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Os Gideões Internacionais: 125 anos fazendo a vontade de Deus
Por Ariane Gomes
Os Gideões Internacionais é uma associação cristã evangélica, sem fins lucrativos dedicada à distribuição de Bíblias e de Novos Testamentos.
A associação foi fundada em 1º de julho de 1899 em Wisconsin, Estados Unidos, por Samuel E. Hill, John H. Nicholson e William J. Knights, com o propósito de fazer a vontade de Deus em qualquer tempo, em qualquer lugar e da maneira como o Espírito Santo o guiar.
A escolha do nome tem a ver com Gideão, filho de Joás, cuja história está registrada no livro de Juízes. Filho de uma pequena família, Gideão tornou-se um notável líder das tribos do Norte, disposto a fazer sempre a vontade de Deus, independente do seu próprio ponto de vista. Humildade, fé e obediência eram os traços de seu caráter.
Considerando a atividade comercial de seus fundadores e as viagens que faziam, inicialmente, a principal atividade dos Gideões foi a de colocar uma Bíblia na mesa de recepção de cada hotel por onde passassem, oferecendo aos hóspedes a oportunidade de emprestá-la, caso desejassem.
Em 1908, os Gideões passaram a deixar uma Bíblia à disposição dos hóspedes em cada quarto. Pouco tempo depois, ganharam o apoio de igrejas na provisão de recursos para a compra de Bíblias e foi assim que o ministério de Os Gideões veio a existir como um “braço estendido” da igreja.
Atualmente, os quase trezentos mil membros de Os Gideões Internacionais estão presentes em duzentos países e territórios, e distribuem anualmente mais de setenta milhões de Bíblias em 109 línguas. Ao longo de sua história, a associação já distribuiu 2,5 bilhões de porções das Escrituras em todo o mundo.
Nestes 125 anos, o trabalho da associação se ampliou alcançando estudantes do ensino fundamental à universidade, presidiários, funcionários das forças militares e policiais, bombeiros e profissionais da área da saúde.
O primeiro campo de Os Gideões Internacionais no Brasil foi instalado em janeiro de 1958, em Belo Horizonte, MG, sendo um dos participantes José Ramos Vilas Boas, um agrimensor e professor universitário.
O Escritório Nacional foi instalado em 1977 na cidade de Campinas, SP, e, no mesmo ano, na 1ª Convenção Nacional foi eleito o Gabinete Nacional: Gunther Kuhnrich como presidente, Josué Sylvestre, vice-presidente, Bonfim Raimundo de Aguiar, tesoureiro, Ariovaldo Ferraz de Arruda, capelão, e Antônio Alvim como secretário nacional.
A experiência de Os Gideões testifica que junto com a distribuição das Escrituras a igreja tem sido beneficiada pelo fortalecimento, treinamento e encorajamento dos crentes à evangelização. Muitas vezes, a distribuição de Bíblias se dá face a face e gideões e auxiliares (esposas de gideões) têm a oportunidade de falar da Palavra de Deus e apresentar Jesus como Salvador e Senhor.
Com permissão de Os Gideões Internacionais, reproduzimos a seguir três dos muitos testemunhos de encontro com as Escrituras e com o Deus das Escrituras publicado no site Os Gideões Internacionais.
Nesse pequeno livro tem algo precioso
Aos 19 anos, eu me encontrava preso, acusado de vários delitos. Estive 40 dias hospitalizado, com dois tiros no corpo e não sabia se iria sobreviver. A polícia estava com raiva de mim, por causa da quadrilha que eu participava; todos fugiram. Ali, no leito de enfermidade, eu recebi um Novo Testamento. Quando voltei ao presídio, passei na revista e só me deixaram levar aquele Livrinho. Ao entrar na cela, me deparei com um preso que conhecia o Evangelho. Ele olhou para mim com o Novo Testamento na mão e me disse: “Hoje à noite nós iremos orar, a sociedade nos desprezou por causa do que fizemos, nos veem como um lixo, eu como traficante e você como um assaltante de banco; mas eu quero te dizer uma coisa: “Nesse pequeno livro, mas poderoso em conteúdo, tem algo precioso que pode trazer uma diferença nas nossas vidas!”.
Jesus foi trabalhado no meu coração por meio daquele Novo Testamento. Eu orei a Deus dizendo: “Senhor, se é do Seu desejo que eu fique aqui, amém; mas, senão, abre as portas, me tira daqui porque eu quero ser exemplo para muitos jovens que vivem nesta situação, pois o Senhor transformou minha vida”.
Um tempo depois eu fui para o regime semiaberto e passei seis anos ao lado do pastor daquele presídio, compartilhando aquela Palavra com outros. Ali, mais de 2 mil almas receberam a Cristo! Hoje eu posso dizer: “eu e minha casa servimos ao Senhor.”
Horácio J. S. M.
Inusitado interesse
Eu era um jovem muito inquieto e gostava de bagunçar. Sempre que a Igreja Evangélica – próximo a escola onde eu estudava – era pintada, eu reunia os colegas para enlamear as paredes.
Eu dizia que preferia ir para o inferno do que ser crente. Um dia, um amigo chamou a minha atenção, dizendo que Deus poderia repreender-me, falando até por sonhos. Fiquei pensativo e acabei sonhando mesmo que Deus me repreendia.
Foi quando apareceram Os Gideões Internacionais distribuindo o Novo Testamento na Escola que eu estudava. A minha vida estava muito conturbada; vivia sem paz, ao ponto de tentar o suicídio por três vezes; mas Deus me livrou.
Recebendo o NT passei a lê-lo com inusitado interesse. Durante o intervalo das aulas, procurava um lugar tranquilo para ler a Palavra de Deus ao invés de bagunçar como de costume.
Em junho de 1986, eu aceitei a Jesus Cristo como meu Salvador Pessoal. Atualmente sou membro de uma igreja evangélica João Pessoa, PB.
Antônio G.
Alguém bateu à porta
Logo após o nascimento da minha filha, ela precisou voltar para o hospital. Seus pulmões estavam pretos pelo uso de entorpecentes por mim e pela mãe. Depois de alguns dias internada, o médico me disse que não podia fazer mais nada. Chorei muito. Fiquei naquele hospital o dia todo sem falar com ninguém. Estava decepcionado com as minhas divindades, então, disse a eles: “Se vocês não podem ou não conseguem me ajudar dando saúde à minha filha, então deem licença para quem pode, se é que existe em algum lugar, alguém que possa me ajudar!”
Meia hora depois, alguém bateu à porta perguntando se podia entrar. Era um homem muito educado que me disse: “Posso falar de Alguém que pode lhe ajudar?” Eu concordei e ele me ofereceu um Novo Testamento. Falou do poder, do amor e do perdão de Jesus Cristo. Ele trouxe calma e paz ao meu coração. Disse para que eu lesse o livro do Apocalipse e foi saindo do quarto. Eu perguntei: “Qual é o seu nome?”, ele me respondeu: “Eu sou um Gideão” e foi embora. Comecei a ler o NT e fiquei com medo dos animais figurativos do Apocalipse.
No final daquele dia, o médico me disse que nem ele nem ninguém poderiam fazer mais nada e me autorizou a sair com a criança. Saí do hospital com minha filha nos braços, totalmente sem sinais de melhora. Desci a Avenida Prainha com o Novo Testamento na mão e, ao passar em frente a uma igreja, ouvi o pastor falando alto: “Vai nesta tua força Gideão, vai Gideão!”. Pensei: “Aquele tal Gideão está aí!” e entrei. Olhei nas fileiras dos bancos para ver o Gideão e não o via. Cheguei até o púlpito, onde estava o pastor e ele me perguntou o que eu desejava. Eu disse que queria que Jesus Cristo curasse minha filha. O pastor orou e meia hora após ela estava chorando… Minha filha reviveu! Nunca mais saí da presença do Senhor.
Obrigado, “Gideão”!
Waldek L. D.
REVISTA ULTIMATO | OS DESAFIOS ÉTICOS DAS NOVAS TECNOLOGIAS
O avanço da tecnologia nas últimas décadas é maior do que em qualquer outra época da história. Tal aumento se dá em muitas frentes e, mais significativo, confere um caráter tecnológico à vida contemporânea.
Quais são os desafios trazidos por esse avanço? A ética cristã é suficiente para responder aos aspectos relacionados às novas tecnologias? Como a igreja pode atuar nesse cenário tão desafiador?
É disso que trata a matéria de capa da edição 407 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» Bíblia – O livro para hoje, John Stott
» Encontrando a Palavra de Deus, por José Cambraia
» A Bíblia não erra. Os leitores nem tanto, edição 399 de Ultimato
Os Gideões Internacionais é uma associação cristã evangélica, sem fins lucrativos dedicada à distribuição de Bíblias e de Novos Testamentos.
A associação foi fundada em 1º de julho de 1899 em Wisconsin, Estados Unidos, por Samuel E. Hill, John H. Nicholson e William J. Knights, com o propósito de fazer a vontade de Deus em qualquer tempo, em qualquer lugar e da maneira como o Espírito Santo o guiar.
A escolha do nome tem a ver com Gideão, filho de Joás, cuja história está registrada no livro de Juízes. Filho de uma pequena família, Gideão tornou-se um notável líder das tribos do Norte, disposto a fazer sempre a vontade de Deus, independente do seu próprio ponto de vista. Humildade, fé e obediência eram os traços de seu caráter.
Considerando a atividade comercial de seus fundadores e as viagens que faziam, inicialmente, a principal atividade dos Gideões foi a de colocar uma Bíblia na mesa de recepção de cada hotel por onde passassem, oferecendo aos hóspedes a oportunidade de emprestá-la, caso desejassem.
Em 1908, os Gideões passaram a deixar uma Bíblia à disposição dos hóspedes em cada quarto. Pouco tempo depois, ganharam o apoio de igrejas na provisão de recursos para a compra de Bíblias e foi assim que o ministério de Os Gideões veio a existir como um “braço estendido” da igreja.
Atualmente, os quase trezentos mil membros de Os Gideões Internacionais estão presentes em duzentos países e territórios, e distribuem anualmente mais de setenta milhões de Bíblias em 109 línguas. Ao longo de sua história, a associação já distribuiu 2,5 bilhões de porções das Escrituras em todo o mundo.
Nestes 125 anos, o trabalho da associação se ampliou alcançando estudantes do ensino fundamental à universidade, presidiários, funcionários das forças militares e policiais, bombeiros e profissionais da área da saúde.
O primeiro campo de Os Gideões Internacionais no Brasil foi instalado em janeiro de 1958, em Belo Horizonte, MG, sendo um dos participantes José Ramos Vilas Boas, um agrimensor e professor universitário.
O Escritório Nacional foi instalado em 1977 na cidade de Campinas, SP, e, no mesmo ano, na 1ª Convenção Nacional foi eleito o Gabinete Nacional: Gunther Kuhnrich como presidente, Josué Sylvestre, vice-presidente, Bonfim Raimundo de Aguiar, tesoureiro, Ariovaldo Ferraz de Arruda, capelão, e Antônio Alvim como secretário nacional.
A experiência de Os Gideões testifica que junto com a distribuição das Escrituras a igreja tem sido beneficiada pelo fortalecimento, treinamento e encorajamento dos crentes à evangelização. Muitas vezes, a distribuição de Bíblias se dá face a face e gideões e auxiliares (esposas de gideões) têm a oportunidade de falar da Palavra de Deus e apresentar Jesus como Salvador e Senhor.
Com permissão de Os Gideões Internacionais, reproduzimos a seguir três dos muitos testemunhos de encontro com as Escrituras e com o Deus das Escrituras publicado no site Os Gideões Internacionais.
Nesse pequeno livro tem algo precioso
Aos 19 anos, eu me encontrava preso, acusado de vários delitos. Estive 40 dias hospitalizado, com dois tiros no corpo e não sabia se iria sobreviver. A polícia estava com raiva de mim, por causa da quadrilha que eu participava; todos fugiram. Ali, no leito de enfermidade, eu recebi um Novo Testamento. Quando voltei ao presídio, passei na revista e só me deixaram levar aquele Livrinho. Ao entrar na cela, me deparei com um preso que conhecia o Evangelho. Ele olhou para mim com o Novo Testamento na mão e me disse: “Hoje à noite nós iremos orar, a sociedade nos desprezou por causa do que fizemos, nos veem como um lixo, eu como traficante e você como um assaltante de banco; mas eu quero te dizer uma coisa: “Nesse pequeno livro, mas poderoso em conteúdo, tem algo precioso que pode trazer uma diferença nas nossas vidas!”.
Jesus foi trabalhado no meu coração por meio daquele Novo Testamento. Eu orei a Deus dizendo: “Senhor, se é do Seu desejo que eu fique aqui, amém; mas, senão, abre as portas, me tira daqui porque eu quero ser exemplo para muitos jovens que vivem nesta situação, pois o Senhor transformou minha vida”.
Um tempo depois eu fui para o regime semiaberto e passei seis anos ao lado do pastor daquele presídio, compartilhando aquela Palavra com outros. Ali, mais de 2 mil almas receberam a Cristo! Hoje eu posso dizer: “eu e minha casa servimos ao Senhor.”
Horácio J. S. M.
Inusitado interesse
Eu era um jovem muito inquieto e gostava de bagunçar. Sempre que a Igreja Evangélica – próximo a escola onde eu estudava – era pintada, eu reunia os colegas para enlamear as paredes.
Eu dizia que preferia ir para o inferno do que ser crente. Um dia, um amigo chamou a minha atenção, dizendo que Deus poderia repreender-me, falando até por sonhos. Fiquei pensativo e acabei sonhando mesmo que Deus me repreendia.
Foi quando apareceram Os Gideões Internacionais distribuindo o Novo Testamento na Escola que eu estudava. A minha vida estava muito conturbada; vivia sem paz, ao ponto de tentar o suicídio por três vezes; mas Deus me livrou.
Recebendo o NT passei a lê-lo com inusitado interesse. Durante o intervalo das aulas, procurava um lugar tranquilo para ler a Palavra de Deus ao invés de bagunçar como de costume.
Em junho de 1986, eu aceitei a Jesus Cristo como meu Salvador Pessoal. Atualmente sou membro de uma igreja evangélica João Pessoa, PB.
Antônio G.
Alguém bateu à porta
Logo após o nascimento da minha filha, ela precisou voltar para o hospital. Seus pulmões estavam pretos pelo uso de entorpecentes por mim e pela mãe. Depois de alguns dias internada, o médico me disse que não podia fazer mais nada. Chorei muito. Fiquei naquele hospital o dia todo sem falar com ninguém. Estava decepcionado com as minhas divindades, então, disse a eles: “Se vocês não podem ou não conseguem me ajudar dando saúde à minha filha, então deem licença para quem pode, se é que existe em algum lugar, alguém que possa me ajudar!”
Meia hora depois, alguém bateu à porta perguntando se podia entrar. Era um homem muito educado que me disse: “Posso falar de Alguém que pode lhe ajudar?” Eu concordei e ele me ofereceu um Novo Testamento. Falou do poder, do amor e do perdão de Jesus Cristo. Ele trouxe calma e paz ao meu coração. Disse para que eu lesse o livro do Apocalipse e foi saindo do quarto. Eu perguntei: “Qual é o seu nome?”, ele me respondeu: “Eu sou um Gideão” e foi embora. Comecei a ler o NT e fiquei com medo dos animais figurativos do Apocalipse.
No final daquele dia, o médico me disse que nem ele nem ninguém poderiam fazer mais nada e me autorizou a sair com a criança. Saí do hospital com minha filha nos braços, totalmente sem sinais de melhora. Desci a Avenida Prainha com o Novo Testamento na mão e, ao passar em frente a uma igreja, ouvi o pastor falando alto: “Vai nesta tua força Gideão, vai Gideão!”. Pensei: “Aquele tal Gideão está aí!” e entrei. Olhei nas fileiras dos bancos para ver o Gideão e não o via. Cheguei até o púlpito, onde estava o pastor e ele me perguntou o que eu desejava. Eu disse que queria que Jesus Cristo curasse minha filha. O pastor orou e meia hora após ela estava chorando… Minha filha reviveu! Nunca mais saí da presença do Senhor.
Obrigado, “Gideão”!
Waldek L. D.
REVISTA ULTIMATO | OS DESAFIOS ÉTICOS DAS NOVAS TECNOLOGIAS
O avanço da tecnologia nas últimas décadas é maior do que em qualquer outra época da história. Tal aumento se dá em muitas frentes e, mais significativo, confere um caráter tecnológico à vida contemporânea.
Quais são os desafios trazidos por esse avanço? A ética cristã é suficiente para responder aos aspectos relacionados às novas tecnologias? Como a igreja pode atuar nesse cenário tão desafiador?
É disso que trata a matéria de capa da edição 407 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» Bíblia – O livro para hoje, John Stott
» Encontrando a Palavra de Deus, por José Cambraia
» A Bíblia não erra. Os leitores nem tanto, edição 399 de Ultimato
Ariane Gomes atua como coordenadora de produção de Ultimato e gestora de conteúdo do Portal Ultimato.
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Ricardo Barbosa