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- 27 de abril de 2007
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A terra está cheia de violência
A edição de maio-junho de 2007 da revista Ultimato está na gráfica. Na capa, repete-se em quatro línguas a frase “A terra está cheia de violência”. A “Carta ao leitor” fala de um ser humano “estranho”, capaz de salvar uma rã e assassinar uma mulher grávida. Ou, nas palavras de Jesus: “Vocês devoram as casas das viúvas e fazem longas orações”.
A matéria de capa ocupa oito páginas da revista e lembra que o problema da violência não é novo. É apenas mais visível, e mais inclusivo. E Noé sabia disso. Agora, a história é também uma palavra profética para a sociedade. E, ainda curioso, são as profecias ou “possibilidades do fim do mundo” apontadas pela revista americana “Discover”, publicadas no Brasil pela revista “Época”. Várias delas aproximam-se dos textos bíblicos. Confira aqui a "Carta ao leitor":
Uma mulher salva cinqüenta rãs e outra mata seus cinco filhos
Aconteceu no finalzinho do inverno europeu, no início de março, nas proximidades de Sikonda, na Hungria. Algumas fêmeas ouviram a inconfundível e irresistível chamada nupcial dos machos, que já haviam entrado nas águas do rio, onde deveriam acasalar as “meninas”. O problema é que entre o lugar onde elas estavam e o lugar onde eles estavam havia uma rodovia movimentada, e elas corriam o risco de ser atropeladas. Para resolver o problema apareceu uma ativista ambiental. A bondosa mulher se ofereceu para atravessar a pista quantas vezes fossem necessárias a fim de transportar com segurança as rãs que não queriam decepcionar os machos. Ela salvou cinqüenta fêmeas, que entraram imediatamente na água e foram cobertas pelos machos. A notícia foi publicada em vários jornais, inclusive no Brasil.
Menos de um mês depois, um urso polar de três meses nascido e abandonado pela mãe fez sua estréia como atração no zoológico de Berlim, com a presença de jornalistas de vários países e dezenas de visitantes. A mídia mostrou o animal quando ele era penteado, quando tomava mamadeira e quando ouvia canções de Elvis Presley tocadas por um funcionário do zoológico.
Poucos dias antes (28 de fevereiro), aconteceu algo que também foi para os jornais: uma mulher belga matou a facadas seus cinco filhos, com idade entre 3 e 14 anos, e depois tentou suicidar-se. O fato se deu em Nivelles, a 30 quilômetros ao sul de Bruxelas.
As notícias citadas mostram quanto o ser humano é estranho. Ele é capaz de salvar uma pulga e de assassinar uma mulher grávida de sete meses. Essa contradição, essa incoerência, essa hipocrisia foi observada e detonada por Jesus Cristo: vocês devoram as casas das viúvas e fazem longas orações, vocês dão o dízimo da hortelã e negligenciam a misericórdia, vocês coam um mosquito e engolem um camelo (Mt 23.14, 23, 24).
O missiólogo Timóteo Carriker gosta de lembrar que “a Bíblia valoriza toda a criação, a orgânica (viva) e até mesmo a inorgânica”, e que “a valorização da vida orgânica inclui, por sua vez, a vida humana, animal e vegetal”. Tudo que Deus criou tem direito à vida e deve ser preservado. A criação é um conjunto, e não algumas partes selecionadas.
A matéria de capa desta edição (a partir da pág. 24) chama atenção para o juízo de Deus sobre toda a violência humana.
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A matéria de capa ocupa oito páginas da revista e lembra que o problema da violência não é novo. É apenas mais visível, e mais inclusivo. E Noé sabia disso. Agora, a história é também uma palavra profética para a sociedade. E, ainda curioso, são as profecias ou “possibilidades do fim do mundo” apontadas pela revista americana “Discover”, publicadas no Brasil pela revista “Época”. Várias delas aproximam-se dos textos bíblicos. Confira aqui a "Carta ao leitor":
Uma mulher salva cinqüenta rãs e outra mata seus cinco filhos
Aconteceu no finalzinho do inverno europeu, no início de março, nas proximidades de Sikonda, na Hungria. Algumas fêmeas ouviram a inconfundível e irresistível chamada nupcial dos machos, que já haviam entrado nas águas do rio, onde deveriam acasalar as “meninas”. O problema é que entre o lugar onde elas estavam e o lugar onde eles estavam havia uma rodovia movimentada, e elas corriam o risco de ser atropeladas. Para resolver o problema apareceu uma ativista ambiental. A bondosa mulher se ofereceu para atravessar a pista quantas vezes fossem necessárias a fim de transportar com segurança as rãs que não queriam decepcionar os machos. Ela salvou cinqüenta fêmeas, que entraram imediatamente na água e foram cobertas pelos machos. A notícia foi publicada em vários jornais, inclusive no Brasil.
Menos de um mês depois, um urso polar de três meses nascido e abandonado pela mãe fez sua estréia como atração no zoológico de Berlim, com a presença de jornalistas de vários países e dezenas de visitantes. A mídia mostrou o animal quando ele era penteado, quando tomava mamadeira e quando ouvia canções de Elvis Presley tocadas por um funcionário do zoológico.
Poucos dias antes (28 de fevereiro), aconteceu algo que também foi para os jornais: uma mulher belga matou a facadas seus cinco filhos, com idade entre 3 e 14 anos, e depois tentou suicidar-se. O fato se deu em Nivelles, a 30 quilômetros ao sul de Bruxelas.
As notícias citadas mostram quanto o ser humano é estranho. Ele é capaz de salvar uma pulga e de assassinar uma mulher grávida de sete meses. Essa contradição, essa incoerência, essa hipocrisia foi observada e detonada por Jesus Cristo: vocês devoram as casas das viúvas e fazem longas orações, vocês dão o dízimo da hortelã e negligenciam a misericórdia, vocês coam um mosquito e engolem um camelo (Mt 23.14, 23, 24).
O missiólogo Timóteo Carriker gosta de lembrar que “a Bíblia valoriza toda a criação, a orgânica (viva) e até mesmo a inorgânica”, e que “a valorização da vida orgânica inclui, por sua vez, a vida humana, animal e vegetal”. Tudo que Deus criou tem direito à vida e deve ser preservado. A criação é um conjunto, e não algumas partes selecionadas.
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