Opinião
- 04 de janeiro de 2024
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Bíblia Sagrada – leitura obrigatória para o vestibular?
A Bíblia poderia ser indicada como leitura que faz sentido para um exame onde se verifica o conhecimento humano de sua própria história?
Por Erni Walter Seibert
Imagine se a Bíblia Sagrada fosse indicada como leitura obrigatória para o vestibular das universidades brasileiras. O que aconteceria? Qual seria a reação das pessoas? Qual seria a reação da imprensa? Como reagiria o Ministério da Educação? Haveria reação? Ou todos aceitariam como algo normal? O que você acha? Creio que isso seria uma grande controvérsia. Mas, se todos conseguissem superar essa controvérsia, que tipo de pergunta poderia ser feita a partir da leitura bíblica? O que ajudaria o conhecimento da Bíblia para o vestibulando?
Quando se fala em boa literatura, a primeira coisa que se lembra é que são poucos os livros que venceram a barreira do tempo e o fizeram por algum motivo importante. A Bíblia é um desses livros. A Bíblia continua sendo lida por milhões de pessoas ao redor do mundo todos os dias. Pessoas de diversas culturas se reúnem para ler e ouvir a Bíblia e encontram ensinamentos preciosos a partir desta experiência.
A Bíblia é o livro mais traduzido na história da humanidade. São milhares de traduções. E essas traduções não caem no esquecimento. Elas são usadas por pessoas que falam a língua para a qual o texto foi traduzido. Há traduções que são verdadeiros clássicos, como a Septuaginta, a Vulgata, a tradução alemã de Lutero, a tradução inglesa de King James e a tradução em português de João Ferreira de Almeida, entre tantas outras.
Da leitura da Bíblia as pessoas podem aprender a diferenciar diversos estilos literários. Nela se encontram poesia, textos legais, literatura apocalíptica, literatura biográfica. Cada um desses e outros estilos literários tem a sua própria forma de compreensão.
Da leitura da Bíblia se aprendem informações históricas que, de outra forma, as pessoas dificilmente teriam. Embora muitas informações também estejam em outros livros, é graças à Bíblia que a maioria das pessoas sabem que o rei do Egito se chamava Faraó, por exemplo. A cidade de Ur da Caldeia, mencionada na Bíblia como sendo o lugar de onde Abraão saiu rumo à Palestina, quase não seria lembrada se não fora mencionada na Bíblia. Além das informações históricas, a Bíblia traz muitas informações geográficas sobre o Oriente Médio, o Norte da África e o Sul da Europa.
Informações culturais sobre a história da humanidade são conhecidas por muitas pessoas pelo fato de serem mencionadas na Bíblia. Unidades de medida antigas, moedas antigas, línguas antigas, tudo isso é mencionado nas páginas da Bíblia.
Além disso, a Bíblia traz a experiência existencial do ser humano de forma tão realista que nem mesmo autores dos nossos dias conseguem superar. É por isso que as histórias bíblicas continuam sendo usadas como temas de filmes, novelas, peças de teatro e musicais. O mundo da arte não consegue ser bem entendido sem conhecimento da Bíblia.
Uma das tendências contemporâneas é a de reduzir a Bíblia a um livro de religião. Não há dúvidas de que a Bíblia é o livro fundamental para a fé cristã. O Antigo Testamento é um livro que, além da fé cristã, é fundamental para a fé judaica. Mas a Bíblia é muito mais que um livro de religião. Muitas das críticas que são feitas à Bíblia carecem de fundamento porque as pessoas que as fazem repetem pontos de vista sem conhecerem ou terem lido este livro. Poderiam simplesmente dizer: “Não li e não gostei”.
Após ler esse artigo sobre a Bíblia, você concorda que a Bíblia poderia muito bem ser indicada como leitura que faz sentido para um exame onde se verifica o conhecimento humano de sua própria história? Assim é a Bíblia. Um livro surpreendente. Mas, para ser surpreendido por ele, é preciso lê-lo.
REVISTA ULTIMATO | DOENÇAS QUE FAZEM SOFRER TAMBÉM OS QUE CREEM
Todas as pessoas – também os que creem – correm o risco de adoecer mentalmente. Há multidões na igreja lutando com problemas de saúde mental. Felizmente, há esperança e ajuda: profissionais da saúde, recursos terapêuticos e medicamentos. Os cristãos podem contar ainda com a ajuda extraordinária de seu Deus. E a igreja deve proporcionar um espaço seguro para estes.
É disso que trata a matéria de capa da edição 405 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» A Bíblia Toda o Ano Todo, John Stott
» Por que Confiar na Bíblia? – Respostas a dez perguntas difíceis, Amy Orr-Ewing
» A superlativa Bíblia, por Klênia Fassoni
Por Erni Walter Seibert
Imagine se a Bíblia Sagrada fosse indicada como leitura obrigatória para o vestibular das universidades brasileiras. O que aconteceria? Qual seria a reação das pessoas? Qual seria a reação da imprensa? Como reagiria o Ministério da Educação? Haveria reação? Ou todos aceitariam como algo normal? O que você acha? Creio que isso seria uma grande controvérsia. Mas, se todos conseguissem superar essa controvérsia, que tipo de pergunta poderia ser feita a partir da leitura bíblica? O que ajudaria o conhecimento da Bíblia para o vestibulando?
Quando se fala em boa literatura, a primeira coisa que se lembra é que são poucos os livros que venceram a barreira do tempo e o fizeram por algum motivo importante. A Bíblia é um desses livros. A Bíblia continua sendo lida por milhões de pessoas ao redor do mundo todos os dias. Pessoas de diversas culturas se reúnem para ler e ouvir a Bíblia e encontram ensinamentos preciosos a partir desta experiência.
A Bíblia é o livro mais traduzido na história da humanidade. São milhares de traduções. E essas traduções não caem no esquecimento. Elas são usadas por pessoas que falam a língua para a qual o texto foi traduzido. Há traduções que são verdadeiros clássicos, como a Septuaginta, a Vulgata, a tradução alemã de Lutero, a tradução inglesa de King James e a tradução em português de João Ferreira de Almeida, entre tantas outras.
Da leitura da Bíblia as pessoas podem aprender a diferenciar diversos estilos literários. Nela se encontram poesia, textos legais, literatura apocalíptica, literatura biográfica. Cada um desses e outros estilos literários tem a sua própria forma de compreensão.
Da leitura da Bíblia se aprendem informações históricas que, de outra forma, as pessoas dificilmente teriam. Embora muitas informações também estejam em outros livros, é graças à Bíblia que a maioria das pessoas sabem que o rei do Egito se chamava Faraó, por exemplo. A cidade de Ur da Caldeia, mencionada na Bíblia como sendo o lugar de onde Abraão saiu rumo à Palestina, quase não seria lembrada se não fora mencionada na Bíblia. Além das informações históricas, a Bíblia traz muitas informações geográficas sobre o Oriente Médio, o Norte da África e o Sul da Europa.
Informações culturais sobre a história da humanidade são conhecidas por muitas pessoas pelo fato de serem mencionadas na Bíblia. Unidades de medida antigas, moedas antigas, línguas antigas, tudo isso é mencionado nas páginas da Bíblia.
Além disso, a Bíblia traz a experiência existencial do ser humano de forma tão realista que nem mesmo autores dos nossos dias conseguem superar. É por isso que as histórias bíblicas continuam sendo usadas como temas de filmes, novelas, peças de teatro e musicais. O mundo da arte não consegue ser bem entendido sem conhecimento da Bíblia.
Uma das tendências contemporâneas é a de reduzir a Bíblia a um livro de religião. Não há dúvidas de que a Bíblia é o livro fundamental para a fé cristã. O Antigo Testamento é um livro que, além da fé cristã, é fundamental para a fé judaica. Mas a Bíblia é muito mais que um livro de religião. Muitas das críticas que são feitas à Bíblia carecem de fundamento porque as pessoas que as fazem repetem pontos de vista sem conhecerem ou terem lido este livro. Poderiam simplesmente dizer: “Não li e não gostei”.
Após ler esse artigo sobre a Bíblia, você concorda que a Bíblia poderia muito bem ser indicada como leitura que faz sentido para um exame onde se verifica o conhecimento humano de sua própria história? Assim é a Bíblia. Um livro surpreendente. Mas, para ser surpreendido por ele, é preciso lê-lo.
- Erní Walter Seibert, diretor executivo da Sociedade Bíblica do Brasil e vice-presidente das Sociedades Bíblicas Unidas
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Todas as pessoas – também os que creem – correm o risco de adoecer mentalmente. Há multidões na igreja lutando com problemas de saúde mental. Felizmente, há esperança e ajuda: profissionais da saúde, recursos terapêuticos e medicamentos. Os cristãos podem contar ainda com a ajuda extraordinária de seu Deus. E a igreja deve proporcionar um espaço seguro para estes.
É disso que trata a matéria de capa da edição 405 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
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» Por que Confiar na Bíblia? – Respostas a dez perguntas difíceis, Amy Orr-Ewing
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