Opinião
- 26 de setembro de 2017
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Criados para adorar ou trabalhar?
Por Patrick Lai
Trabalho é adoração
A palavra hebraica “avodah (ah-vod-ah)” é traduzida por “trabalho” e, também, “adoração”. Uma melhor tradução [em inglês] para trabalho é “serviço”. Deus recebe o trabalho como adoração feita a Ele. Simplificando – Trabalho é adoração. A similaridade entre as duas palavras esclarece que, aos olhos de Deus, nosso trabalho é adoração e não é feito para nosso próprio benefício, mas antes como uma oferta a Ele. Isso quer dizer que o local de trabalho é o lugar de Deus. Nós vamos interagir com Deus e falar sobre Deus no nosso local de trabalho como o fazemos na igreja ou em casa. O local de trabalho é o local de adoração onde podemos expressar a compaixão de Cristo em palavra e ação.
Ao construir uma teologia do Trabalho, nós precisamos começar com a Palavra de Deus e as palavras de Deus. A palavra hebraica avodah é central para entendermos a visão de Deus de trabalho e adoração. Essa palavra עבדה (avodah) aparece 145 vezes, tornando esse tema substancial no Antigo Testamento. A raiz do verbo עבד (avad) aparece 289 vezes na Bíblia, mais comum na forma qal. Isso não inclui a forma de substantivo, עבד (eved), que aparece mais 780 vezes no Antigo Testamento. O grupo de palavras עבד é traduzido no Antigo Testamento em inglês de três maneiras principais:
1. Avad (עבד) é mais traduzido por “serviço”, onde alguém se submete a outro. Exemplos disso são um escravo ao seu mestre (Êxodo 21:6), um súdito ao rei (2 Samuel 16:19), ou até um filho ao seu pai (Malaquias 3:17). Esse uso de “serviço” é encontrado em 1 Reis 12, quando o povo de Israel pede ao Rei Roboão para aliviar os impostos que seu pai Salomão havia colocado sobre eles. Se ele abaixasse os impostos, o povo então prometia servi-lo (avad) como rei.
2. Avad (עבד) pode ser traduzido como “adoração”, referindo-se à adoração a YHWH (Josué 24:14; Ezequiel 20:40) ou a adoração a ídolos (Êxodo 20:5; Josué 23:7; Salmo 97:7;). Quando Ele chama Moisés para liderar Seu povo para fora do Egito, Deus dá a Moisés essa promessa: “Quando você tirar o povo do Egito, vocês prestarão culto [avad] a Deus neste monte” (Êxodo 3:12).
3. Avad (עבד) é também traduzido por “trabalho” ou “ocupação comum”. Essa palavra se refere a ambas as vocações, “secular” (Êxodo 5:18; Ezequiel 29:18) e “sagrada” (Êxodo 13:5; Números 3:8; Josué 22:27); ambas, paga (Gênesis 29:27) e não paga (Jeremias 22:13). Em Êxodo 34:21, Deus falando sobre o Sabbath diz: “Trabalhe [avad] seis dias, mas descanse no sétimo; tanto na época de arar como na da colheita.”
Jesus nunca falou da divisão em sagrado e secular porque tal divisão nunca existiu no pensamento judaico
Os Hillman, em seu estudo sobre o trabalho nos Evangelhos aponta “[...] que das 132 aparições públicas de Jesus no Novo Testamento, 122 foram no local de trabalho. Das 52 parábolas que Jesus contou, 45 tinham o local de trabalho como contexto.” Jesus nunca abordou a divisão entre sagrado e profano (secular) porque tal divisão nunca existiu no pensamento judaico. Os judeus entendiam que tudo o que eles faziam, no trabalho e na sinagoga, era para ser feito para a glória de Deus. Este é o porquê da qualidade ser tão importante para trabalhadores judeus. Eles não estão trabalhando apenas para eles mesmos, mas também como adoração a Deus.
O rabino Ira F. Stone esclarece isso quando escreve: A palavra hebraica para serviço, “avodah”, é a mesma palavra que usamos para trabalho e adoração. Isso não é por acaso... o verdadeiro dever não é meramente adorar em palavras, mas fazer o difícil trabalho de servir. Veja você, para o judeu, trabalho (avodah) e adoração (avodah) são a mesma coisa. E foi assim até que a igreja, há cerca de 1000 anos, ao buscar dominar os poderosos líderes ricos e políticos, passou a separar essas duas ideias.
O local de trabalho é o lugar onde nossas limitações, nossos medos e nosso egoísmo são revelados para nós. É o lugar onde nosso verdadeiro eu pecador vem à superfície. Assim, é onde as pessoas estão mais abertas para encontrar a Deus.
Ensinar e exemplificar para pessoas que oração e adoração devem acontecer naturalmente e frequentemente no escritório, na sala de aula, na fábrica, é essencial para vivermos a vida como Deus a criou e nos chamou para vivê-la. Se somos para ser sal e luz, o local de trabalho – ou melhor dizendo, o lugar de adoração – é a maneira natural que Deus nos propôs a sermos isso.
Trabalho (ocupação, empreendimento, emprego) é sempre serviço. Para o adorador de Deus, o crente em Jesus, é sempre servir a Deus. Ou, como Paulo diz, “Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus” (Colossenses 3:17).
Separar adoração e trabalho é separar Jesus e o Espírito Santo
Um dos grandes resgates da Reforma Protestante foi a afirmação da dignidade de todas as ocupações honestas e trabalho como vocações (literalmente, “chamados”). Historicamente, o pai judeu seria considerado negligente se ele não ensinasse ao seu filho uma ocupação. A maioria dos rabinos também tinha uma ocupação (por exemplo, Rabino Moshe, o sapateiro, ou Rabino Shaul, o fabricante de tendas).
Deus pretendia que o trabalho fosse uma parte essencial e expressão de nossa humanidade. O trabalho não é, como alguns assumem erroneamente, o resultado da Queda. O trabalho era parte das atividades de Adão e Eva no Éden antes deles pecarem. Eles tinham que “trabalhar” o Jardim “cuidar dele” (Gênesis 2:15). Trabalho é uma expressão da criatividade inerente na natureza humana, feita à “imagem de Deus”. Afinal, Deus está trabalhando continuamente, como Jesus ressaltou: “Meu Pai continua trabalhando até hoje, e Eu, também, estou trabalhando” (João 5:17).
Trabalho (qualquer trabalho) não é ruim aos olhos de Deus, e certamente não era em Sua criação. Considere: Deus nos criou para trabalhar. Antes da Queda, “trabalho” era o nosso propósito. Deus colocou Adão no jardim do Éden “cuidar dele e cultivá-lo” (Gênesis 2:15). E então, logo depois da Queda, o trabalho se torna “duro”: “Com o suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que volte à terra, visto que dela foi tirado; porque você é pó, e ao pó voltará” (Gênesis 3:19). E Paulo escreve para seus contemporâneos e para nós: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo coração, como para o Senhor e não para homens” (Colossenses 3:23); claramente, isso se aplica hoje em dia.
Trabalho, adoração, até mesmo lazer, é para ser feito com todo nosso coração para a glória de Deus. Avodah não é apenas um sermão na igreja, ou cantar hinos no domingo de manhã; avodah é para ser parte de cada fôlego que tomamos e cada pensamento que passa pela nossa cabeça. Separar adoração e trabalho é separar Jesus e o Espírito Santo, e isso é impossível.
Nós entendemos trabalho como labuta, como consequência da Queda. Nós, no nosso pecado, fazemos do trabalho uma coisa ruim. No Messias nós podemos experimentar uma redenção considerável, de labuta para trabalho agradável, com sentido, realização. Qualquer que seja o seu trabalho, ele pode ser uma expressão de adoração, se você o faz para o Senhor.
Outro ponto é necessário: “Respondeu Jesus: ‘Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento [adoração].’ Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’” (Mateus 22:37-39). Esses mandamentos estão sempre nessa ordem. Se você inverter a ordem, isso vai arruinar você. Isto é um fato. Não vai funcionar; não é condizente com a realidade. Se você se dedicar primeiramente a amar o seu próximo, você vai descobrir que isso não pode ser sustentado. Você vai se esgotar. Apenas o amor ao próximo que se desenvolve do amar primeiro a Deus tem o poder de permanecer. O amor ao próximo funciona quando ele brota de uma vida de adoração. Adoração não pode ser separada do trabalho. Adoração não pode ser separada de nada do que fazemos, porque tudo o que fazemos é para ser para a glória de Deus. Somos criados para adorar. Somos criados para trabalhar. Isso não é contraditório no pensamento celestial, apenas no pensamento humano. Pois a verdadeira adoração é trabalho duro. Trabalho é uma forma de adoração, e o trabalho de adorar é para o que Deus nos criou, não apenas em nossos esforços e ocupações, mas em nosso próprio ser.
Oportunidades especiais da estratégia de negócios como missão
Cada um deve servir a Deus como Deus os chamou para servir. Quer seja sendo um pastor, um fazendeiro, um padeiro, um engenheiro, um missionário, ou uma mulher de negócios. Eu gosto de negócios porque ter um trabalho me permite:
Ter credibilidade com as pessoas.
Eu tenho uma identidade que é compreensível.
Eu me sinto íntegro de alma, fazendo um trabalho transparente e honesto.
O trabalho me contextualiza.
Um trabalho me dá respeito na comunidade, que abençoa a Deus.
Sou favorecido junto ao governo.
Constrói relacionamentos naturais e autênticos com as pessoas.
Faz-me como o apóstolo Paulo.
Fornece um visto de longo prazo.
Exemplifica o Evangelho de maneira natural e compreensível.
Proporciona dinheiro para a igreja.
Obedece às Escrituras.
Quando eu era um missionário, eu não tinha várias dessas coisas que me permitem ser uma melhor testemunha de Jesus.
• Patrick Lai é umas das maiores referências mundiais em missões empresariais e um dos preletores do VIII Congresso Brasileiros de Missões, que acontece no período de 23 a 27 de outubro, em Águas de Lindoia, SP. Participe. Clique aqui e saiba mais.
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A palavra hebraica “avodah (ah-vod-ah)” é traduzida por “trabalho” e, também, “adoração”. Uma melhor tradução [em inglês] para trabalho é “serviço”. Deus recebe o trabalho como adoração feita a Ele. Simplificando – Trabalho é adoração. A similaridade entre as duas palavras esclarece que, aos olhos de Deus, nosso trabalho é adoração e não é feito para nosso próprio benefício, mas antes como uma oferta a Ele. Isso quer dizer que o local de trabalho é o lugar de Deus. Nós vamos interagir com Deus e falar sobre Deus no nosso local de trabalho como o fazemos na igreja ou em casa. O local de trabalho é o local de adoração onde podemos expressar a compaixão de Cristo em palavra e ação.
Ao construir uma teologia do Trabalho, nós precisamos começar com a Palavra de Deus e as palavras de Deus. A palavra hebraica avodah é central para entendermos a visão de Deus de trabalho e adoração. Essa palavra עבדה (avodah) aparece 145 vezes, tornando esse tema substancial no Antigo Testamento. A raiz do verbo עבד (avad) aparece 289 vezes na Bíblia, mais comum na forma qal. Isso não inclui a forma de substantivo, עבד (eved), que aparece mais 780 vezes no Antigo Testamento. O grupo de palavras עבד é traduzido no Antigo Testamento em inglês de três maneiras principais:
1. Avad (עבד) é mais traduzido por “serviço”, onde alguém se submete a outro. Exemplos disso são um escravo ao seu mestre (Êxodo 21:6), um súdito ao rei (2 Samuel 16:19), ou até um filho ao seu pai (Malaquias 3:17). Esse uso de “serviço” é encontrado em 1 Reis 12, quando o povo de Israel pede ao Rei Roboão para aliviar os impostos que seu pai Salomão havia colocado sobre eles. Se ele abaixasse os impostos, o povo então prometia servi-lo (avad) como rei.
2. Avad (עבד) pode ser traduzido como “adoração”, referindo-se à adoração a YHWH (Josué 24:14; Ezequiel 20:40) ou a adoração a ídolos (Êxodo 20:5; Josué 23:7; Salmo 97:7;). Quando Ele chama Moisés para liderar Seu povo para fora do Egito, Deus dá a Moisés essa promessa: “Quando você tirar o povo do Egito, vocês prestarão culto [avad] a Deus neste monte” (Êxodo 3:12).
3. Avad (עבד) é também traduzido por “trabalho” ou “ocupação comum”. Essa palavra se refere a ambas as vocações, “secular” (Êxodo 5:18; Ezequiel 29:18) e “sagrada” (Êxodo 13:5; Números 3:8; Josué 22:27); ambas, paga (Gênesis 29:27) e não paga (Jeremias 22:13). Em Êxodo 34:21, Deus falando sobre o Sabbath diz: “Trabalhe [avad] seis dias, mas descanse no sétimo; tanto na época de arar como na da colheita.”
Jesus nunca falou da divisão em sagrado e secular porque tal divisão nunca existiu no pensamento judaico
Os Hillman, em seu estudo sobre o trabalho nos Evangelhos aponta “[...] que das 132 aparições públicas de Jesus no Novo Testamento, 122 foram no local de trabalho. Das 52 parábolas que Jesus contou, 45 tinham o local de trabalho como contexto.” Jesus nunca abordou a divisão entre sagrado e profano (secular) porque tal divisão nunca existiu no pensamento judaico. Os judeus entendiam que tudo o que eles faziam, no trabalho e na sinagoga, era para ser feito para a glória de Deus. Este é o porquê da qualidade ser tão importante para trabalhadores judeus. Eles não estão trabalhando apenas para eles mesmos, mas também como adoração a Deus.
O rabino Ira F. Stone esclarece isso quando escreve: A palavra hebraica para serviço, “avodah”, é a mesma palavra que usamos para trabalho e adoração. Isso não é por acaso... o verdadeiro dever não é meramente adorar em palavras, mas fazer o difícil trabalho de servir. Veja você, para o judeu, trabalho (avodah) e adoração (avodah) são a mesma coisa. E foi assim até que a igreja, há cerca de 1000 anos, ao buscar dominar os poderosos líderes ricos e políticos, passou a separar essas duas ideias.
O local de trabalho é o lugar onde nossas limitações, nossos medos e nosso egoísmo são revelados para nós. É o lugar onde nosso verdadeiro eu pecador vem à superfície. Assim, é onde as pessoas estão mais abertas para encontrar a Deus.
Ensinar e exemplificar para pessoas que oração e adoração devem acontecer naturalmente e frequentemente no escritório, na sala de aula, na fábrica, é essencial para vivermos a vida como Deus a criou e nos chamou para vivê-la. Se somos para ser sal e luz, o local de trabalho – ou melhor dizendo, o lugar de adoração – é a maneira natural que Deus nos propôs a sermos isso.
Trabalho (ocupação, empreendimento, emprego) é sempre serviço. Para o adorador de Deus, o crente em Jesus, é sempre servir a Deus. Ou, como Paulo diz, “Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus” (Colossenses 3:17).
Separar adoração e trabalho é separar Jesus e o Espírito Santo
Um dos grandes resgates da Reforma Protestante foi a afirmação da dignidade de todas as ocupações honestas e trabalho como vocações (literalmente, “chamados”). Historicamente, o pai judeu seria considerado negligente se ele não ensinasse ao seu filho uma ocupação. A maioria dos rabinos também tinha uma ocupação (por exemplo, Rabino Moshe, o sapateiro, ou Rabino Shaul, o fabricante de tendas).
Deus pretendia que o trabalho fosse uma parte essencial e expressão de nossa humanidade. O trabalho não é, como alguns assumem erroneamente, o resultado da Queda. O trabalho era parte das atividades de Adão e Eva no Éden antes deles pecarem. Eles tinham que “trabalhar” o Jardim “cuidar dele” (Gênesis 2:15). Trabalho é uma expressão da criatividade inerente na natureza humana, feita à “imagem de Deus”. Afinal, Deus está trabalhando continuamente, como Jesus ressaltou: “Meu Pai continua trabalhando até hoje, e Eu, também, estou trabalhando” (João 5:17).
Trabalho (qualquer trabalho) não é ruim aos olhos de Deus, e certamente não era em Sua criação. Considere: Deus nos criou para trabalhar. Antes da Queda, “trabalho” era o nosso propósito. Deus colocou Adão no jardim do Éden “cuidar dele e cultivá-lo” (Gênesis 2:15). E então, logo depois da Queda, o trabalho se torna “duro”: “Com o suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que volte à terra, visto que dela foi tirado; porque você é pó, e ao pó voltará” (Gênesis 3:19). E Paulo escreve para seus contemporâneos e para nós: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo coração, como para o Senhor e não para homens” (Colossenses 3:23); claramente, isso se aplica hoje em dia.
Trabalho, adoração, até mesmo lazer, é para ser feito com todo nosso coração para a glória de Deus. Avodah não é apenas um sermão na igreja, ou cantar hinos no domingo de manhã; avodah é para ser parte de cada fôlego que tomamos e cada pensamento que passa pela nossa cabeça. Separar adoração e trabalho é separar Jesus e o Espírito Santo, e isso é impossível.
Nós entendemos trabalho como labuta, como consequência da Queda. Nós, no nosso pecado, fazemos do trabalho uma coisa ruim. No Messias nós podemos experimentar uma redenção considerável, de labuta para trabalho agradável, com sentido, realização. Qualquer que seja o seu trabalho, ele pode ser uma expressão de adoração, se você o faz para o Senhor.
Outro ponto é necessário: “Respondeu Jesus: ‘Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento [adoração].’ Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’” (Mateus 22:37-39). Esses mandamentos estão sempre nessa ordem. Se você inverter a ordem, isso vai arruinar você. Isto é um fato. Não vai funcionar; não é condizente com a realidade. Se você se dedicar primeiramente a amar o seu próximo, você vai descobrir que isso não pode ser sustentado. Você vai se esgotar. Apenas o amor ao próximo que se desenvolve do amar primeiro a Deus tem o poder de permanecer. O amor ao próximo funciona quando ele brota de uma vida de adoração. Adoração não pode ser separada do trabalho. Adoração não pode ser separada de nada do que fazemos, porque tudo o que fazemos é para ser para a glória de Deus. Somos criados para adorar. Somos criados para trabalhar. Isso não é contraditório no pensamento celestial, apenas no pensamento humano. Pois a verdadeira adoração é trabalho duro. Trabalho é uma forma de adoração, e o trabalho de adorar é para o que Deus nos criou, não apenas em nossos esforços e ocupações, mas em nosso próprio ser.
Oportunidades especiais da estratégia de negócios como missão
Cada um deve servir a Deus como Deus os chamou para servir. Quer seja sendo um pastor, um fazendeiro, um padeiro, um engenheiro, um missionário, ou uma mulher de negócios. Eu gosto de negócios porque ter um trabalho me permite:
Ter credibilidade com as pessoas.
Eu tenho uma identidade que é compreensível.
Eu me sinto íntegro de alma, fazendo um trabalho transparente e honesto.
O trabalho me contextualiza.
Um trabalho me dá respeito na comunidade, que abençoa a Deus.
Sou favorecido junto ao governo.
Constrói relacionamentos naturais e autênticos com as pessoas.
Faz-me como o apóstolo Paulo.
Fornece um visto de longo prazo.
Exemplifica o Evangelho de maneira natural e compreensível.
Proporciona dinheiro para a igreja.
Obedece às Escrituras.
Quando eu era um missionário, eu não tinha várias dessas coisas que me permitem ser uma melhor testemunha de Jesus.
• Patrick Lai é umas das maiores referências mundiais em missões empresariais e um dos preletores do VIII Congresso Brasileiros de Missões, que acontece no período de 23 a 27 de outubro, em Águas de Lindoia, SP. Participe. Clique aqui e saiba mais.
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