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- 21 de junho de 2011
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Doação eleitoral
A corrupção, no entanto, não é “privilégio” somente destes estados. O levantamento evidencia mais uma vez que a falta de ética é um fermento que corrompe boa parte da prática política do país. Outros casos recentes de suspeitas de corrupção também fortalecem a sensação de que estamos sendo constantemente ludibriados por quem deveria ser exemplo de compromisso com o bem comum e a dimensão pública.
Para o sociólogo Paul Freston, em Religião e Política, Sim. Igreja e Estado, Não – Os Evangélicos e a Participação Política, não podemos cair na tentação de simplesmente generalizar o problema, o que nivela, mas não explica. “As categorias genéricas não servem para explicar casos específicos. Porque a corrupção é um estado teológico geral, todos nós somos, em alguma medida, corruptos por causa do pecado. Mas, ao mesmo tempo, na política a corrupção é muito variada. Às vezes, ela é mais alta em alguns países do que em outros. Num mesmo país, ela pode ser mais comum hoje do que foi no passado, ou vice-versa. Por isso, precisamos criar outras categorias para examinar com mais profundidade essa realidade”.
Freston é bem realista. “É impossível chegarmos à ‘corrupção zero’, mesmo restringindo-a consideravelmente, porque existe a corrupção por necessidade e a corrupção por ganância. O governo pode combater a corrupção por necessidade com salários mais altos, porém o corrupto por ganância continuará corrupto mesmo com o salário mais alto do mundo”.
E quanto aos políticos evangélicos brasileiros, eles são exceção? “Se alguém me pergunta se confio em algum político evangélico, respondo que não. E o chocante não é a minha resposta, mas o fato de que muitos evangélicos acham quase uma heresia dizer isso. Mas, biblicamente, não devemos confiar nos príncipes, mesmo que sejam evangélicos e tenhamos ajudado a colocá-los no poder!”, diz Freston.
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Opinião do leitor
Sergio Sena
Campo Gande - MSBom dia!
Em uma dessas edições passadas (não me lembro qual nem o título) tem um artigo onde o autor trabalha a questão da legitimidade do pretenso "chamado do pastor para a política" o autor faz algumas considerações convencendo-nos ser muito dificil uma permanência em tal cargo político.
Eu acho que é isso mesmo... Para "representar" Cristo, no mínimo tem que ser íntegro no caráter, na ética, ou seja tem que ter moral. O nossos sistema em suas articulações é todo corrompido; é impossivel se mantêr íntegro ficando.
O Brasil, segundo alguns teóricos, só não consegue chegar ao patamar de país desenvolvido por causa do roubo efetuados pelos políticos. Eles roubam o dinheiro de um setor e tranferem as evidências para outros setores e as evidências então desaparecem.
É UMA VERGONHA O GOVERNO ABAFAR O CASO DE PALLOCI FAZENDO O POVO DE PALHAÇO. como que alguém que tenha o "chamado para política" permaneceria num ambiente desse, uma vez que não é obrigado?
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