Opinião
- 31 de julho de 2017
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Marcas de uma igreja acolhedora
Por Jeremias Pereira
Igrejas que se tornam fortes e fazem diferença são acolhedoras. Todas as pessoas são bem-vindas. Todas são chamadas, desafiadas e instruídas no discipulado de Cristo.
O ministério da igreja é planejado, saturado em oração e estruturado para que as pessoas sejam acolhidas. A boa recepção no templo, nos grupos de convivência, na Escola Bíblica e no ministério infantil é apenas um pequeno passo.
O acolhimento continua sendo visto na maneira como cada pessoa é tratada nos diferentes contatos que tem com os irmãos; no fortalecimento dos grupos de comunhão e no modo como os diferentes ministérios servem.
Numa igreja acolhedora haverá sempre essa dinâmica: buscar, receber, integrar, pastorear com amor, demonstrar misericórdia e bondade com o necessitado, treinar e enviar para que outros sejam buscados, integrados. E a dinâmica continua sem sofrer interrupções.
Na igreja acolhedora, as pessoas compreendem o valor da comunhão que envolve: relação íntima do crente com o Cristo e uns com os outros (1Co 19; 2Co 13.13; Fp 2.1; 1Jo 1.3,6-7); compartilhar bens materiais para suprir as necessidades de outros; dividir aquilo que tem em sua própria mesa (2Co 8.4; 9.13; Hb 13.16); participação mútua na obra do evangelho, nas dores e alegria do próximo; participar juntos do pão e das orações (At 4.42); Fp 1.5; 3.10).
Uma igreja que cresce e vive em comunhão promove tais oportunidades entre seus membros, mas a igreja por si só não promove a comunhão. A comunhão verdadeira é obra do Espírito Santo.
A igreja acolhedora valoriza os relacionamentos entre os irmãos, que deve ser desfrutada em pequenos grupos. No grupo pequeno você é conhecido, pode adorar, orar, ser edificado, compartilhar suas experiências, contar seus “causos”, evangelizar seus parentes e amigos, abençoar e ser abençoado. Isso gera saúde, acolhimento, unidade e vida na igreja.
A comunhão implica em investimento financeiro para acudir necessidades e necessitados. Ao ajudar, a pessoa coopera sem esperar nada em troca.
Igrejas acolhedoras crescem de fora para dentro e de dentro para fora. O visitante é recebido e integrado, os de dentro são fortalecidos nos grupos pequenos e na dinâmica da vida da igreja, e assim a igreja cresce em qualidade e quantidade.
Toda pessoa se integra melhor e mais rapidamente quando se envolve com a vida da igreja. Portanto, não fique sozinho. Envolva-se na vida de sua igreja.
Com a sua cooperação e comprometimento; com o amor do Pai, a Graça de Jesus e o Poder do Espírito Santo, seremos uma igreja melhor.
• Jeremias Pereira é pastor da Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte.
Leia mais
Entre dores e amores: comunhão na comunidade
Carisma e Caráter na igreja
O poder do testemunho
A Igreja Autêntica [John Stott]
A Espiritualidade, o Evangelho e a Igreja [Ricardo Barbosa de Sousa]
Foto ilustrativa: Designed by Freepik
Igrejas que se tornam fortes e fazem diferença são acolhedoras. Todas as pessoas são bem-vindas. Todas são chamadas, desafiadas e instruídas no discipulado de Cristo.
O ministério da igreja é planejado, saturado em oração e estruturado para que as pessoas sejam acolhidas. A boa recepção no templo, nos grupos de convivência, na Escola Bíblica e no ministério infantil é apenas um pequeno passo.
O acolhimento continua sendo visto na maneira como cada pessoa é tratada nos diferentes contatos que tem com os irmãos; no fortalecimento dos grupos de comunhão e no modo como os diferentes ministérios servem.
Numa igreja acolhedora haverá sempre essa dinâmica: buscar, receber, integrar, pastorear com amor, demonstrar misericórdia e bondade com o necessitado, treinar e enviar para que outros sejam buscados, integrados. E a dinâmica continua sem sofrer interrupções.
Na igreja acolhedora, as pessoas compreendem o valor da comunhão que envolve: relação íntima do crente com o Cristo e uns com os outros (1Co 19; 2Co 13.13; Fp 2.1; 1Jo 1.3,6-7); compartilhar bens materiais para suprir as necessidades de outros; dividir aquilo que tem em sua própria mesa (2Co 8.4; 9.13; Hb 13.16); participação mútua na obra do evangelho, nas dores e alegria do próximo; participar juntos do pão e das orações (At 4.42); Fp 1.5; 3.10).
Uma igreja que cresce e vive em comunhão promove tais oportunidades entre seus membros, mas a igreja por si só não promove a comunhão. A comunhão verdadeira é obra do Espírito Santo.
A igreja acolhedora valoriza os relacionamentos entre os irmãos, que deve ser desfrutada em pequenos grupos. No grupo pequeno você é conhecido, pode adorar, orar, ser edificado, compartilhar suas experiências, contar seus “causos”, evangelizar seus parentes e amigos, abençoar e ser abençoado. Isso gera saúde, acolhimento, unidade e vida na igreja.
A comunhão implica em investimento financeiro para acudir necessidades e necessitados. Ao ajudar, a pessoa coopera sem esperar nada em troca.
Igrejas acolhedoras crescem de fora para dentro e de dentro para fora. O visitante é recebido e integrado, os de dentro são fortalecidos nos grupos pequenos e na dinâmica da vida da igreja, e assim a igreja cresce em qualidade e quantidade.
Toda pessoa se integra melhor e mais rapidamente quando se envolve com a vida da igreja. Portanto, não fique sozinho. Envolva-se na vida de sua igreja.
Com a sua cooperação e comprometimento; com o amor do Pai, a Graça de Jesus e o Poder do Espírito Santo, seremos uma igreja melhor.
• Jeremias Pereira é pastor da Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte.
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A Espiritualidade, o Evangelho e a Igreja [Ricardo Barbosa de Sousa]
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