Prateleira
- 05 de abril de 2007
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Louco é quem me diz?
"Acabei de fazer uma grande descoberta. O Todo-Poderoso teve dois filhos. Jesus Cristo foi o primeiro; eu sou o segundo”. É assim que John Stott abre o terceiro capítulo do seu Cristianismo Básico. Claro, a “descoberta” não é do autor. Trata-se de uma das cartas recebidas por ele, enviada de um conhecido hospital para doentes mentais da Inglaterra.
Talvez, como afirma Stott, “uma certa ingenuidade em Jesus” é, digamos, a porta aberta para os loucos, e outros nem tanto, se arvorarem como filhos, herdeiros e até mesmo legítimos representantes do Filho do Homem. E a Páscoa não pode ser comemorada se não sabemos por que ou por quem a celebramos. Aliás, qualquer coisa que tenha aspecto institucional é objeto de rejeição. A igreja, os ritos, o envergonhado sinal da cruz e, quase caindo em desuso, até mesmo a Semana Santa.
É bom voltar ao começo. Às bases do cristianismo. Nas palavras do autor inglês, “Não é possível sustentar que as afirmações do carpinteiro de Nazaré são invenção ou exagero dos autores dos evangelhos [...]. Jesus não aparentava nenhuma anormalidade, o que seria de se esperar em uma pessoa perturbada. Seu caráter sustenta suas declarações [...]. Não o vemos como Deus disfarçado de homem, nem como um homem com qualidades divinas, mas como homem e Deus. Jesus foi uma pessoa histórica, com duas naturezas distintas e perfeitas, a divina e a humana. Só assim ele pode ser digno não apenas de nossa admiração, mas também de nossa adoração.”
Vale a pena ler e reler Cristianismo Básico, um clássico traduzido em muitas línguas, incluindo chinês, japonês, russo e coreano, cujo autor foi indicado pela revista “Time” como uma das personalidades mais influentes do mundo.
Leia o que Ultimato publicou sobre o assunto
• O Jesus do evangelho não é martir, edição n. 263
• Não estamos de luto, edição n. 287
Leia o livro
• Cristianismo Básico, John Stott
• A Pessoa Mais importante do Mundo, Elben César
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Talvez, como afirma Stott, “uma certa ingenuidade em Jesus” é, digamos, a porta aberta para os loucos, e outros nem tanto, se arvorarem como filhos, herdeiros e até mesmo legítimos representantes do Filho do Homem. E a Páscoa não pode ser comemorada se não sabemos por que ou por quem a celebramos. Aliás, qualquer coisa que tenha aspecto institucional é objeto de rejeição. A igreja, os ritos, o envergonhado sinal da cruz e, quase caindo em desuso, até mesmo a Semana Santa.
É bom voltar ao começo. Às bases do cristianismo. Nas palavras do autor inglês, “Não é possível sustentar que as afirmações do carpinteiro de Nazaré são invenção ou exagero dos autores dos evangelhos [...]. Jesus não aparentava nenhuma anormalidade, o que seria de se esperar em uma pessoa perturbada. Seu caráter sustenta suas declarações [...]. Não o vemos como Deus disfarçado de homem, nem como um homem com qualidades divinas, mas como homem e Deus. Jesus foi uma pessoa histórica, com duas naturezas distintas e perfeitas, a divina e a humana. Só assim ele pode ser digno não apenas de nossa admiração, mas também de nossa adoração.”
Vale a pena ler e reler Cristianismo Básico, um clássico traduzido em muitas línguas, incluindo chinês, japonês, russo e coreano, cujo autor foi indicado pela revista “Time” como uma das personalidades mais influentes do mundo.
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