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- 23 de agosto de 2023
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Brasil: o que está por trás da violência?
Live do Diálogos de Esperança vai discutir violência, civilidade e o papel da igreja.
Por Lissânder Dias
O Brasil cantado, em verso e prosa, pelos sambistas de antigamente não é o mesmo que se configura, dia a dia, nas esquinas escuras das cidades. Violento e excludente, o país apresenta estatísticas que nos fazem refletir sobre que nação estamos construindo. E mais: que “sal” e “luz” a igreja tem sido na missão de anunciar o “príncipe da paz”?
Cenário
Os números (referentes a 2022) da 17ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública1 publicados em julho trazem a triste dimensão do problema:
- Foram 47,5 mil mortes violentas intencionais;
- O Brasil registrou o maior número da história de casos de estupros - considerando também estupros de vulneráveis: 74.930 vítimas. O que significa 6.244 casos por mês ou 205 registros do crime por dia. 61,4% das vítimas que tiveram ocorrência registrada tinham no máximo 13 anos.
- Os registros de racismo e homofobia (ou transfobia) cresceram mais de 50%.
- Os crimes de homicídio doloso (-1,7%) e latrocínio (-15,3%) apresentaram diminuição de 2021 para 2022, enquanto as lesões corporais seguidas de morte (18%) e os assassinatos de policiais (30%) cresceram no mesmo período.
- Todos os crimes contra crianças e adolescentes - com exceção de mortes violentas intencionais - tiveram aumento.
Além das estatísticas do Anuário, não faltam manchetes de notícias relatando casos cotidianos de violência: ataques a escolas, brigas e mortes no trânsito, agressão em lugares repartições públicas. Tudo isso nos faz perguntar: O que está por trás do ambiente de violência no Brasil?
Tema da live
Para conversar sobre isso, a próxima live do Diálogos de Esperança, que acontecerá na próxima terça-feira, dia 29, terá como tema “A violência no Brasil, a desconstrução da civilidade e o impacto das igrejas”. Os convidados são Adriane Maia, médica e estudiosa em Segurança Pública e Violência Armada, e Fernando Alves, delegado da Polícia Civil e cientista político. Os âncoras serão Claudia Moreira e Valdir Steuernagel.
A live será transmitida, simultaneamente, nos canais da Editora Ultimato (Youtube e Facebook).
Nota
1. O Anuário Brasileiro de Segurança Pública se baseia em informações fornecidas pelas secretarias de segurança pública estaduais, pelas polícias civis, militares e federal, entre outras fontes oficiais da Segurança Pública.
Serviço:
Diálogos de Esperança n° 83
Tema: “A violência no Brasil, a desconstrução da civilidade e o impacto das igrejas”
Quando: 29 de agosto de 2023.
Horário: 19h (horário de Brasília).
Canais: Youtube e Facebook da Editora Ultimato.
Entrevistados: Adriane Maia e Fernando Alves.
Realizadores: Aliança Evangélica Brasileira, Tearfund, Ultimato e Visão Mundial.
--
Sobre os entrevistados:
Adriane B. Pires Maia, cirurgiã maxilofacial. Mestre e doutora em Sociedade, Violência e Saúde (Fiocruz/RJ) com pesquisas, artigos e livros sobre a temática da Segurança pública e violência armada. Fundadora da Organização Casa Semente. Conselheira das organizações Missão Aliança e Lifewords. Tenente coronel do corpo de saúde da Polícia Militar do estado do Rio de Janeiro.
Fernando Alves é delegado de Polícia Civil. Formado pela UFRN é mestre em ciências sociais pela PUC-SP e doutor em direito público pela Unisinos/RS. É presbítero na Igreja Evangélica de Confissão Luterana-IECLB no Recife e bacharel em teologia pelas Faculdades EST. É membro do Movimento Policiais Antifascismo e da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito.
--
Playlist do Diálogos de Esperança
Assista a todas as lives já realizadas aqui.
Saiba mais:
» O Deus da Justiça e a Justiça de Deus, Valdir Steuernagel (org.)
» O Escândalo do Comportamento Evangélico – Por que os evangélicos estão vivendo exatamente como o resto do mundo?, Ronald J. Sider
» Geografia do Recolhimento – O lugar da vida devocional, Cayo César Santos
» Como pais podem falar com seus filhos sobre agressão, violência e morte
» O cristão, a violência e o uso de armas
Por Lissânder Dias
O Brasil cantado, em verso e prosa, pelos sambistas de antigamente não é o mesmo que se configura, dia a dia, nas esquinas escuras das cidades. Violento e excludente, o país apresenta estatísticas que nos fazem refletir sobre que nação estamos construindo. E mais: que “sal” e “luz” a igreja tem sido na missão de anunciar o “príncipe da paz”?
Cenário
Os números (referentes a 2022) da 17ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública1 publicados em julho trazem a triste dimensão do problema:
- Foram 47,5 mil mortes violentas intencionais;
- O Brasil registrou o maior número da história de casos de estupros - considerando também estupros de vulneráveis: 74.930 vítimas. O que significa 6.244 casos por mês ou 205 registros do crime por dia. 61,4% das vítimas que tiveram ocorrência registrada tinham no máximo 13 anos.
- Os registros de racismo e homofobia (ou transfobia) cresceram mais de 50%.
- Os crimes de homicídio doloso (-1,7%) e latrocínio (-15,3%) apresentaram diminuição de 2021 para 2022, enquanto as lesões corporais seguidas de morte (18%) e os assassinatos de policiais (30%) cresceram no mesmo período.
- Todos os crimes contra crianças e adolescentes - com exceção de mortes violentas intencionais - tiveram aumento.
Além das estatísticas do Anuário, não faltam manchetes de notícias relatando casos cotidianos de violência: ataques a escolas, brigas e mortes no trânsito, agressão em lugares repartições públicas. Tudo isso nos faz perguntar: O que está por trás do ambiente de violência no Brasil?
Tema da live
Para conversar sobre isso, a próxima live do Diálogos de Esperança, que acontecerá na próxima terça-feira, dia 29, terá como tema “A violência no Brasil, a desconstrução da civilidade e o impacto das igrejas”. Os convidados são Adriane Maia, médica e estudiosa em Segurança Pública e Violência Armada, e Fernando Alves, delegado da Polícia Civil e cientista político. Os âncoras serão Claudia Moreira e Valdir Steuernagel.
A live será transmitida, simultaneamente, nos canais da Editora Ultimato (Youtube e Facebook).
Nota
1. O Anuário Brasileiro de Segurança Pública se baseia em informações fornecidas pelas secretarias de segurança pública estaduais, pelas polícias civis, militares e federal, entre outras fontes oficiais da Segurança Pública.
Serviço:
Diálogos de Esperança n° 83
Tema: “A violência no Brasil, a desconstrução da civilidade e o impacto das igrejas”
Quando: 29 de agosto de 2023.
Horário: 19h (horário de Brasília).
Canais: Youtube e Facebook da Editora Ultimato.
Entrevistados: Adriane Maia e Fernando Alves.
Realizadores: Aliança Evangélica Brasileira, Tearfund, Ultimato e Visão Mundial.
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Sobre os entrevistados:
Adriane B. Pires Maia, cirurgiã maxilofacial. Mestre e doutora em Sociedade, Violência e Saúde (Fiocruz/RJ) com pesquisas, artigos e livros sobre a temática da Segurança pública e violência armada. Fundadora da Organização Casa Semente. Conselheira das organizações Missão Aliança e Lifewords. Tenente coronel do corpo de saúde da Polícia Militar do estado do Rio de Janeiro.
Fernando Alves é delegado de Polícia Civil. Formado pela UFRN é mestre em ciências sociais pela PUC-SP e doutor em direito público pela Unisinos/RS. É presbítero na Igreja Evangélica de Confissão Luterana-IECLB no Recife e bacharel em teologia pelas Faculdades EST. É membro do Movimento Policiais Antifascismo e da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito.
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Saiba mais:
» O Deus da Justiça e a Justiça de Deus, Valdir Steuernagel (org.)
» O Escândalo do Comportamento Evangélico – Por que os evangélicos estão vivendo exatamente como o resto do mundo?, Ronald J. Sider
» Geografia do Recolhimento – O lugar da vida devocional, Cayo César Santos
» Como pais podem falar com seus filhos sobre agressão, violência e morte
» O cristão, a violência e o uso de armas
Lissânder Dias do Amaral é jornalista, blogueiro, poeta e editor de livros. Integra o Conselho Nacional da Interserve Brasil e o Conselho da Unimissional. É autor de “O Cotidiano Extraordinário – a vida em pequenas crônicas” e responsável pelo blog Fatos e Correlatos do Portal Ultimato. É um dos fundadores do Movimento Vocare e ajudou a criar as organizações cristãs de cooperação Rede Mãos Dadas e Rede Evangélica Nacional de Ação Social (RENAS).
- Textos publicados: 124 [ver]
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Site: http://www.fatosecorrelatos.com.br
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