Opinião
- 07 de março de 2016
- Visualizações: 6247
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
A (minha) misericórdia dura para sempre?
“A sua misericórdia dura para sempre” é o refrão do Salmo 136. Cada declaração a respeito de Deus, do que ele é, faz ou fez é sucedida por esta expressão. Todos nós a conhecemos e vezes sem conta a recitamos em nossas celebrações. As palavras amor, bondade e benignidade são usadas em outras versões da Bíblia.
Surpreendi-me ao encontrar esta expressão como referência a nós, simples mortais. Está no Salmo 112, verso 9: “ele dá generosamente aos pobres, e a sua bondade dura para sempre” [NTLH]. Neste Salmo de apenas 10 versos é possível listar muitas qualidades dos que são fiéis a Deus, dos que o temem. É impressionante que várias delas estejam relacionadas ao trato de outros, principalmente dos necessitados. O homem e a mulher fiéis são: bondosos, misericordiosos, honestos, têm pena dos outros, emprestam e dão generosamente, distribuem liberalmente, são justos. E fazem isto continuada e insistentemente. Por quê? Porque a sua bondade (ou, a sua justiça - palavra usada em 3 versões) dura para sempre.
E isto não lhes é uma obrigação, mas algo que flui deles, naturalmente, fruto de sua fidelidade a Deus. E este tipo de comportamento é fonte de alegria. Em algumas versões o título atribuído ao Salmo é “A Felicidade daquele que teme a Deus” [ou: de quem é fiel a Deus].
Por que não seria assim? O seguidor caminha com o líder, o aluno aprende com o mestre, o filho compartilha dos atributos e das prioridades do Pai. O Salmo 137 - um chamado para louvar a Deus - coloca em evidência o fato de que “Não há ninguém como o Senhor, nosso Deus”, que livra os pobres da humilhação, tira os necessitados da miséria, faz destes companheiros de governantes, dá filhos, lar e honra à estéril.
Nosso Pai é o Deus que intervém em favor dos fracos, dos mal sucedidos, dos esquecidos, com bondade e com justiça. Nós – como filhos – compartilhamos da natureza do Pai! Se isto não acontece, há algo muito estranho na fé que professamos.
João é enfático: “Queridos amigos, amemos uns aos outros porque o amor vem de Deus. Quem ama é filho de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não o conhece, pois Deus é amor”. [1 Jo 4.7 e 8]
Nota: Versões da Bíblia consultadas: Revista Atualizada, Nova Tradução na Linguagem de Hoje e Tradução Brasileira.
Leia também
É preciso soletrar de novo: Deus é justiça
A missão como compaixão
Missão Integral (René Padilla)
Imagem: James Chan / Freeimages.com
Surpreendi-me ao encontrar esta expressão como referência a nós, simples mortais. Está no Salmo 112, verso 9: “ele dá generosamente aos pobres, e a sua bondade dura para sempre” [NTLH]. Neste Salmo de apenas 10 versos é possível listar muitas qualidades dos que são fiéis a Deus, dos que o temem. É impressionante que várias delas estejam relacionadas ao trato de outros, principalmente dos necessitados. O homem e a mulher fiéis são: bondosos, misericordiosos, honestos, têm pena dos outros, emprestam e dão generosamente, distribuem liberalmente, são justos. E fazem isto continuada e insistentemente. Por quê? Porque a sua bondade (ou, a sua justiça - palavra usada em 3 versões) dura para sempre.
E isto não lhes é uma obrigação, mas algo que flui deles, naturalmente, fruto de sua fidelidade a Deus. E este tipo de comportamento é fonte de alegria. Em algumas versões o título atribuído ao Salmo é “A Felicidade daquele que teme a Deus” [ou: de quem é fiel a Deus].
Por que não seria assim? O seguidor caminha com o líder, o aluno aprende com o mestre, o filho compartilha dos atributos e das prioridades do Pai. O Salmo 137 - um chamado para louvar a Deus - coloca em evidência o fato de que “Não há ninguém como o Senhor, nosso Deus”, que livra os pobres da humilhação, tira os necessitados da miséria, faz destes companheiros de governantes, dá filhos, lar e honra à estéril.
Nosso Pai é o Deus que intervém em favor dos fracos, dos mal sucedidos, dos esquecidos, com bondade e com justiça. Nós – como filhos – compartilhamos da natureza do Pai! Se isto não acontece, há algo muito estranho na fé que professamos.
João é enfático: “Queridos amigos, amemos uns aos outros porque o amor vem de Deus. Quem ama é filho de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não o conhece, pois Deus é amor”. [1 Jo 4.7 e 8]
Nota: Versões da Bíblia consultadas: Revista Atualizada, Nova Tradução na Linguagem de Hoje e Tradução Brasileira.
Leia também
É preciso soletrar de novo: Deus é justiça
A missão como compaixão
Missão Integral (René Padilla)
Imagem: James Chan / Freeimages.com
- 07 de março de 2016
- Visualizações: 6247
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Leia mais em Opinião
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
- + vendidos
- + vistos