Opinião
- 14 de fevereiro de 2011
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Lá se vai Ronaldo
Lá se vai Ronaldo, o Fenômeno do futebol brasileiro. Lá se vai pouco depois de uma derrota do seu time. Lá se vai porque não dá mais espetáculo. A sociedade é implacavelmente furiosa contra quem não lhe dá os resultados esperados.
Lá se vai Ronaldo, o nosso artilheiro das Copas, porque agora a imaginação do seu drible não desce mais até suas pernas. A mente pode querer, mas o corpo não deseja. E no esporte, o corpo é soberano.
Lá se vai Ronaldo, esse que sabe como são efêmeras as glórias. Quem aplaude é quem vaia. Quem chama é quem despede. O resto é ilusão.
La se vai Ronaldo, certo que, não podendo fazer o que sempre fez, pode fazer o que ainda não fez.
Como Ronaldo, quantas vezes somos expulsos do circo, porque não domamos mais um leão por dia.
Como Ronaldo, precisamos saber que há tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou, tempo de dançar e tempo de chorar, tempo de abraçar e tempo de se conter. Só permanece para sempre o que Deus faz. (Eclesiastes 3)
Como Ronaldo, precisamos saber que nossa vida não acaba quando acaba aquilo que sabemos fazer. Podemos começar de novo, quando a bola fica para trás.
Se precisamos começar de novo, devemos começar de novo.
Alcançamos alguns alvos, mas outros ainda são possíveis.
*Publicado originalmente no site do autor, www.prazerdapalavra.com.br
• Israel Belo de Azevedo possui graduação em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, graduação em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, especialização em História pela Universidade Federal Fluminense, mestrado em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, doutorado em Filosofia pela Universidade Gama Filho. Atualmente é professor titular da Faculdade Batista do Rio de Janeiro.
Lá se vai Ronaldo, o nosso artilheiro das Copas, porque agora a imaginação do seu drible não desce mais até suas pernas. A mente pode querer, mas o corpo não deseja. E no esporte, o corpo é soberano.
Lá se vai Ronaldo, esse que sabe como são efêmeras as glórias. Quem aplaude é quem vaia. Quem chama é quem despede. O resto é ilusão.
La se vai Ronaldo, certo que, não podendo fazer o que sempre fez, pode fazer o que ainda não fez.
Como Ronaldo, quantas vezes somos expulsos do circo, porque não domamos mais um leão por dia.
Como Ronaldo, precisamos saber que há tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou, tempo de dançar e tempo de chorar, tempo de abraçar e tempo de se conter. Só permanece para sempre o que Deus faz. (Eclesiastes 3)
Como Ronaldo, precisamos saber que nossa vida não acaba quando acaba aquilo que sabemos fazer. Podemos começar de novo, quando a bola fica para trás.
Se precisamos começar de novo, devemos começar de novo.
Alcançamos alguns alvos, mas outros ainda são possíveis.
*Publicado originalmente no site do autor, www.prazerdapalavra.com.br
• Israel Belo de Azevedo possui graduação em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, graduação em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, especialização em História pela Universidade Federal Fluminense, mestrado em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, doutorado em Filosofia pela Universidade Gama Filho. Atualmente é professor titular da Faculdade Batista do Rio de Janeiro.
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