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- 19 de janeiro de 2021
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Cresce hostilidade aos cristãos durante a pandemia, revela Lista Mundial da Perseguição
Por Phelipe Reis
A crise mundial provocada pela pandemia do novo coronavírus agravou a situação dos cristãos perseguidos. A Lista Mundial da Perseguição (LMP), produzida anualmente por Portas Abertas, mostra um crescimento de 30% no nível de perseguição, comparando dados de 2020 com o ano anterior. A estimativa é que 340 milhões de cristãos ao redor do mundo experimentam algum de tipo de hostilidade por causa da fé em Jesus; deste total, 1 em cada 8 enfrenta perseguição extrema, severa ou alta. O número total de cristãos mortos por causa da fé aumentou 60%, indo de 2.983 casos para 4.761, segundo dados registrados na LMP 2020/2021.
O relatório recém-divulgado destaca que a pandemia aumentou vulnerabilidades sociais, culturais, econômicas e outras vulnerabilidades estruturais existentes, legitimou o aumento da vigilância e restrições por governos totalitários e autoritários, e ajudou grupos criminosos organizados da América Central e América Latina a consolidar seu controle. Além disso, criou um ambiente propício para que militância islâmica violenta espalhasse seu domínio na África Subsaariana.
Portas Abertas relata que na Índia, dos mais de 100 mil cristãos que recebem ajuda de parceiros da organização, 80% relataram que foram dispensados dos pontos de distribuição de alimentos do governo. Em Mianmar, Nepal, Vietnã, Bangladesh, Paquistão, Ásia Central, Malásia, Norte da África, Iêmen e Sudão, há informações de cristãos que vivem em áreas rurais tiveram ajuda negada. Às vezes, isso acontecia por parte de funcionários do governo, chefes de aldeias e comitês.
Injustiça e pobreza são combustíveis para o extremismo islâmico. Diante de frágeis governos, os jihadistas espalham seu domínio, fazem recrutamento e ataques. Alguns grupos ameaçaram travar guerra contra os “infiéis” (cristãos); por causa deles “Alá estaria punindo a todos com a pandemia”, segundo os jihadistas. Em toda a África Subsaariana, centenas de aldeias nigerianas, a maioria cristãs, foram ocupadas ou saqueadas por pastores de cabra fulanis armados.
Como é calculado o nível de perseguição e violência
Portas Abertas explica que “a perseguição ocorre quando cristãos e suas comunidades experimentam pressão e/ou violência por razões relacionadas à fé deles em Jesus. A hostilidade aos cristãos frequentemente ocorre em contextos conturbados, difíceis e desestabilizados, como guerras, tensões étnicas, religiosas e ideológicas, conflitos políticos e sociais, corrupção, degradação ambiental e desastres naturais, pobreza, problemas psicológicos severos, doenças e violência doméstica”.
Há diferença entre perseguição por violência e perseguição por pressão. A primeira pode ser medida pelo número de incidentes ocorridos. Já a segunda precisa analisar a vida do cristão e como a pressão está ocorrendo em diferentes áreas. “Portanto, não podemos afirmar que quanto mais violência há contra os cristãos, mais perseguição deve haver, pois menos violência pode significar níveis muito altos de pressão. Em outras palavras, o grau de pressão pode ser tão intenso que na verdade resulta em menos incidentes, uma vez que os cristãos escondem a fé. Então, [...] é a pressão que está matando a igreja.”, pontua o relatório.
Para conhecer o ranking dos 50 países onde os cristãos são mais perseguidos por causa da fé em Jesus, clique aqui e para saber mais, acesse a Lista Mundial da Perseguição aqui.
Leia mais:
» Perseguição religiosa piora em todo o mundo
» Como devemos responder à perseguição de cristãos?
A crise mundial provocada pela pandemia do novo coronavírus agravou a situação dos cristãos perseguidos. A Lista Mundial da Perseguição (LMP), produzida anualmente por Portas Abertas, mostra um crescimento de 30% no nível de perseguição, comparando dados de 2020 com o ano anterior. A estimativa é que 340 milhões de cristãos ao redor do mundo experimentam algum de tipo de hostilidade por causa da fé em Jesus; deste total, 1 em cada 8 enfrenta perseguição extrema, severa ou alta. O número total de cristãos mortos por causa da fé aumentou 60%, indo de 2.983 casos para 4.761, segundo dados registrados na LMP 2020/2021.
O relatório recém-divulgado destaca que a pandemia aumentou vulnerabilidades sociais, culturais, econômicas e outras vulnerabilidades estruturais existentes, legitimou o aumento da vigilância e restrições por governos totalitários e autoritários, e ajudou grupos criminosos organizados da América Central e América Latina a consolidar seu controle. Além disso, criou um ambiente propício para que militância islâmica violenta espalhasse seu domínio na África Subsaariana.
Portas Abertas relata que na Índia, dos mais de 100 mil cristãos que recebem ajuda de parceiros da organização, 80% relataram que foram dispensados dos pontos de distribuição de alimentos do governo. Em Mianmar, Nepal, Vietnã, Bangladesh, Paquistão, Ásia Central, Malásia, Norte da África, Iêmen e Sudão, há informações de cristãos que vivem em áreas rurais tiveram ajuda negada. Às vezes, isso acontecia por parte de funcionários do governo, chefes de aldeias e comitês.
Injustiça e pobreza são combustíveis para o extremismo islâmico. Diante de frágeis governos, os jihadistas espalham seu domínio, fazem recrutamento e ataques. Alguns grupos ameaçaram travar guerra contra os “infiéis” (cristãos); por causa deles “Alá estaria punindo a todos com a pandemia”, segundo os jihadistas. Em toda a África Subsaariana, centenas de aldeias nigerianas, a maioria cristãs, foram ocupadas ou saqueadas por pastores de cabra fulanis armados.
Como é calculado o nível de perseguição e violência
Portas Abertas explica que “a perseguição ocorre quando cristãos e suas comunidades experimentam pressão e/ou violência por razões relacionadas à fé deles em Jesus. A hostilidade aos cristãos frequentemente ocorre em contextos conturbados, difíceis e desestabilizados, como guerras, tensões étnicas, religiosas e ideológicas, conflitos políticos e sociais, corrupção, degradação ambiental e desastres naturais, pobreza, problemas psicológicos severos, doenças e violência doméstica”.
Há diferença entre perseguição por violência e perseguição por pressão. A primeira pode ser medida pelo número de incidentes ocorridos. Já a segunda precisa analisar a vida do cristão e como a pressão está ocorrendo em diferentes áreas. “Portanto, não podemos afirmar que quanto mais violência há contra os cristãos, mais perseguição deve haver, pois menos violência pode significar níveis muito altos de pressão. Em outras palavras, o grau de pressão pode ser tão intenso que na verdade resulta em menos incidentes, uma vez que os cristãos escondem a fé. Então, [...] é a pressão que está matando a igreja.”, pontua o relatório.
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