Prateleira
- 18 de abril de 2007
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Armados até os dentes, lá e cá
A realidade, mais uma vez, supera a arte. O documentário “Tiros em Columbine” ficou velho. Lá morreram 19. Agora, são 32, entre estudantes e professores da Universidade Virginia Tech, nos Estados Unidos. E não se trata de bala perdida. São balas certeiras, que escancaram o óbvio. Armas matam. Matam sem querer, por engano, em legítima defesa ou em defesa de algo legítimo. Nas mãos de uma criança, de um psicopata ou de um universitário que freqüenta as melhores escolas daqui ou de lá.
Rui Castro abre a sua coluna de quarta-feira, dia 18 de abril, na “Folha de S. Paulo” com uma lembrança embaraçosa: “Durante quase um século, eles nos ensinaram que fumar era bacana, adulto e moderno [...]. Podia-se fumar cantando, como Sinatra; dançando, como Fred Astaire; beijando, como Lana Turner [...]. Nós e o mundo fizemos o mesmo. [...] Eles nos ensinaram a admirar os pistoleiros Jesse James, Billy the Kid e Wyatt Earp. Ficamos íntimos da Magnum 44, do Colt 45, da Winchester 73 e de outras ferramentas da civilização americana. Tanto que nos dedicamos furiosamente a usá-las uns contra os outros, entre nós mesmos”.
Em um dos artigos mais comentados aqui, Recado aos evangélicos brasileiros que votaram não, publicado pela revista Ultimato por ocasião do referendo sobre a proibição da venda de armas e munição no Brasil, quando o “não” venceu o “sim” por uma diferença de 27 pontos percentuais, Ricardo Gondim sugere um “constrangimento” aos vencedores. Também deixa claro que, se o “sim” fosse aprovado, as cidades continuariam “perigosíssimas”. Agora, logo após o massacre no Campus da Virginia Tech, uma enquete realizada pela Folha Online perguntando sobre como evitar o ocorrido tem como resposta a restrição da venda de armas, para a maioria dos internautas. Uma reação inversa à captada pelo referendo em 2005. A questão está de volta.
Lá, nos Estados Unidos, fala-se em mudanças na lei contra a venda de armas. A propósito, os detalhes da tragédia são singelos. “Foi uma venda comum. Ele parecia um garoto comum, não venderíamos a arma se ele parecesse suspeito", disse John Markell, dono da loja em que o estudante Cho Seung-Hui, aluno do último ano de Letras, comprou uma pistola Glock 9 milímetros e uma caixa de munição. Então ficamos assim. Quando alguém suspeito tentar comprar armas e munição, não venda. E todos vamos dormir tranqüilos.
Leia o que Ultimato já publicou sobre o assunto
• Recado aos evangélicos brasileiros que votaram não, edição n. 298.
Leia o livro
• Mitos e Neuroses — a desarmonia da vida moderna, Paul Tournier
Rui Castro abre a sua coluna de quarta-feira, dia 18 de abril, na “Folha de S. Paulo” com uma lembrança embaraçosa: “Durante quase um século, eles nos ensinaram que fumar era bacana, adulto e moderno [...]. Podia-se fumar cantando, como Sinatra; dançando, como Fred Astaire; beijando, como Lana Turner [...]. Nós e o mundo fizemos o mesmo. [...] Eles nos ensinaram a admirar os pistoleiros Jesse James, Billy the Kid e Wyatt Earp. Ficamos íntimos da Magnum 44, do Colt 45, da Winchester 73 e de outras ferramentas da civilização americana. Tanto que nos dedicamos furiosamente a usá-las uns contra os outros, entre nós mesmos”.
Em um dos artigos mais comentados aqui, Recado aos evangélicos brasileiros que votaram não, publicado pela revista Ultimato por ocasião do referendo sobre a proibição da venda de armas e munição no Brasil, quando o “não” venceu o “sim” por uma diferença de 27 pontos percentuais, Ricardo Gondim sugere um “constrangimento” aos vencedores. Também deixa claro que, se o “sim” fosse aprovado, as cidades continuariam “perigosíssimas”. Agora, logo após o massacre no Campus da Virginia Tech, uma enquete realizada pela Folha Online perguntando sobre como evitar o ocorrido tem como resposta a restrição da venda de armas, para a maioria dos internautas. Uma reação inversa à captada pelo referendo em 2005. A questão está de volta.
Lá, nos Estados Unidos, fala-se em mudanças na lei contra a venda de armas. A propósito, os detalhes da tragédia são singelos. “Foi uma venda comum. Ele parecia um garoto comum, não venderíamos a arma se ele parecesse suspeito", disse John Markell, dono da loja em que o estudante Cho Seung-Hui, aluno do último ano de Letras, comprou uma pistola Glock 9 milímetros e uma caixa de munição. Então ficamos assim. Quando alguém suspeito tentar comprar armas e munição, não venda. E todos vamos dormir tranqüilos.
Leia o que Ultimato já publicou sobre o assunto
• Recado aos evangélicos brasileiros que votaram não, edição n. 298.
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