Opinião
- 20 de fevereiro de 2009
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Eco elogio: recebemos dos outros o eco das nossas ações
Marcos Inhauser
Certa vez li uma pequena história que me fez muito bem; passou a ser um lema, muitas vezes atropelado, para minha vida e quero contá-la aqui.
Certo garoto que morava em uma fazenda, todos os dias quando ia à escola, passava em frente a uma mata. Um dia ele contou à mãe que naquela mata morava um menino muito mau, que só sabia falar palavrão. Por isso, ele não queria mais ir à escola para não ser xingado por menino.
A mãe “assuntou” e com o tirocínio de uma sábia disse: “Filho, faça o seguinte: amanhã, quando você chegar à mata, antes que ele comece a te xingar, comece a gritar bem alto que ele é um menino bonito, inteligente, legal, que gostaria de brincar com ele etc”.
No outro dia ele assim fez e quando voltou para casa sua mãe lhe perguntou como havia se comportado o menino mau da mata. O filho contou que naquele dia ele estava bonzinho e tinha dito que ele era inteligente e que queria fazer amizade com ele. A mãe o incentivou a repetir a dose nos dias seguintes. Certo dia o menino confidenciou à mãe: “Aquele menino da mata deve ter levado uma bronca ou uma surra do pai dele, porque ele anda tão bonzinho!”. A sábia mãe desde o primeiro momento percebeu que se tratava do eco que a voz do filho produzia na mata.
É impressionante a quantidade de vezes que reclamamos das palavras e do comportamento dos outros e não nos damos conta de que eles são o eco das nossas próprias palavras e comportamento. Se espero de alguém elogios, devo elogiar. Isto foi o que Jesus ensinou ao dizer: “Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço”.
Recebemos o eco das nossas ações. Isto está no livro da sabedoria: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira”. Xingar gera xingamento em intensidade igual, ou maior, e contrária. O segredo é não devolver as coisas na mesma moeda quando elas vêm carregadas de coisas ruins.
Isto Jesus também ensinou: “Não resistais ao mal; mas se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra”. É a resistência em amor, usando a graça para diminuir a tensão e a agressividade do outro.
• Marcos Inhauser é pastor, presidente da Igreja da Irmandade e colunista do jornal Correio Popular. www.inhauser.com.br / marcos@inhauser.com.br
Certa vez li uma pequena história que me fez muito bem; passou a ser um lema, muitas vezes atropelado, para minha vida e quero contá-la aqui.
Certo garoto que morava em uma fazenda, todos os dias quando ia à escola, passava em frente a uma mata. Um dia ele contou à mãe que naquela mata morava um menino muito mau, que só sabia falar palavrão. Por isso, ele não queria mais ir à escola para não ser xingado por menino.
A mãe “assuntou” e com o tirocínio de uma sábia disse: “Filho, faça o seguinte: amanhã, quando você chegar à mata, antes que ele comece a te xingar, comece a gritar bem alto que ele é um menino bonito, inteligente, legal, que gostaria de brincar com ele etc”.
No outro dia ele assim fez e quando voltou para casa sua mãe lhe perguntou como havia se comportado o menino mau da mata. O filho contou que naquele dia ele estava bonzinho e tinha dito que ele era inteligente e que queria fazer amizade com ele. A mãe o incentivou a repetir a dose nos dias seguintes. Certo dia o menino confidenciou à mãe: “Aquele menino da mata deve ter levado uma bronca ou uma surra do pai dele, porque ele anda tão bonzinho!”. A sábia mãe desde o primeiro momento percebeu que se tratava do eco que a voz do filho produzia na mata.
É impressionante a quantidade de vezes que reclamamos das palavras e do comportamento dos outros e não nos damos conta de que eles são o eco das nossas próprias palavras e comportamento. Se espero de alguém elogios, devo elogiar. Isto foi o que Jesus ensinou ao dizer: “Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço”.
Recebemos o eco das nossas ações. Isto está no livro da sabedoria: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira”. Xingar gera xingamento em intensidade igual, ou maior, e contrária. O segredo é não devolver as coisas na mesma moeda quando elas vêm carregadas de coisas ruins.
Isto Jesus também ensinou: “Não resistais ao mal; mas se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra”. É a resistência em amor, usando a graça para diminuir a tensão e a agressividade do outro.
• Marcos Inhauser é pastor, presidente da Igreja da Irmandade e colunista do jornal Correio Popular. www.inhauser.com.br / marcos@inhauser.com.br
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