Opinião
- 05 de fevereiro de 2024
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Cinco razões para cuidar das emoções
Por Isabelle Ludovico da Silva
"Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida" (Provérbios 4.23).
Simbolicamente, o coração é a sede das emoções. Há, pelo menos, cinco razões principais para cuidarmos das nossas emoções:
1. As emoções são como sementes que plantamos no nosso jardim interior. Por isso, é importante avaliar a qualidade delas. O que semeamos, vamos colher. Se for amargura, vai criar raízes e se espalhar! Se for alegria, também vai se multiplicar!
2. As emoções são como lentes através das quais vemos a nós mesmos e a vida. A alegria nos permite ver um mundo colorido, enquanto a tristeza pinta tudo de cinza.
3. As emoções são contagiosas. Uma pessoa alegre transmite alegria, mas uma pessoa amarga transmite amargura. Somos chamados a ser o bom perfume de Cristo, transmitindo o fruto do Espírito: amor, alegria, paz, benignidade... Mas a boca fala do que está cheio o coração.
4. Quanto mais fugimos das nossas emoções, como tristeza, medo, raiva... mais elas nos perseguem. Quando as reconhecemos, podemos usá-las de maneira construtiva.
5. As emoções negadas nos fazem adoecer pelo processo de somatização.
Perceber as nossas emoções requer autoexame, separar um tempo para ficar em silêncio e sondar o nosso coração (Sl 139.23). Podemos contar com Deus, mas a responsabilidade é nossa.
A grande questão é identificar como lidamos com o mal que nos fizeram, já que somos responsáveis apenas pelo que fazemos com o mal que nos fizeram. Com a ajuda do Espírito Santo, temos a coragem de perceber o que fizemos com as nossas dores. E a salvação traz a cura das feridas que nos fizeram e das que nós nos fizemos ou fizemos a outros (Sl 103.3).
Assim, podemos escolher ser feridos que ferem com suas feridas não curadas ou feridos que curam por meio da cura que recebemos de Deus. Somos consolados para consolar outros.
Senhor, ajuda-me a reconhecer e tratar as feridas do meu coração em vez de fugir para o ativismo.
Artigo publicado originalmente no devocionário Refeições Diárias – Celebrando a reconciliação.
REVISTA ULTIMATO | DOENÇAS QUE FAZEM SOFRER TAMBÉM OS QUE CREEM
Todas as pessoas – também os que creem – correm o risco de adoecer mentalmente. Há multidões na igreja lutando com problemas de saúde mental. Felizmente, há esperança e ajuda: profissionais da saúde, recursos terapêuticos e medicamentos. Os cristãos podem contar ainda com a ajuda extraordinária de seu Deus. E a igreja deve proporcionar um espaço seguro para estes.
É disso que trata a matéria de capa da edição 405 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» Refeições Diárias – Celebrando a reconciliação. Vários autores
» Saúde Emocional e Vida Cristã - Curando s feridas do coração, Esly Regina Carvalho
» Pensamentos Transformados, Emoções Redimidas, Ricardo Barbosa de Sousa
"Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida" (Provérbios 4.23).
Simbolicamente, o coração é a sede das emoções. Há, pelo menos, cinco razões principais para cuidarmos das nossas emoções:
1. As emoções são como sementes que plantamos no nosso jardim interior. Por isso, é importante avaliar a qualidade delas. O que semeamos, vamos colher. Se for amargura, vai criar raízes e se espalhar! Se for alegria, também vai se multiplicar!
2. As emoções são como lentes através das quais vemos a nós mesmos e a vida. A alegria nos permite ver um mundo colorido, enquanto a tristeza pinta tudo de cinza.
3. As emoções são contagiosas. Uma pessoa alegre transmite alegria, mas uma pessoa amarga transmite amargura. Somos chamados a ser o bom perfume de Cristo, transmitindo o fruto do Espírito: amor, alegria, paz, benignidade... Mas a boca fala do que está cheio o coração.
4. Quanto mais fugimos das nossas emoções, como tristeza, medo, raiva... mais elas nos perseguem. Quando as reconhecemos, podemos usá-las de maneira construtiva.
5. As emoções negadas nos fazem adoecer pelo processo de somatização.
Perceber as nossas emoções requer autoexame, separar um tempo para ficar em silêncio e sondar o nosso coração (Sl 139.23). Podemos contar com Deus, mas a responsabilidade é nossa.
A grande questão é identificar como lidamos com o mal que nos fizeram, já que somos responsáveis apenas pelo que fazemos com o mal que nos fizeram. Com a ajuda do Espírito Santo, temos a coragem de perceber o que fizemos com as nossas dores. E a salvação traz a cura das feridas que nos fizeram e das que nós nos fizemos ou fizemos a outros (Sl 103.3).
Assim, podemos escolher ser feridos que ferem com suas feridas não curadas ou feridos que curam por meio da cura que recebemos de Deus. Somos consolados para consolar outros.
Senhor, ajuda-me a reconhecer e tratar as feridas do meu coração em vez de fugir para o ativismo.
- Isabelle Ludovico da Silva, psicóloga clínica com especialização em terapia familiar sistêmica. Aprendiz da graça e engajada na cura e restauração daqueles que têm coragem de buscar ajuda. Casada com Osmar Ludovico, mãe e avó.
Artigo publicado originalmente no devocionário Refeições Diárias – Celebrando a reconciliação.
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Todas as pessoas – também os que creem – correm o risco de adoecer mentalmente. Há multidões na igreja lutando com problemas de saúde mental. Felizmente, há esperança e ajuda: profissionais da saúde, recursos terapêuticos e medicamentos. Os cristãos podem contar ainda com a ajuda extraordinária de seu Deus. E a igreja deve proporcionar um espaço seguro para estes.
É disso que trata a matéria de capa da edição 405 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» Refeições Diárias – Celebrando a reconciliação. Vários autores
» Saúde Emocional e Vida Cristã - Curando s feridas do coração, Esly Regina Carvalho
» Pensamentos Transformados, Emoções Redimidas, Ricardo Barbosa de Sousa
Francesa de nascimento e brasileira de coração, é psicóloga e terapeuta sistêmica. Aprendeu com a filha a separar o lixo e com o filho um estilo de vida mais simples.
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