Opinião
- 04 de julho de 2013
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Manifesto sobre as manifestações
1. Como cidadãos brasileiros, profissionais liberais e cristãos comprometidos com uma sociedade justa, livre, constitucional e democrática afirmamos nossa solidariedade às reinvindicações sobre transporte, saúde e politicas governamentais defendidas pelas presentes demonstrações de protesto.
2. Afirmamos nossa admiração pelos jovens e adultos que corajosamente protestam contra as injustiças, corrupção e falta de transparência do sistema politico governamental.
3. Afirmamos que o conceito de liberdade pressupõe a observância de uma lei moral, comum e objetiva que envolve ambos governantes e governados.
4. Afirmamos que quando existe subjetivismo ou rejeição destes valores morais a sociedade como um todo sofre. A rejeição destes princípios básicos gera caos e é completamente incompatível com a democracia.
5. Governantes e governados são semelhantes, mas somente quando estão sujeitos a mesma lei moral e comum.
6. Reconhecemos que quando esta lei é infringida o “etos” da sociedade leva ao desenvolvimento de governantes e cidadãos que demandam direitos que infringem a liberdade alheia.
7. Dessa forma, afirmamos a nossa total repulsa tanto aos atos de injustiça, irresponsabilidade gerencial e política, como aos atos de vandalismo.
8. Não podemos esquecer que, escondido no coração desta luta pela liberdade e reivindicações, pode existir muitas vezes um ódio profundo e desrespeito aos bens e liberdade de outrem, assim como certamente a falta de transparência governamental é uma agressão ao povo trabalhador e ordeiro.
9. Conclamamos a necessidade da defesa da democracia baseada no fato de que o homem é um ser imperfeito, limitado e caído. Muitos são democratas porque acreditam que o homem é sábio e bom e que merece uma participação no governo. O perigo da defesa da democracia nestas bases é que isto não é verdade. A verdadeira razão para a democracia é justamente o oposto. A humanidade é tão limitada e imperfeita que nenhum pessoa, partido politico ou grupo de interesse pode ser confiado com poder total e sem controle sob uma comunidade/sociedade.
10. Portanto, é primordial que os instrumentos formais e éticos do processo democrático sejam respeitados. Somos todos, individual e coletivamente responsáveis na luta contra as injustiças governamentais e pela defesa da liberdade e princípios democráticos.
Atenciosamente em oração,
______________________
Paulo e Adriana Ribeiro são casados. Paulo é professor visitante do Departamento de Energia Elétrica da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG).
2. Afirmamos nossa admiração pelos jovens e adultos que corajosamente protestam contra as injustiças, corrupção e falta de transparência do sistema politico governamental.
3. Afirmamos que o conceito de liberdade pressupõe a observância de uma lei moral, comum e objetiva que envolve ambos governantes e governados.
4. Afirmamos que quando existe subjetivismo ou rejeição destes valores morais a sociedade como um todo sofre. A rejeição destes princípios básicos gera caos e é completamente incompatível com a democracia.
5. Governantes e governados são semelhantes, mas somente quando estão sujeitos a mesma lei moral e comum.
6. Reconhecemos que quando esta lei é infringida o “etos” da sociedade leva ao desenvolvimento de governantes e cidadãos que demandam direitos que infringem a liberdade alheia.
7. Dessa forma, afirmamos a nossa total repulsa tanto aos atos de injustiça, irresponsabilidade gerencial e política, como aos atos de vandalismo.
8. Não podemos esquecer que, escondido no coração desta luta pela liberdade e reivindicações, pode existir muitas vezes um ódio profundo e desrespeito aos bens e liberdade de outrem, assim como certamente a falta de transparência governamental é uma agressão ao povo trabalhador e ordeiro.
9. Conclamamos a necessidade da defesa da democracia baseada no fato de que o homem é um ser imperfeito, limitado e caído. Muitos são democratas porque acreditam que o homem é sábio e bom e que merece uma participação no governo. O perigo da defesa da democracia nestas bases é que isto não é verdade. A verdadeira razão para a democracia é justamente o oposto. A humanidade é tão limitada e imperfeita que nenhum pessoa, partido politico ou grupo de interesse pode ser confiado com poder total e sem controle sob uma comunidade/sociedade.
10. Portanto, é primordial que os instrumentos formais e éticos do processo democrático sejam respeitados. Somos todos, individual e coletivamente responsáveis na luta contra as injustiças governamentais e pela defesa da liberdade e princípios democráticos.
Atenciosamente em oração,
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Paulo e Adriana Ribeiro são casados. Paulo é professor visitante do Departamento de Energia Elétrica da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG).
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