Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Opinião

“A Morte da Razão” e o que está por trás das palavras

Por Ricardo Borges

Seja bem-vindo, A Morte da Razão!
 
Edith, a esposa de Francis Schaeffer, uma vez disse que “é preciso escutar o que a próxima geração está dizendo, escutar as palavras das músicas que estão ouvindo, escutar o significado por trás das palavras. Se é para conseguir uma verdadeira comunicação, há uma linguagem a ser aprendida” (“Francis Schaeffer -- an authentic life”, tradução livre).
 
O livro A Morte da Razão é um exemplo do que foi a vida de um homem que buscou fazer exatamente isso na geração em que viveu, os conturbados anos 60. Foi publicado, pela primeira vez, em março de 1968, fruto das fitas de gravação de suas palestras a universitários da ABU (Aliança Bíblica Universitária) na Inglaterra.
 
Schaeffer talvez seja um personagem pouco compreendido hoje, vulnerável aos estereótipos que simplificam uma figura extraordinária, que deixou um legado importante na formação de líderes em vários continentes. Quanto ao livro, talvez se poderia discordar das “culpas” que ele distribui a certos personagens da história. Porém é preciso reconhecer que ele faz o importante exercício de buscar ler o que está nas entrelinhas, no não dito, sobre como as mentalidades mudam e as implicações dessas mudanças na vivência e na proclamação da fé cristã.
 
Schaeffer buscava desvendar o pano de fundo histórico das tendências do pensamento moderno. O pensamento humano teria se tornado fatalmente autônomo da revelação bíblica. O ser humano e sua pretensa autonomia estariam agora no centro do conhecimento e da definição da realidade.
 
Ele foi um profeta de seu tempo e dos tempos que ainda viriam, incluindo o nosso. Quem o conheceu revela-nos que ele era não só um leitor voraz, mas também um profundo conhecedor da cultura popular de sua época, o tipo de pessoa que subia uma montanha para passar horas discutindo com hippies sobre o que norteava suas vidas. Uma pessoa sensível, um coração evangelista, um livro bem-vindo para nos inspirar a seguir a exortação de Edith de que sejamos fiéis e conectados com a nossa própria geração.
 
Nota:
Esta resenha foi publicada originalmente na seção “Vamos ler” da revista Ultimato 348 (maio-junho/2014).

Saiba mais:
» Francis Schaeffer para o século 21 (Guilherme de Carvalho)
É casado com Ruth e pai de Ana Júlia e Carolina. Integra o corpo pastoral da Igreja Metodista Livre da Saúde, em São Paulo (SP), serve globalmente como secretário adjunto para o engajamento com as Escrituras na IFES (International Fellowship of Evangelical Students) e também apoia a equipe da IFES América Latina.
  • Textos publicados: 60 [ver]

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Leia mais em Opinião

Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.