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- 25 de novembro de 2022
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Crescimento ou declínio da fé? Preocupações da igreja global
Por Ultimatoonline
A Aliança Evangélica Mundial (WEA) e o Conselho Mundial de Igrejas (WCC), estão preocupados com a diminuição da fé nas famílias, igrejas e na próxima geração. Este assunto foi discutido durante a recente Assembleia Geral do CMI em Karlsruhe, Alemanha. Bispos, clérigos, evangelistas e um pequeno número de líderes leigos de várias igrejas da Europa, Ásia, África e América do Norte estiveram presentes no encontro.
Estudos conduzidos pelos centros de pesquisa Pew Research, Barna e outros projetos de igrejas que testemunham a realidade de que a fé está se desgastando foram apresentados na ocasião revelando que adolescentes e crianças em muitas regiões do mundo, tanto do norte quanto do sul global, abandonam a fé cristã ao ingressar no Ensino Médio e na universidade. Muitos deles optaram por se tornar ateus e agnósticos, rejeitando a religião de seus pais, dado que configura uma séria fonte de preocupação para a igreja. Mas não apenas as crianças e adolescentes são motivos de preocupação, o declínio da fé e da participação nas igrejas das famílias também tem sido observado.
Os participantes do evento identificaram algumas razões para o declínio na fé entre os quais ganham destaque o individualismo e busca por privacidade. Se a escolha por abraçar ou rejeitar a fé é deixada a cargo de uma criança com base em sua própria investigação dela, sem uma diretriz da família, responsável por incutir em seu coração o amor e a fé em Deus, é difícil que essa criança possa conhecer e aceitar Deus e assumir o compromisso, de transmitir sua fé com outros no curso de sua vida.
O evento enfatizou a importância da transmissão intencional da fé dentro do contexto da própria família, com a ajuda da igreja cujo papel é apoiar ativamente os crentes no cumprimento de seus deveres como família. A igreja e sua liderança devem ver a necessidade de fortalecer a fé como uma missão importante e criar estratégias por meio da pregação, ensino e capacitação de seus membros para desenvolver sua própria fé e transmiti-la a seus filhos. Infundir fé nos pais e capacitá-los para uma vida missionária precisa ser o primeiro objetivo da igreja.
O crescimento da fé não pode ser alcançado com uma abordagem baseada em programas de solução rápida, pois é um problema sério causado pela negligência das gerações anteriores. Este deve ser um processo intencional de oração, arrependimento e renovação de nosso pensamento. Exige que a igreja deixe de ser centrada em si para ser centrada no lar. Para que os leigos e a liderança da igreja alcancem intencionalmente essa mudança de paradigma, levará tempo. A necessidade de equipar e orientar o povo de Deus para ser relevante no contexto de um mundo carente com o amor de Cristo não deve ser vista como um apelo à religiosidade, mas um apelo à vida genuína com ele.
O objetivo é vislumbrar uma geração que não pereça, mas mantenha padrões mais elevados de Deus em sua vida e testemunho. Não é um chamado para experimentar algum tipo de êxtase pessoal, mas sim o estabelecimento do Reino de retidão e justiça de Deus.
Fonte: Aliança Evangélica Global.
Saiba mais:
» Intergeracionalidade – Jesus é o mesmo ontem, hoje e sempre, Edição 379
» O abismo entre gerações é irreconciliável?
» Pais Santos, Filhos Nem Tanto
» O evangelho e a Geração Z: ministrando à “última geração do mundo”
» Conversando sobre a família e seus desafios, e-book gratuito
A Aliança Evangélica Mundial (WEA) e o Conselho Mundial de Igrejas (WCC), estão preocupados com a diminuição da fé nas famílias, igrejas e na próxima geração. Este assunto foi discutido durante a recente Assembleia Geral do CMI em Karlsruhe, Alemanha. Bispos, clérigos, evangelistas e um pequeno número de líderes leigos de várias igrejas da Europa, Ásia, África e América do Norte estiveram presentes no encontro.
Estudos conduzidos pelos centros de pesquisa Pew Research, Barna e outros projetos de igrejas que testemunham a realidade de que a fé está se desgastando foram apresentados na ocasião revelando que adolescentes e crianças em muitas regiões do mundo, tanto do norte quanto do sul global, abandonam a fé cristã ao ingressar no Ensino Médio e na universidade. Muitos deles optaram por se tornar ateus e agnósticos, rejeitando a religião de seus pais, dado que configura uma séria fonte de preocupação para a igreja. Mas não apenas as crianças e adolescentes são motivos de preocupação, o declínio da fé e da participação nas igrejas das famílias também tem sido observado.
Os participantes do evento identificaram algumas razões para o declínio na fé entre os quais ganham destaque o individualismo e busca por privacidade. Se a escolha por abraçar ou rejeitar a fé é deixada a cargo de uma criança com base em sua própria investigação dela, sem uma diretriz da família, responsável por incutir em seu coração o amor e a fé em Deus, é difícil que essa criança possa conhecer e aceitar Deus e assumir o compromisso, de transmitir sua fé com outros no curso de sua vida.
O evento enfatizou a importância da transmissão intencional da fé dentro do contexto da própria família, com a ajuda da igreja cujo papel é apoiar ativamente os crentes no cumprimento de seus deveres como família. A igreja e sua liderança devem ver a necessidade de fortalecer a fé como uma missão importante e criar estratégias por meio da pregação, ensino e capacitação de seus membros para desenvolver sua própria fé e transmiti-la a seus filhos. Infundir fé nos pais e capacitá-los para uma vida missionária precisa ser o primeiro objetivo da igreja.
O crescimento da fé não pode ser alcançado com uma abordagem baseada em programas de solução rápida, pois é um problema sério causado pela negligência das gerações anteriores. Este deve ser um processo intencional de oração, arrependimento e renovação de nosso pensamento. Exige que a igreja deixe de ser centrada em si para ser centrada no lar. Para que os leigos e a liderança da igreja alcancem intencionalmente essa mudança de paradigma, levará tempo. A necessidade de equipar e orientar o povo de Deus para ser relevante no contexto de um mundo carente com o amor de Cristo não deve ser vista como um apelo à religiosidade, mas um apelo à vida genuína com ele.
O objetivo é vislumbrar uma geração que não pereça, mas mantenha padrões mais elevados de Deus em sua vida e testemunho. Não é um chamado para experimentar algum tipo de êxtase pessoal, mas sim o estabelecimento do Reino de retidão e justiça de Deus.
Fonte: Aliança Evangélica Global.
Saiba mais:
» Intergeracionalidade – Jesus é o mesmo ontem, hoje e sempre, Edição 379
» O abismo entre gerações é irreconciliável?
» Pais Santos, Filhos Nem Tanto
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