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- 31 de outubro de 2006
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Auto-ajuda não é exercício espiritual
Com exclusividade, ultimatoonline antecipa ao seu leitor a seção "Pastorais" da edição 303 de Ultimato, que entra em circulação na próxima semana.
Mais importante que a observância de todas as regras de auto-ajuda é a comunhão com Deus. Levar Deus a sério, buscá-lo continuamente, aproximar-se dele, crer nele, alegrar-se nele e preferi-lo mais do que qualquer outra coisa ou do que qualquer outra pessoa — é infinitamente mais proveitoso do que o malabarismo em torno da auto-ajuda. Enquanto a auto-ajuda é um exercício mental, a comunhão com Deus é um exercício espiritual. Na primeira, Deus é um figurante, quando necessário; na segunda, Deus é o centro de tudo. Vê-se então que a diferença entre uma coisa e outra é enorme.
O relacionamento entre pais e filhos, entre marido e mulher, entre amigos verdadeiros, é de suma importância. Porém o relacionamento do ser humano com o ser divino o é muito mais. Nada é mais alto, mais sublime, mais majestoso e também mais substancioso do que o cultivo da comunhão com Deus, pois é o relacionamento da criatura com o Criador.
O apóstolo João escreveu: “Nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo” (1 Jo 1.3). Essa comunhão não é complicada, não é impossível, não é nebulosa, não é artificial, não é de mentirinha. Não depende da visão, da audição, do tato, do paladar ou do olfato. E Jesus explica o porquê: “Deus é espírito, e por isso os que o adoram devem adorá-lo em espírito e em verdade” (Jo 4.24, NTLH). Temos outro recurso além dos cinco sentidos. Chama-se fé. E sem ela é impossível agradar a Deus, “pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam” (Hb 11.6).
A desejada comunhão com Deus começa com a busca que dele fazemos, com toda a sinceridade e com todo o afinco, por meio da fé. Vai se firmando, se avolumando e se mantendo com exercícios devocionais, dos quais os mais importantes são a leitura meditativa das Escrituras Sagradas, que chamamos acertadamente de Palavra de Deus, e a oração espontânea. Acontece mesmo algo estranho quando se lê de forma devocional a Bíblia. Além do valor intrínseco da Palavra, o Espírito Santo se serve dela para produzir em nós coisas como alegria, amor, certeza, consolo, entusiasmo, esperança, formação, paz de espírito, ponto de apoio, segurança e vigor. A oração completa o que a leitura das Escrituras começou a fazer, desde que não seja uma oração decorada, autoritária. Ela promove a comunhão com Deus porque orar é entrar no Santo dos Santos para colocar-se na presença do próprio Deus em espírito, valendo-se do sacrifício vicário de Cristo, e falar com Deus com toda a liberdade, pela palavra audível ou silenciosa.
Outro elemento óbvio na construção e permanência da comunhão com Deus é a questão da igualdade de objetivos e de comportamento. Daí a pergunta: Poderão dois andar juntos, a não ser que estejam de acordo? (Am 3.3). Precisamos ser santos porque ele é santo (1 Pe 1.15-16). Em tempo algum, Deus deixou de ser santo porque nós não somos santos.
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Mais importante que a observância de todas as regras de auto-ajuda é a comunhão com Deus. Levar Deus a sério, buscá-lo continuamente, aproximar-se dele, crer nele, alegrar-se nele e preferi-lo mais do que qualquer outra coisa ou do que qualquer outra pessoa — é infinitamente mais proveitoso do que o malabarismo em torno da auto-ajuda. Enquanto a auto-ajuda é um exercício mental, a comunhão com Deus é um exercício espiritual. Na primeira, Deus é um figurante, quando necessário; na segunda, Deus é o centro de tudo. Vê-se então que a diferença entre uma coisa e outra é enorme.
O relacionamento entre pais e filhos, entre marido e mulher, entre amigos verdadeiros, é de suma importância. Porém o relacionamento do ser humano com o ser divino o é muito mais. Nada é mais alto, mais sublime, mais majestoso e também mais substancioso do que o cultivo da comunhão com Deus, pois é o relacionamento da criatura com o Criador.
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A desejada comunhão com Deus começa com a busca que dele fazemos, com toda a sinceridade e com todo o afinco, por meio da fé. Vai se firmando, se avolumando e se mantendo com exercícios devocionais, dos quais os mais importantes são a leitura meditativa das Escrituras Sagradas, que chamamos acertadamente de Palavra de Deus, e a oração espontânea. Acontece mesmo algo estranho quando se lê de forma devocional a Bíblia. Além do valor intrínseco da Palavra, o Espírito Santo se serve dela para produzir em nós coisas como alegria, amor, certeza, consolo, entusiasmo, esperança, formação, paz de espírito, ponto de apoio, segurança e vigor. A oração completa o que a leitura das Escrituras começou a fazer, desde que não seja uma oração decorada, autoritária. Ela promove a comunhão com Deus porque orar é entrar no Santo dos Santos para colocar-se na presença do próprio Deus em espírito, valendo-se do sacrifício vicário de Cristo, e falar com Deus com toda a liberdade, pela palavra audível ou silenciosa.
Outro elemento óbvio na construção e permanência da comunhão com Deus é a questão da igualdade de objetivos e de comportamento. Daí a pergunta: Poderão dois andar juntos, a não ser que estejam de acordo? (Am 3.3). Precisamos ser santos porque ele é santo (1 Pe 1.15-16). Em tempo algum, Deus deixou de ser santo porque nós não somos santos.
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