Prateleira
- 05 de agosto de 2014
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Águas bravias e instigantes
Imagine-se em um barquinho, tranquilo, navegando num rio de águas calmas num fim de semana de férias. Agora visualize-se em um navio grande e pesado, balançando efusivamente, resistindo a ondas bravias de um mar gigantesco. Estas ilustrações talvez descrevam os sentimentos de quem faz jornalismo na internet.
Não há calmaria no “novo universo do jornalismo” -- para a usar a expressão de Ethevaldo Siqueira no ótimo artigo para o Observatório da Imprensa. Imerso em milhares de visualizações, dezenas de comentários e busca por respostas imediatas para problemas diários, nos vemos prontos... para errar. Sim, o risco é grande: parcialidades, falhas de interpretação, manipulação por parte de leitores mal-intencionados etc. Tudo isso está em um jogo que começa de manhã e termina ao final do dia. Facilmente nos esquecemos do que lemos na semana anterior.
Mas em tempos de vozes variadas e diálogos desencontrados, o mar virtual pode até ser questionado, mas “navegá-lo (ainda) é preciso”. A internet é uma imensa arena de opiniões, e quem se furta de adentrá-la pode perder o rumo do raciocínio (ou, pelo menos, pensar com bastante atraso). O desafio é navegar por mares bravios, sem perder a fé, a convicção, sem deixar-se encantar pelo frívolo.
No contexto cristão, infelizmente, não somos tão melhores que os outros. Lemos sem ler, comentamos sem boas intenções, escrevemos com vaidade e orgulho. Há que se buscar sensatez em opiniões tão polarizadas sobre assuntos que envolvem nossa fé cristã. Não é fácil. Nunca foi. Mas talvez esta dificuldade esteja mais escancarada do que nunca. E mais veloz também.
Ultimato está no mar virtual há mais de 15 anos. Também vivemos a angústia diária de discernir os caminhos que devemos seguir. Mas, ao mesmo tempo, nos alegramos em saber que muita gente se beneficia do que publicamos na revista, nos livros e no site. Daí podermos celebrar boas notícias: em julho batemos nosso recorde de audiência no portal: 192.922 visitas em um único mês. Já no Facebook – de forma ainda tímida - ultrapassamos a marca de 40 mil curtidas.
No final das contas, o que queremos - e oramos por isso – é que a Boa Nova que nunca fica velha seja propagada a um maior número de pessoas e em um universo cada vez maior. Sabemos que isso deve ser feito por toda a Igreja de Cristo. Que Deus nos ajude.
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Não há calmaria no “novo universo do jornalismo” -- para a usar a expressão de Ethevaldo Siqueira no ótimo artigo para o Observatório da Imprensa. Imerso em milhares de visualizações, dezenas de comentários e busca por respostas imediatas para problemas diários, nos vemos prontos... para errar. Sim, o risco é grande: parcialidades, falhas de interpretação, manipulação por parte de leitores mal-intencionados etc. Tudo isso está em um jogo que começa de manhã e termina ao final do dia. Facilmente nos esquecemos do que lemos na semana anterior.
Mas em tempos de vozes variadas e diálogos desencontrados, o mar virtual pode até ser questionado, mas “navegá-lo (ainda) é preciso”. A internet é uma imensa arena de opiniões, e quem se furta de adentrá-la pode perder o rumo do raciocínio (ou, pelo menos, pensar com bastante atraso). O desafio é navegar por mares bravios, sem perder a fé, a convicção, sem deixar-se encantar pelo frívolo.
No contexto cristão, infelizmente, não somos tão melhores que os outros. Lemos sem ler, comentamos sem boas intenções, escrevemos com vaidade e orgulho. Há que se buscar sensatez em opiniões tão polarizadas sobre assuntos que envolvem nossa fé cristã. Não é fácil. Nunca foi. Mas talvez esta dificuldade esteja mais escancarada do que nunca. E mais veloz também.
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No final das contas, o que queremos - e oramos por isso – é que a Boa Nova que nunca fica velha seja propagada a um maior número de pessoas e em um universo cada vez maior. Sabemos que isso deve ser feito por toda a Igreja de Cristo. Que Deus nos ajude.
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