Opinião
- 11 de março de 2020
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Entrevista com Deus e Um Lindo Dia na Vizinhança: Deus no cinema
Por Oséas Heckert
Deus tem falado “polymeros kai polytropos” (i.e., muitas vezes e de muitas maneiras), ou seja, na linguagem de hoje, Deus é multimídia. E nos últimos dias, Deus tem me falado através da sétima arte, particularmente através de dois roteiros baseados em entrevistas conduzidas por jornalistas.
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[CONTÉM SPOILER]
Deus tem falado “polymeros kai polytropos” (i.e., muitas vezes e de muitas maneiras), ou seja, na linguagem de hoje, Deus é multimídia. E nos últimos dias, Deus tem me falado através da sétima arte, particularmente através de dois roteiros baseados em entrevistas conduzidas por jornalistas.
Num deles, Entrevista com Deus (An Interview With God), o jornalista cristão Paul Asher (Brenton Thwaites) entrevista o próprio Deus (David Strathairn). Na trama, Deus responde às perguntas com perguntas provocadoras, que ao final ajudam Paul a resolver uma crise familiar, ensinando-o sobre o perdão. Uma produção sem grandes ambições, mas com diálogos bem interessantes sobre questões transcendentais.
No outro, Um Lindo Dia na Vizinhança (A Beautiful Day in the Neighborhood), o entrevistado é Fred Rogers (Tom Hanks), o criador de Mister Rogers" Neighborhood. Este programa infantil, que esteve no ar de 1968 a 2001 (895 episódios) numa rede de TV americana, focava no desenvolvimento psicossocial de crianças em idade pré-escolar, com base em princípios morais e valores cristãos.
Fred Rogers graduou-se no seminário teológico de Pittsburgh, mas foi um ministro presbiteriano cuja paróquia era formada por seus telespectadores. Rogers tinha também uma graduação “summa cum laude” em música, e foi compositor de várias (+200) canções educativas que conquistaram um público mais amplo.
O jornalista entrevistador Tom Junod afirmou que seu encontro com Rogers mudou sua perspectiva de vida. No roteiro, Junod é representado pelo personagem Lloyd Vogel (Matthew Rhys). Vogel carregava uma relação conflituosa com o pai, e durante as entrevistas aprendeu com Rogers a força do perdão. A matéria de Junod (Can You Say… “Hero”?) foi publicada na Esquire (Nov 1, 1998).
Esses dois filmes ajudaram-me a aprofundar meu mergulho no sentido da vida, na busca por oportunidades de vida plena a partir do perdão (ou seria, ganhão?), ao acolher a graça de Deus, e de assimilar e compartilhar sua visão misericordiosa em direção ao “outro”.
• Oséas Heckert é consultor de empresas e “aprendiz de poeta, ainda que tarde”. Escreve para www.antropogogia.net.
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