Opinião
- 18 de agosto de 2009
- Visualizações: 6137
- 2 comentário(s)
- +A
- -A
- compartilhar
Absolutamente não sei
Jorge Camargo
Encontro quase que diariamente gente ferida pelas instituições religiosas. Organizações que estendem seus tentáculos e oprimem, controlam, machucam.
Gente do bem, sensível, amorosa, que crê em Deus, que ama a vida, que ama o mundo. Gente capaz de chorar quando se emociona, de se sensibilizar com a dor do outro; gente, como diria o Bono em sua canção “Grace”, que “finds beauty in everything” (encontra beleza em tudo). E gente que é acusada, entre outras coisas, de relativizar o que é absoluto.
Os guardiões das sãs doutrinas (seriam elas sãs mesmo?) afirmam que vivemos num mundo onde os valores divinos, que são imutáveis e absolutos, são desafiados pelo relativismo.
Gostei de uma reflexão que o Brian McLaren fez do conceito de pós-modernidade: “A pós-modernidade não relativiza o que é absoluto. Apenas admite que, diante do absoluto, nossas interpretações serão sempre relativas!”.
Nada mais humano.
Impossível não lembrar a voz rouca e angustiada do Renato Russo na canção “Monte Castelo”, parafraseando 1 Coríntios 13: “Estou acordado e todos dormem, todos dormem, todos dormem. Agora vejo em parte. Mas então veremos face a face”. E seu complemento, magistral: “É só o amor, é só o amor que conhece o que é verdade”.
• Jorge Camargo, mestre em ciências da religião, é intérprete, compositor, músico, poeta e tradutor. www.jorgecamargo.com.br
Encontro quase que diariamente gente ferida pelas instituições religiosas. Organizações que estendem seus tentáculos e oprimem, controlam, machucam.
Gente do bem, sensível, amorosa, que crê em Deus, que ama a vida, que ama o mundo. Gente capaz de chorar quando se emociona, de se sensibilizar com a dor do outro; gente, como diria o Bono em sua canção “Grace”, que “finds beauty in everything” (encontra beleza em tudo). E gente que é acusada, entre outras coisas, de relativizar o que é absoluto.
Os guardiões das sãs doutrinas (seriam elas sãs mesmo?) afirmam que vivemos num mundo onde os valores divinos, que são imutáveis e absolutos, são desafiados pelo relativismo.
Gostei de uma reflexão que o Brian McLaren fez do conceito de pós-modernidade: “A pós-modernidade não relativiza o que é absoluto. Apenas admite que, diante do absoluto, nossas interpretações serão sempre relativas!”.
Nada mais humano.
Impossível não lembrar a voz rouca e angustiada do Renato Russo na canção “Monte Castelo”, parafraseando 1 Coríntios 13: “Estou acordado e todos dormem, todos dormem, todos dormem. Agora vejo em parte. Mas então veremos face a face”. E seu complemento, magistral: “É só o amor, é só o amor que conhece o que é verdade”.
• Jorge Camargo, mestre em ciências da religião, é intérprete, compositor, músico, poeta e tradutor. www.jorgecamargo.com.br
Mestre em ciências da religião, é intérprete, compositor, músico, poeta e tradutor.
- Textos publicados: 39 [ver]
- 18 de agosto de 2009
- Visualizações: 6137
- 2 comentário(s)
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Leia mais em Opinião
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
- + vendidos
- + vistos