Opinião
- 06 de maio de 2009
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Dois "brazucas" no Missão SMS
Jovens, jovens, jovens...
Jovens cuidando da cozinha...
Jovens cuidando da logística e do transporte...
Jovens preparando as palestras e minicursos...
Jovens fazendo tudo...
E pra variar alguns pré-adolescentes cuidando da pequena "venda" (mercadinho/cantina)...
Foi isso que vimos ao chegarmos ao “El-Retoño”, acampamento/rancho da JPC Juventude Para Cristo do Uruguai. Nossos primeiros pensamentos foram: “Isso não vai dar certo!”... “Onde estão os ‘adultos’ para coordenar tudo isso?”.
O mais intrigante é que só depois percebemos que os “adultos” estavam lá, porém tinham um espírito tão jovem e uma vivacidade tão grande que passavam despercebidos no meio dos demais.
Como se não bastasse, fomos impactados com a hospitalidade de nossos irmãos uruguaios, argentinos e peruanos, que, de tão grande, superou em muito aquela atribuída a nós brasileiros (e isso tudo era apenas uma espécie de pré-encontro uma vez que chegamos dois dias antes do início do evento).
Quando de fato começou o “Encuentro Latinoamericano de Jóvenes Misión SMS -- Sin Miedo a Soñar” (Encontro Latino-Americano de Jovens “Missão SMS -- Sem Medo de Sonhar), descobrimos que não haveria designação melhor para tal evento do que “encontro”. Desde a abertura, na verdade desde de antes dela, em todas as atividades, em cada dinâmica, oficina, palestra, tudo nos levava a uma nova e mais elevada dimensão do significado transcendente de “encontro”: do nosso encontro com o próximo, e não apenas o encontro físico por meio de um aperto de mão e coisas desse tipo, mas, sobretudo, o encontro de ideias, visões, pensamentos e teologias, convergentes ou divergentes, sobre um determinado assunto, abrindo caminho para a um diálogo sadio e cristocêntrico sobre nossas posições e atitudes (enquanto cristãos no que tange a justiça-social) e nosso papel como corpo de Cristo na missão integral.
Mas também houve momentos de desencontros! Sim, desencontros. Desencontro de nossas ideias formais sobre o texto bíblico e as propostas de um novo olhar para este e seus personagens, a fim de enxergar neles o entusiasmo e a urgência de Deus quanto a efetivação da missão integral deixada para nós que somos dele.
Em todo tempo fomos convidados a deixar nossa zona de conforto, mental e/ou física, para experimentar novas sensações, medos e alegrias e desequilibrar aquilo que, para nós, já estava bem aprumado.
Caminhando num processo quase Piagetiano, fomos levados a um nível mais profundo e abrangente de entendimento dos sofrimentos e dissabores vivenciados num mundo desprovido do mínimo de justiça social.
Tal abordagem, muito bíblica e cristocêntrica, colocou a todos nós no mesmo “saco” onde estão aqueles a quem chamamos de excluídos, lembrando-nos que estamos todos, sem exceção, imersos nesta mesma “porcaria” em que o mundo se tornou depois da queda do ser humano (o que, é claro, gerou um imenso desconforto e desencontro com a convicção vigente na maioria de nós).
Tais desencontros levaram todos ao incontestável encontro com Jesus, aquele que não apenas quer salvar a alma, como também redimir o indivíduo de suas mazelas sociais. Aquele que clama por justiça social para todos, além de ordenar o cuidado e compreensão para com os pobres e oprimidos, e não só por desencargo de consciência ou obrigação religiosa, mas como fruto de uma vida cristocêntrica.
Para coroar tantos encontros os participantes, de acordo com seus países, foram convidados a mostrar um pouco as diversas culturas que compõem a América Latina, a nossa “Grande Pátria”. E pensado, planejado e promovido por jovens como nós. Jovens comprometidos com a verdade que realmente liberta, com missão integral...
Por tudo isso, foi um privilégio ter vivenciado esse tempo com nossos irmãos no Uruguai. Tempo esse que queremos reproduzir, assim que pudermos, aqui na “terra-braziles”.
Em Cristo, aquele que nos sustenta,
Elton e Zeny Bessa
Jovens cuidando da cozinha...
Jovens cuidando da logística e do transporte...
Jovens preparando as palestras e minicursos...
Jovens fazendo tudo...
E pra variar alguns pré-adolescentes cuidando da pequena "venda" (mercadinho/cantina)...
Foi isso que vimos ao chegarmos ao “El-Retoño”, acampamento/rancho da JPC Juventude Para Cristo do Uruguai. Nossos primeiros pensamentos foram: “Isso não vai dar certo!”... “Onde estão os ‘adultos’ para coordenar tudo isso?”.
O mais intrigante é que só depois percebemos que os “adultos” estavam lá, porém tinham um espírito tão jovem e uma vivacidade tão grande que passavam despercebidos no meio dos demais.
Como se não bastasse, fomos impactados com a hospitalidade de nossos irmãos uruguaios, argentinos e peruanos, que, de tão grande, superou em muito aquela atribuída a nós brasileiros (e isso tudo era apenas uma espécie de pré-encontro uma vez que chegamos dois dias antes do início do evento).
Quando de fato começou o “Encuentro Latinoamericano de Jóvenes Misión SMS -- Sin Miedo a Soñar” (Encontro Latino-Americano de Jovens “Missão SMS -- Sem Medo de Sonhar), descobrimos que não haveria designação melhor para tal evento do que “encontro”. Desde a abertura, na verdade desde de antes dela, em todas as atividades, em cada dinâmica, oficina, palestra, tudo nos levava a uma nova e mais elevada dimensão do significado transcendente de “encontro”: do nosso encontro com o próximo, e não apenas o encontro físico por meio de um aperto de mão e coisas desse tipo, mas, sobretudo, o encontro de ideias, visões, pensamentos e teologias, convergentes ou divergentes, sobre um determinado assunto, abrindo caminho para a um diálogo sadio e cristocêntrico sobre nossas posições e atitudes (enquanto cristãos no que tange a justiça-social) e nosso papel como corpo de Cristo na missão integral.
Mas também houve momentos de desencontros! Sim, desencontros. Desencontro de nossas ideias formais sobre o texto bíblico e as propostas de um novo olhar para este e seus personagens, a fim de enxergar neles o entusiasmo e a urgência de Deus quanto a efetivação da missão integral deixada para nós que somos dele.
Em todo tempo fomos convidados a deixar nossa zona de conforto, mental e/ou física, para experimentar novas sensações, medos e alegrias e desequilibrar aquilo que, para nós, já estava bem aprumado.
Caminhando num processo quase Piagetiano, fomos levados a um nível mais profundo e abrangente de entendimento dos sofrimentos e dissabores vivenciados num mundo desprovido do mínimo de justiça social.
Tal abordagem, muito bíblica e cristocêntrica, colocou a todos nós no mesmo “saco” onde estão aqueles a quem chamamos de excluídos, lembrando-nos que estamos todos, sem exceção, imersos nesta mesma “porcaria” em que o mundo se tornou depois da queda do ser humano (o que, é claro, gerou um imenso desconforto e desencontro com a convicção vigente na maioria de nós).
Tais desencontros levaram todos ao incontestável encontro com Jesus, aquele que não apenas quer salvar a alma, como também redimir o indivíduo de suas mazelas sociais. Aquele que clama por justiça social para todos, além de ordenar o cuidado e compreensão para com os pobres e oprimidos, e não só por desencargo de consciência ou obrigação religiosa, mas como fruto de uma vida cristocêntrica.
Para coroar tantos encontros os participantes, de acordo com seus países, foram convidados a mostrar um pouco as diversas culturas que compõem a América Latina, a nossa “Grande Pátria”. E pensado, planejado e promovido por jovens como nós. Jovens comprometidos com a verdade que realmente liberta, com missão integral...
Por tudo isso, foi um privilégio ter vivenciado esse tempo com nossos irmãos no Uruguai. Tempo esse que queremos reproduzir, assim que pudermos, aqui na “terra-braziles”.
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