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- 18 de janeiro de 2019
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Lista Mundial de Perseguição de 2019: a fé cristã ameaçada
Por Marcelo Santos
A Missão Portas Abertas divulgou, na última quarta (16), a Lista Mundial de Perseguição 2019. Trata-se do mais acurado levantamento sobre dados de violências vividos por cristão, ao redor do mundo, realizado desde 1993. Os dados da última lista compreenderam o período de 1 de novembro de 2017 até 31 de outubro de 2018 e identificam e pontuam a violência em por cinco áreas (chamadas de esferas): Vida privada, família, comunidade, nação e igreja.
Numa cerimônia ocorrida na sede da instituição em São Paulo (SP), o secretário geral de Portas Abertas no Brasil, Marco Cruz, comentou sobre as mudanças no ranking de 50 países deste ano e as principais razões para a perseguição religiosa aos cristãos. A lista traz, nas cinco primeiras colocações, Coréia do Norte, Afeganistão, Somália, Líbia e Paquistão. “Tivemos a chegada da Rússia na lista que, pela primeira vez desde 2011, aparece na lista dos 50 países”. A presença da nação como uma das que mais perseguem cristãos se deve, em especial, a expulsão dos Testemunhas de Jeová em 2017, grupo religioso muito ativo, com 395 congregações. O confisco dos templos e propriedades e a proibição das atividades no país sinalizam que há uma chance de que cristãos não pertencentes à Igreja Ortodoxa Russa sejam afetados também.
Além da Rússia, a América Latina possui dois representantes entre os top 50: México (39) e Colômbia (47). “Nestes países, longe das capitais, há uma perseguição imposta pelo narcotráfico e por tradições religiosas, como em Chiapas, onde algumas localidades proíbem a pregação do Evangelho”.
Marco ressalta que, no entanto, o grande motor de perseguição foi o crescimento do fundamentalismo islâmico no Norte da África e o ultranacionalismo, como em regimes ditatoriais. “A pobreza e falta de oportunidades aliciam jovens ao extremismo religioso e à perseguição”, observa.
Recrudescimento da violência – A lista traz o alarmante dado de que a violência tem aumentado contra os seguidores de Jesus. Na Lista de 2017, enquanto o número de cristãos mortos por motivos relacionados à fé foram de 1.207, na de 2018 saltou para 3.066 e na atual, de 2019, chega a 4.305 vítimas fatais. Da mesma forma, enquanto em 2017 houveram 1329 ataques às igrejas e outros edifícios cristãos, em 2018 o número recuou para 793 e depois saltou exponencialmente, na de 2019, para 1.847. Atualmente há 3.150 cristãos detidos sem julgamento, aprisionados, sentenciados e presos devido, exclusivamente, à sua fé em Cristo.
O país que mais contribuiu com a onda de violência foi a Nigéria, com 3.731 assassinatos e 569 ataques à prédios cristãos. Por lá, grupos extremistas islâmicos como o grupo Boko Haram promovem ataques violentos.
Para chegar aos números, Portas Abertas possui observadores em cada um dos países que trazem relatos de campo. “A gente está nesses lugares bem antes que qualquer exposição midiática, durante toda a exposição e depois que a mídia vai embora. A gente permanece com os cristãos perseguidos”, explica o secretário geral Marco Cruz. Afinal, explica ele, a “perseguição só existe por um motivo. Só existe por causa de Jesus”.
> Confira a lista atualizada dos países onde mais se perseguem cristãos ao redor do mundo.
A Missão Portas Abertas divulgou, na última quarta (16), a Lista Mundial de Perseguição 2019. Trata-se do mais acurado levantamento sobre dados de violências vividos por cristão, ao redor do mundo, realizado desde 1993. Os dados da última lista compreenderam o período de 1 de novembro de 2017 até 31 de outubro de 2018 e identificam e pontuam a violência em por cinco áreas (chamadas de esferas): Vida privada, família, comunidade, nação e igreja.
Numa cerimônia ocorrida na sede da instituição em São Paulo (SP), o secretário geral de Portas Abertas no Brasil, Marco Cruz, comentou sobre as mudanças no ranking de 50 países deste ano e as principais razões para a perseguição religiosa aos cristãos. A lista traz, nas cinco primeiras colocações, Coréia do Norte, Afeganistão, Somália, Líbia e Paquistão. “Tivemos a chegada da Rússia na lista que, pela primeira vez desde 2011, aparece na lista dos 50 países”. A presença da nação como uma das que mais perseguem cristãos se deve, em especial, a expulsão dos Testemunhas de Jeová em 2017, grupo religioso muito ativo, com 395 congregações. O confisco dos templos e propriedades e a proibição das atividades no país sinalizam que há uma chance de que cristãos não pertencentes à Igreja Ortodoxa Russa sejam afetados também.
Além da Rússia, a América Latina possui dois representantes entre os top 50: México (39) e Colômbia (47). “Nestes países, longe das capitais, há uma perseguição imposta pelo narcotráfico e por tradições religiosas, como em Chiapas, onde algumas localidades proíbem a pregação do Evangelho”.
Marco ressalta que, no entanto, o grande motor de perseguição foi o crescimento do fundamentalismo islâmico no Norte da África e o ultranacionalismo, como em regimes ditatoriais. “A pobreza e falta de oportunidades aliciam jovens ao extremismo religioso e à perseguição”, observa.
Recrudescimento da violência – A lista traz o alarmante dado de que a violência tem aumentado contra os seguidores de Jesus. Na Lista de 2017, enquanto o número de cristãos mortos por motivos relacionados à fé foram de 1.207, na de 2018 saltou para 3.066 e na atual, de 2019, chega a 4.305 vítimas fatais. Da mesma forma, enquanto em 2017 houveram 1329 ataques às igrejas e outros edifícios cristãos, em 2018 o número recuou para 793 e depois saltou exponencialmente, na de 2019, para 1.847. Atualmente há 3.150 cristãos detidos sem julgamento, aprisionados, sentenciados e presos devido, exclusivamente, à sua fé em Cristo.
O país que mais contribuiu com a onda de violência foi a Nigéria, com 3.731 assassinatos e 569 ataques à prédios cristãos. Por lá, grupos extremistas islâmicos como o grupo Boko Haram promovem ataques violentos.
Para chegar aos números, Portas Abertas possui observadores em cada um dos países que trazem relatos de campo. “A gente está nesses lugares bem antes que qualquer exposição midiática, durante toda a exposição e depois que a mídia vai embora. A gente permanece com os cristãos perseguidos”, explica o secretário geral Marco Cruz. Afinal, explica ele, a “perseguição só existe por um motivo. Só existe por causa de Jesus”.
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