Prateleira
- 14 de março de 2008
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Escândalos nossos de cada dia
Esta semana acompanhamos mais um escândalo envolvendo um homem casado e uma garota de programa. E o que tornou o fato noticioso foi por se tratar do governador de Nova Iorque, Eliot Spitzer. O ex-governador, que acabou renunciando depois que o “caso” veio à tona, estava envolvido com uma rede de prostituição de luxo e teria gasto dinheiro público nisso.
Há menos de um ano, tivemos um escândalo semelhante no Brasil com o ex-presidente do Senado. Mas não é de hoje que ouvimos falar desse assunto. A própria Bíblia relata diversos casos.
Em 2002 (ed. 277), Ultimato publicou uma série de artigos sobre escândalos sexuais. Prateleira relembra aqui um desses artigos: “O que está primeiramente por detrás dos escândalos de toda ordem (não só os sexuais) e de todo mundo (não só dos padres)”.
“Malgrado os prejuízos causados à Igreja Católica Romana e à fé cristã de modo geral e o grande número de vítimas, cuja reestruturação vai demorar muito tempo ou talvez não aconteça – os escândalos cometidos pelo clero romano e trazidos à tona com estardalhaços pela imprensa trouxeram pelo menos um benefício: ficou patente a fragilidade da natureza humana.
Já não dá para esconder que o ser humano é inteiramente depravado, como ensina a Bíblia: “Todos se extraviaram, são todos corruptos; ninguém mais faz o bem, nem um sequer” (Sl 14.3, CNBB).
Essa tragédia está intimamente relacionada com a queda, com o chamado pecado original. Fomos atingidos ali no jardim do Éden, na desobediência de Adão, nosso primeiro pai. Trata-se de um problema hereditário. Herdamos a corrupção de Adão. Somos co-pecadores com ele. Na concepção católico-romana e na concepção reformada, nascemos em pecado e somos oprimidos pela corrupção da nossa natureza. Essa foi uma das redescobertas mais enfatizadas na teologia de João Calvino (1509-1564) numa época semelhante à nossa, quando aconteciam escândalos de toda ordem na igreja do século 16.
Chama-se de pecaminosidade latente aquele distúrbio nato e universal que gera desejos e práticas contrários ao padrão de comportamento exigido pela lei de Deus e por um resto de bom senso porventura ainda existente no coração humano. Essa força gritante dificulta ou impossibilita a conduta íntegra. O problema está alojado dentro do ser humano, como denuncia o próprio Jesus: “É de dentro, do coração, que vêm os maus pensamentos, a imoralidade sexual, os roubos, os crimes de morte, os adultérios, a avareza, as maldades, as mentiras, as imoralidades, a inveja, a calúnia, o orgulho e o falar e agir sem pensar nas conseqüências. Tudo isso vem de dentro e faz com que as pessoas fiquem impuras.” (Mc 7.21-23, NTLH.)” Leia mais.
Leia o que Ultimato publicou sobre o assunto
• Escândalos sexuais na história do povo de Deus segundo a Bíblia
Leia o livro
• O Escândalo do Comportamento Evangélico
Há menos de um ano, tivemos um escândalo semelhante no Brasil com o ex-presidente do Senado. Mas não é de hoje que ouvimos falar desse assunto. A própria Bíblia relata diversos casos.
Em 2002 (ed. 277), Ultimato publicou uma série de artigos sobre escândalos sexuais. Prateleira relembra aqui um desses artigos: “O que está primeiramente por detrás dos escândalos de toda ordem (não só os sexuais) e de todo mundo (não só dos padres)”.
“Malgrado os prejuízos causados à Igreja Católica Romana e à fé cristã de modo geral e o grande número de vítimas, cuja reestruturação vai demorar muito tempo ou talvez não aconteça – os escândalos cometidos pelo clero romano e trazidos à tona com estardalhaços pela imprensa trouxeram pelo menos um benefício: ficou patente a fragilidade da natureza humana.
Já não dá para esconder que o ser humano é inteiramente depravado, como ensina a Bíblia: “Todos se extraviaram, são todos corruptos; ninguém mais faz o bem, nem um sequer” (Sl 14.3, CNBB).
Essa tragédia está intimamente relacionada com a queda, com o chamado pecado original. Fomos atingidos ali no jardim do Éden, na desobediência de Adão, nosso primeiro pai. Trata-se de um problema hereditário. Herdamos a corrupção de Adão. Somos co-pecadores com ele. Na concepção católico-romana e na concepção reformada, nascemos em pecado e somos oprimidos pela corrupção da nossa natureza. Essa foi uma das redescobertas mais enfatizadas na teologia de João Calvino (1509-1564) numa época semelhante à nossa, quando aconteciam escândalos de toda ordem na igreja do século 16.
Chama-se de pecaminosidade latente aquele distúrbio nato e universal que gera desejos e práticas contrários ao padrão de comportamento exigido pela lei de Deus e por um resto de bom senso porventura ainda existente no coração humano. Essa força gritante dificulta ou impossibilita a conduta íntegra. O problema está alojado dentro do ser humano, como denuncia o próprio Jesus: “É de dentro, do coração, que vêm os maus pensamentos, a imoralidade sexual, os roubos, os crimes de morte, os adultérios, a avareza, as maldades, as mentiras, as imoralidades, a inveja, a calúnia, o orgulho e o falar e agir sem pensar nas conseqüências. Tudo isso vem de dentro e faz com que as pessoas fiquem impuras.” (Mc 7.21-23, NTLH.)” Leia mais.
Leia o que Ultimato publicou sobre o assunto
• Escândalos sexuais na história do povo de Deus segundo a Bíblia
Leia o livro
• O Escândalo do Comportamento Evangélico
É jornalista e assistente editorial da Ultimato.
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