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- 26 de dezembro de 2014
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Encontro com ministérios de Ação Social aproxima igrejas
Fortalecer a relação com as Igrejas associadas a partir do compartilhamento do que todas estão fazendo em seus ministérios de Ação Social. Este foi um dos objetivos do encontro organizado pela Diaconia entre os dias 1º e 2 de dezembro (segunda e terça-feira) no Vela Branca Praia Hotel, na zona sul do Recife. Ao todo estiveram presentes cerca de 25 pessoas, dentre lideranças pastorais, coordenações territoriais e membros do Conselho Diretor da instituição, incluindo o presidente, Bispo Paulo Ayres Mattos.
Participando da abertura do evento, esteve o atual diretor da Ajuda da Igreja Norueguesa (AIN), Dr. Kjell Nordstokke, que dirigiu uma primeira palestra sobre a ação diaconal da Igreja em seu sentido amplo: “Podemos compor o trabalho da Igreja em três pilares que não podem ser separados. A Igreja celebra, proclama e serve, não devendo ignorar o grito das pessoas pobres e necessitadas. A ação de serviço não pode ser reduzida a um departamento da igreja, mas ao seu ser e sua atuação, e não deve ser restrita a profissionais, mas a todas as pessoas”, destacou o norueguês.
O pastor Carlos Queiroz, representante da Igreja de Cristo em Fortaleza (CE) e ex-diretor executivo da Diaconia, também conduziu uma palestra sobre a promoção social em diversos âmbitos, chamando à atenção para o fato de que a maioria das igrejas evangélicas brasileiras ainda trabalham as questões sociais no viés assistencialista e paternalista, e que é necessária a mudança para a luta pela justiça e por projetos transformadores e de estímulo a uma reflexão crítica coletiva.
Logo após as palestras, cada representante das igrejas apresentou um perfil histórico de sua denominação e como o ministério de diaconia é desenvolvido. Um dos destaques foi para o trabalho da Igreja Evangélica Congregacional em São Gonçalo (RJ) nas cadeias cariocas, e de como o testemunho vivido pelo pastor Carlos Alberto Guimarães, representante da igreja, influenciou na formação de uma Pastoral exclusiva para a população carcerária.
Uma das participantes, a coordenadora territorial da Região Metropolitana do Recife, Gleizy Gueiros considerou muito positivo o encontro: “Tudo teve um caráter muito didático, tanto as palestras quanto as apresentações das igrejas.” Já para o reverendo Sérgio Andrade, da Igreja Episcopal Anglicana, o encontro estimulou uma aproximação entre as denominações na perspectiva de atividades realizadas conjuntamente: “É preciso estarmos atentos ao desenvolvimento de tecnologias e intercâmbios de experiências, sem olhar para as diferenças entre as igrejas; uma visão aberta, ecumênica, é imprescindível para colaborarmos com o que temos de melhor para oferecer”, observou, lembrando a contribuição da Federação Luterana de Diaconia nos estudos sobre a violência contra a mulher ou da Igreja Adventista sobre a alimentação saudável, por exemplo.
Lançamento - Um dos momentos também foi reservado ao lançamento livro “ONG Religiosa: Agente de Transformação Social?”, que contou com a presença da autora, Ana Maria Cassu Queiroz. Pesquisadora e mestre em Ciências da Religião, Ana Maria agradeceu a colaboração da direção executiva e corpo funcional da Diaconia no Oeste Potiguar, pela inclusão nas atividades durante a ida a campo.
“As organizações religiosas no país são geralmente ligadas ao caráter proselitista, e assim consideradas inócuas por não promoverem transformação social ou não terem posicionamento político. Isso despertou a curiosidade em estudar e conhecer melhor o trabalho de agências como Tearfund e Visão Mundial, e assim conheci a Diaconia. Chegando a Umarizal, percebi a dinâmica do trabalho e me maravilhei com o compromisso da equipe no atendimento integral das famílias e as realidades transformadas”, disse a autora.
“Em quase 50 anos de história, a Diaconia ainda não tinha sido estudada devidamente, de forma acadêmica; com certeza esse trabalho supre uma lacuna e traz recursos que podem ser utilizados pelas nossas igrejas, para uma análise sociopolítica”, destacou o bispo Paulo Ayres Mattos. (Saiba mais sobre esse trabalho aqui.)
Com informações da Assessoria de Comunicação da Diaconia. Texto: Carlos Henrique Silva
Participando da abertura do evento, esteve o atual diretor da Ajuda da Igreja Norueguesa (AIN), Dr. Kjell Nordstokke, que dirigiu uma primeira palestra sobre a ação diaconal da Igreja em seu sentido amplo: “Podemos compor o trabalho da Igreja em três pilares que não podem ser separados. A Igreja celebra, proclama e serve, não devendo ignorar o grito das pessoas pobres e necessitadas. A ação de serviço não pode ser reduzida a um departamento da igreja, mas ao seu ser e sua atuação, e não deve ser restrita a profissionais, mas a todas as pessoas”, destacou o norueguês.
O pastor Carlos Queiroz, representante da Igreja de Cristo em Fortaleza (CE) e ex-diretor executivo da Diaconia, também conduziu uma palestra sobre a promoção social em diversos âmbitos, chamando à atenção para o fato de que a maioria das igrejas evangélicas brasileiras ainda trabalham as questões sociais no viés assistencialista e paternalista, e que é necessária a mudança para a luta pela justiça e por projetos transformadores e de estímulo a uma reflexão crítica coletiva.
Logo após as palestras, cada representante das igrejas apresentou um perfil histórico de sua denominação e como o ministério de diaconia é desenvolvido. Um dos destaques foi para o trabalho da Igreja Evangélica Congregacional em São Gonçalo (RJ) nas cadeias cariocas, e de como o testemunho vivido pelo pastor Carlos Alberto Guimarães, representante da igreja, influenciou na formação de uma Pastoral exclusiva para a população carcerária.
Uma das participantes, a coordenadora territorial da Região Metropolitana do Recife, Gleizy Gueiros considerou muito positivo o encontro: “Tudo teve um caráter muito didático, tanto as palestras quanto as apresentações das igrejas.” Já para o reverendo Sérgio Andrade, da Igreja Episcopal Anglicana, o encontro estimulou uma aproximação entre as denominações na perspectiva de atividades realizadas conjuntamente: “É preciso estarmos atentos ao desenvolvimento de tecnologias e intercâmbios de experiências, sem olhar para as diferenças entre as igrejas; uma visão aberta, ecumênica, é imprescindível para colaborarmos com o que temos de melhor para oferecer”, observou, lembrando a contribuição da Federação Luterana de Diaconia nos estudos sobre a violência contra a mulher ou da Igreja Adventista sobre a alimentação saudável, por exemplo.
Lançamento - Um dos momentos também foi reservado ao lançamento livro “ONG Religiosa: Agente de Transformação Social?”, que contou com a presença da autora, Ana Maria Cassu Queiroz. Pesquisadora e mestre em Ciências da Religião, Ana Maria agradeceu a colaboração da direção executiva e corpo funcional da Diaconia no Oeste Potiguar, pela inclusão nas atividades durante a ida a campo.
“As organizações religiosas no país são geralmente ligadas ao caráter proselitista, e assim consideradas inócuas por não promoverem transformação social ou não terem posicionamento político. Isso despertou a curiosidade em estudar e conhecer melhor o trabalho de agências como Tearfund e Visão Mundial, e assim conheci a Diaconia. Chegando a Umarizal, percebi a dinâmica do trabalho e me maravilhei com o compromisso da equipe no atendimento integral das famílias e as realidades transformadas”, disse a autora.
“Em quase 50 anos de história, a Diaconia ainda não tinha sido estudada devidamente, de forma acadêmica; com certeza esse trabalho supre uma lacuna e traz recursos que podem ser utilizados pelas nossas igrejas, para uma análise sociopolítica”, destacou o bispo Paulo Ayres Mattos. (Saiba mais sobre esse trabalho aqui.)
Com informações da Assessoria de Comunicação da Diaconia. Texto: Carlos Henrique Silva
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