Opinião
- 16 de janeiro de 2009
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Mais amor por Deus, lugares, histórias e gente
Jorge Camargo
Lembro-me com carinho o dia em que comprei o, então, LP de Ivan Lins “Novo Tempo”. Eu e o Marinho, na época garotos de 17 anos, ouvimos horas a fio, estupefatos, as harmonias e melodias de um de nossos maiores compositores. (O Marinho é, há vários anos, contrabaixista profissional e professor de música. Penso que isso se deve ao som do disco do Ivan, entre outros).
Semana passada, sentado diante da TV, assisti (acho que pela décima vez) trechos de um dos mais recentes DVDs do Ivan: “Cantando Histórias”. Matei saudades de algumas faixas do “Novo Tempo”, maravilhosamente re-arranjadas, fazendo valer o velho ditado: “vinho bom, quanto mais velho melhor”.
Ivan fecha o show com um de seus grandes sucessos, “Meu País”. Arrebatador.
Dentre as muitas qualidades que observo em sua obra, Ivan Lins se mostra um artista apaixonado por sua pátria. Isso é uma qualidade rara em artistas e cidadãos brasileiros, a despeito de sua formação religiosa (o que é um contra-senso). Os que supostamente amam a Deus deveriam amar a sua criação e, particularmente, o contexto geográfico e cultural no qual estão inseridos...
Já notara essa paixão em vários outros momentos de sua carreira, particularmente em sua versão magistral do “Hino à Bandeira”, ainda na década de 80.
Reconhecido mundialmente como compositor de melodias maravilhosas, Ivan declara de maneira explícita o amor que sente pela sua terra natal. E ele poderia, como poucos, dar-se ao luxo de viver longe dela.
Sua emoção e coragem ao declarar essa paixão de modo tão explícito têm me inspirado e desafiado a ver nosso país com outros olhos e, acima de tudo, a lutar para que o Brasil faça jus ao amor que seus filhos (ilustres ou não) nutrem por ele.
Eis aí um bom desafio para 2009. Mais amor por Deus, lugares, histórias e gente.
Lembro-me com carinho o dia em que comprei o, então, LP de Ivan Lins “Novo Tempo”. Eu e o Marinho, na época garotos de 17 anos, ouvimos horas a fio, estupefatos, as harmonias e melodias de um de nossos maiores compositores. (O Marinho é, há vários anos, contrabaixista profissional e professor de música. Penso que isso se deve ao som do disco do Ivan, entre outros).
Semana passada, sentado diante da TV, assisti (acho que pela décima vez) trechos de um dos mais recentes DVDs do Ivan: “Cantando Histórias”. Matei saudades de algumas faixas do “Novo Tempo”, maravilhosamente re-arranjadas, fazendo valer o velho ditado: “vinho bom, quanto mais velho melhor”.
Ivan fecha o show com um de seus grandes sucessos, “Meu País”. Arrebatador.
Dentre as muitas qualidades que observo em sua obra, Ivan Lins se mostra um artista apaixonado por sua pátria. Isso é uma qualidade rara em artistas e cidadãos brasileiros, a despeito de sua formação religiosa (o que é um contra-senso). Os que supostamente amam a Deus deveriam amar a sua criação e, particularmente, o contexto geográfico e cultural no qual estão inseridos...
Já notara essa paixão em vários outros momentos de sua carreira, particularmente em sua versão magistral do “Hino à Bandeira”, ainda na década de 80.
Reconhecido mundialmente como compositor de melodias maravilhosas, Ivan declara de maneira explícita o amor que sente pela sua terra natal. E ele poderia, como poucos, dar-se ao luxo de viver longe dela.
Sua emoção e coragem ao declarar essa paixão de modo tão explícito têm me inspirado e desafiado a ver nosso país com outros olhos e, acima de tudo, a lutar para que o Brasil faça jus ao amor que seus filhos (ilustres ou não) nutrem por ele.
Eis aí um bom desafio para 2009. Mais amor por Deus, lugares, histórias e gente.
Mestre em ciências da religião, é intérprete, compositor, músico, poeta e tradutor.
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