Opinião
- 25 de fevereiro de 2016
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Como investir na felicidade?
Há pouco tempo assisti a uma palestra interessante. Pesquisadores de Harvard fizeram um estudo com 724 homens. Durante 75 anos pesquisaram em cada um deles diversos parâmetros que mediam felicidade, como: satisfação pessoal, saúde, realizações de vida, bem estar, contentamento próprio. Tal estudo já está na sétima geração de pesquisadores.
O incrível é que 60% dos entrevistados ainda estão vivos. A maioria já na casa dos 90 anos.
No início da pesquisa, a pergunta era: “O que é importante para que você seja feliz?” A maioria respondeu: “ser rico”. Ter muito dinheiro! Outro grupo aspirava ser famoso em alguma área.
Dois grupos foram escolhidos. O primeiro formado por finalistas de Harvard em 1938. Quer dizer: gente com recursos, a classe A da sociedade. O segundo grupo escolhido era formado pelos rapazes mais pobres de Boston. Famílias que moravam nos cortiços, sem água quente em casa... enfim, os que estavam à margem social da cidade.
Após 75 anos havia gente em todos os níveis sociais. Alguns homens haviam se tornado médicos; outros simples operários em obras. Um deles se tornou presidente dos Estados Unidos. Alguns se tornaram alcoólatras, outros esquizofrênicos; gente bem sucedida, enquanto outros totalmente improdutivos. Havia casos de ascensão social e exemplos de declínio financeiro total na vida.
Mas, afinal, qual a conclusão dessa pesquisa? Quem demonstrou, ao final, ter uma vida prazerosa, feliz, saudável e realizada? A pesquisa revelou que eram mais felizes, não os ricos ou famosos, mas os que desenvolveram bons relacionamentos! Os que se entrosaram com gente, e desenvolveram amizades saudáveis, na família ou na comunidade. O importante não era o número de amigos ou a duração do casamento, mas a qualidade dos relacionamentos, a sensação de saber que poderia confiar e contar com alguém em caso de necessidade.
A pesquisa mostrou que a solidão mata. Os que se isolaram eram mais propensos a doenças e se sentiam mais infelizes. Mostrou também que quem aos 50 anos se dedicava a bons relacionamentos, ao chegar aos 80 passava pelas dores da velhice com menos reclamações.
A grande conclusão é que ser feliz é desenvolver bons relacionamentos, ter amizades prazerosas e se envolver na família e na comunidade!
E você? Está investindo na sua felicidade? Ainda há tempo para reverter um futuro sombrio que aguarda os que se isolam, os egoístas, os que pensam mal, os orgulhosos. Gente assim sempre acaba só! Por outro lado, quando Jesus e os seus princípios mudam o nosso viver, começamos a viver uma vida mais dedicada aos outros, à família e à Igreja! Que tal investir na sua felicidade? Comece agora!
• Paulo Brito, 68 anos, é médico, músico e pastor presidente da Igreja Missionária Maranata. Pastoreia no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ).
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Foto ilustrativa: vali_bv / Freeimages.com
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No início da pesquisa, a pergunta era: “O que é importante para que você seja feliz?” A maioria respondeu: “ser rico”. Ter muito dinheiro! Outro grupo aspirava ser famoso em alguma área.
Dois grupos foram escolhidos. O primeiro formado por finalistas de Harvard em 1938. Quer dizer: gente com recursos, a classe A da sociedade. O segundo grupo escolhido era formado pelos rapazes mais pobres de Boston. Famílias que moravam nos cortiços, sem água quente em casa... enfim, os que estavam à margem social da cidade.
Após 75 anos havia gente em todos os níveis sociais. Alguns homens haviam se tornado médicos; outros simples operários em obras. Um deles se tornou presidente dos Estados Unidos. Alguns se tornaram alcoólatras, outros esquizofrênicos; gente bem sucedida, enquanto outros totalmente improdutivos. Havia casos de ascensão social e exemplos de declínio financeiro total na vida.
Mas, afinal, qual a conclusão dessa pesquisa? Quem demonstrou, ao final, ter uma vida prazerosa, feliz, saudável e realizada? A pesquisa revelou que eram mais felizes, não os ricos ou famosos, mas os que desenvolveram bons relacionamentos! Os que se entrosaram com gente, e desenvolveram amizades saudáveis, na família ou na comunidade. O importante não era o número de amigos ou a duração do casamento, mas a qualidade dos relacionamentos, a sensação de saber que poderia confiar e contar com alguém em caso de necessidade.
A pesquisa mostrou que a solidão mata. Os que se isolaram eram mais propensos a doenças e se sentiam mais infelizes. Mostrou também que quem aos 50 anos se dedicava a bons relacionamentos, ao chegar aos 80 passava pelas dores da velhice com menos reclamações.
A grande conclusão é que ser feliz é desenvolver bons relacionamentos, ter amizades prazerosas e se envolver na família e na comunidade!
E você? Está investindo na sua felicidade? Ainda há tempo para reverter um futuro sombrio que aguarda os que se isolam, os egoístas, os que pensam mal, os orgulhosos. Gente assim sempre acaba só! Por outro lado, quando Jesus e os seus princípios mudam o nosso viver, começamos a viver uma vida mais dedicada aos outros, à família e à Igreja! Que tal investir na sua felicidade? Comece agora!
• Paulo Brito, 68 anos, é médico, músico e pastor presidente da Igreja Missionária Maranata. Pastoreia no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ).
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