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- 27 de março de 2014
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Médicos de Cristo apoiam a campanha de vacinação contra HPV
Os Médicos de Cristo, movimento que reúne médicos e profissionais da saúde cristãos, divulgou uma nota técnica de apoio à campanha do Ministério da Saúde de vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) para prevenção do câncer do colo do útero de adolescentes entre 11 e 13 anos de idade, iniciada no dia 10 de março.
Jornais informam que grupos religiosos (entre eles, evangélicos) têm expressado resistência à campanha de vacinação. Entre os motivos está a opinião de que a vacina não é segura e que incentiva o sexo precoce.
A nota dos Médicos de Cristo ressalta a importância da vacina e diz que ela é fruto de intensas pesquisas científicas. Leia a nota na íntegra a seguir:
***
O Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunização amplia o Calendário Nacional de Vacinação com a introdução da vacina quadrivalente contra o papilomavírus humano (HPV) no SUS, para prevenção do câncer do colo do útero.
O câncer do colo do útero é uma doença grave e pode ser uma ameaça à vida. No Brasil, é a segunda principal causa de morte por câncer em mulheres. Os subtipos HPV 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero em todo o mundo e ambos estão incluídos na vacina quadrivalente contra HPV. O câncer de colo uterino determina um número de anos de vida perdidos que é superior aos determinados pela AIDS, tuberculose ou pelos cânceres de mama, pulmão ou estômago.
A elevada prevalência da infecção é que faz do HPV um problema de grande impacto em saúde pública.
Sendo as vacinas contra o HPV a única forma eficaz de prevenção primária. a vacinação de meninas pré-púberes justifica-se não só por se tratar de um grupo não-infectado pelo HPV, mas também por oferecer o máximo de proteção durante a adolescência, período de maior risco de aquisição e persistência de infecção.
Para que as adolescentes (entre 11 e 13 anos de idade) estejam devidamente protegidas contra o câncer do colo do útero, deverão tomar três doses da vacina contra HPV.
Desde 2006 a ANVISA liberou no Brasil a vacina contra HPV para ser utilizada em mulheres, com idade entre 9 e 26 anos e somente oito anos mais tarde ela é disponibilizada gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde e Escolas Públicas e Privadas, podendo agora beneficiar adolescentes em todo o Brasil, independentemente de sua condição social e econômica. É direito social evidenciado para aqueles que nunca teriam tal oportunidade.
Entendemos que a disponibilização desse recurso é fruto de intensas pesquisas em prol da defesa da vida, uma vez que o câncer de colo do útero manifesta-se a partir da faixa etária de 25 a 29 anos, aumentando seu risco até atingir o pico na faixa etária de 50 a 60 anos, deixando muitas famílias privadas de suas mães, irmãs, tias, avós, além de muitos órfãos.
Cremos que em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência (Cl 2.3) e que aprouve a Ele liberar esse conhecimento para proteção de milhões de adolescentes nos nossos dias.
Médicos de Cristo
Jornais informam que grupos religiosos (entre eles, evangélicos) têm expressado resistência à campanha de vacinação. Entre os motivos está a opinião de que a vacina não é segura e que incentiva o sexo precoce.
A nota dos Médicos de Cristo ressalta a importância da vacina e diz que ela é fruto de intensas pesquisas científicas. Leia a nota na íntegra a seguir:
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O Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunização amplia o Calendário Nacional de Vacinação com a introdução da vacina quadrivalente contra o papilomavírus humano (HPV) no SUS, para prevenção do câncer do colo do útero.
O câncer do colo do útero é uma doença grave e pode ser uma ameaça à vida. No Brasil, é a segunda principal causa de morte por câncer em mulheres. Os subtipos HPV 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero em todo o mundo e ambos estão incluídos na vacina quadrivalente contra HPV. O câncer de colo uterino determina um número de anos de vida perdidos que é superior aos determinados pela AIDS, tuberculose ou pelos cânceres de mama, pulmão ou estômago.
A elevada prevalência da infecção é que faz do HPV um problema de grande impacto em saúde pública.
Sendo as vacinas contra o HPV a única forma eficaz de prevenção primária. a vacinação de meninas pré-púberes justifica-se não só por se tratar de um grupo não-infectado pelo HPV, mas também por oferecer o máximo de proteção durante a adolescência, período de maior risco de aquisição e persistência de infecção.
Para que as adolescentes (entre 11 e 13 anos de idade) estejam devidamente protegidas contra o câncer do colo do útero, deverão tomar três doses da vacina contra HPV.
Desde 2006 a ANVISA liberou no Brasil a vacina contra HPV para ser utilizada em mulheres, com idade entre 9 e 26 anos e somente oito anos mais tarde ela é disponibilizada gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde e Escolas Públicas e Privadas, podendo agora beneficiar adolescentes em todo o Brasil, independentemente de sua condição social e econômica. É direito social evidenciado para aqueles que nunca teriam tal oportunidade.
Entendemos que a disponibilização desse recurso é fruto de intensas pesquisas em prol da defesa da vida, uma vez que o câncer de colo do útero manifesta-se a partir da faixa etária de 25 a 29 anos, aumentando seu risco até atingir o pico na faixa etária de 50 a 60 anos, deixando muitas famílias privadas de suas mães, irmãs, tias, avós, além de muitos órfãos.
Cremos que em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência (Cl 2.3) e que aprouve a Ele liberar esse conhecimento para proteção de milhões de adolescentes nos nossos dias.
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