Opinião
- 15 de agosto de 2024
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A felicidade do povo cujo Deus é o Senhor
Por Rodolfo Montosa
"Bem-aventurado o povo a quem assim sucede! Sim, bem-aventurado é o povo cujo Deus é o Senhor!" (Salmos 144.15)
Todo ser humano tem um deus, algo ou alguém que governa sua vida, por meio do que ou de quem busca felicidade.
Para o povo cujo deus é um pedaço de madeira, haverá engano, superstição, miséria. Vivemos o Brasil da escultura pescada no Paraíba do Sul em 1717, elevada a protetora do país. O drama de ver o povo correndo para os terreiros, governantes buscando bruxos para tomarem decisões, e crentes supersticiosos que creem em lenço ungido e água fluidificada.
Para o povo cujo deus é a natureza, haverá inércia, indiferença, fatalismo. Os adeptos dessa posição não creem num deus pessoal, antropomórfico ou criador. Ora, se nosso mundo entra em crise, não haverá um ser superior e externo à realidade capaz de nos salvar. Logo, não há a quem clamar. Logo, não há o que fazer.
Para o povo cujo deus é homem, haverá opressão, dominação, exploração. Quando o Senhor não é reconhecido como o Senhor, o ser humano se coloca nessa posição. Isso conduz à dominação de poucos sobre muitos, da elite sobre a massa; à diferenciação de classes sociais. Reinos hinduístas, budistas e muçulmanos não existem para servir ao povo; o povo existe para a glória do governante, não para a glória de Deus.
Para o povo cujo deus é o dinheiro, não há redenção, nem trégua, nem compaixão. Segundo Walter Benjamin, o capitalismo tem sido a religião mais implacável. Sua liturgia é o trabalho e seu objeto é o dinheiro.
Somente para o povo cujo Deus é o Senhor, haverá esperança, amor, graça, alegria. Esperança, porque temos a quem clamar. Amor, porque ele se importa. Graça, porque ele nos salva. Alegria, porque passamos a viver outra vida aqui que se estende até a eternidade. Esse temor a Deus nos leva a valorizar o que ele mais valoriza: as pessoas. Um povo que teme a Deus será um povo servo e cuidador uns dos outros. Esse é o caminho para um povo feliz!
Ou seja: “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo que ele escolheu para sua herança” (Sl 33.12). Brasil, volte o coração para Jesus Cristo, o Senhor!
Querido Senhor, único e soberano Deus sobre o Brasil, peço perdão pela idolatria que tem sido feita pelo meu povo (mencione os ídolos relacionados). Em nome de Jesus. Amém.
Meditação publicada originalmente no livro Refeições Diárias Celebrando a Reconciliação. Ultimato.
REVISTA ULTIMATO | PARA QUE SERVE A TEOLOGIA?
A resposta à pergunta “Para que serve a teologia?” revela que ela serve a Deus, exaltando-o como Senhor. Serve a igreja, ajudando-a a conhecer e a adorar seu Deus. Serve o mundo, revelando a verdadeira fonte de sabedoria, beleza, sentido e salvação.
A teologia é resultado de esforço acadêmico e também do convívio singular entre cristãos; envolve profundo estudo, mas também ocorre na singela e comprometida leitura das Escrituras. Depende do Espírito, por isso implica humildade. Ajuda a conhecer a Deus e a amá-lo.
É disso que trata a matéria de capa da edição 408 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» A Vida em Cristo, John Stott
» A Grande História – Um Convite para Professores Cristãos, Rick Hove, Heather Holleman
"Bem-aventurado o povo a quem assim sucede! Sim, bem-aventurado é o povo cujo Deus é o Senhor!" (Salmos 144.15)
Todo ser humano tem um deus, algo ou alguém que governa sua vida, por meio do que ou de quem busca felicidade.
Para o povo cujo deus é um pedaço de madeira, haverá engano, superstição, miséria. Vivemos o Brasil da escultura pescada no Paraíba do Sul em 1717, elevada a protetora do país. O drama de ver o povo correndo para os terreiros, governantes buscando bruxos para tomarem decisões, e crentes supersticiosos que creem em lenço ungido e água fluidificada.
Para o povo cujo deus é a natureza, haverá inércia, indiferença, fatalismo. Os adeptos dessa posição não creem num deus pessoal, antropomórfico ou criador. Ora, se nosso mundo entra em crise, não haverá um ser superior e externo à realidade capaz de nos salvar. Logo, não há a quem clamar. Logo, não há o que fazer.
Para o povo cujo deus é homem, haverá opressão, dominação, exploração. Quando o Senhor não é reconhecido como o Senhor, o ser humano se coloca nessa posição. Isso conduz à dominação de poucos sobre muitos, da elite sobre a massa; à diferenciação de classes sociais. Reinos hinduístas, budistas e muçulmanos não existem para servir ao povo; o povo existe para a glória do governante, não para a glória de Deus.
Para o povo cujo deus é o dinheiro, não há redenção, nem trégua, nem compaixão. Segundo Walter Benjamin, o capitalismo tem sido a religião mais implacável. Sua liturgia é o trabalho e seu objeto é o dinheiro.
Somente para o povo cujo Deus é o Senhor, haverá esperança, amor, graça, alegria. Esperança, porque temos a quem clamar. Amor, porque ele se importa. Graça, porque ele nos salva. Alegria, porque passamos a viver outra vida aqui que se estende até a eternidade. Esse temor a Deus nos leva a valorizar o que ele mais valoriza: as pessoas. Um povo que teme a Deus será um povo servo e cuidador uns dos outros. Esse é o caminho para um povo feliz!
Ou seja: “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo que ele escolheu para sua herança” (Sl 33.12). Brasil, volte o coração para Jesus Cristo, o Senhor!
Querido Senhor, único e soberano Deus sobre o Brasil, peço perdão pela idolatria que tem sido feita pelo meu povo (mencione os ídolos relacionados). Em nome de Jesus. Amém.
- Rodolfo Montosa, pastor na Primeira Igreja Presbiteriana de Londrina.
Meditação publicada originalmente no livro Refeições Diárias Celebrando a Reconciliação. Ultimato.
REVISTA ULTIMATO | PARA QUE SERVE A TEOLOGIA?
A resposta à pergunta “Para que serve a teologia?” revela que ela serve a Deus, exaltando-o como Senhor. Serve a igreja, ajudando-a a conhecer e a adorar seu Deus. Serve o mundo, revelando a verdadeira fonte de sabedoria, beleza, sentido e salvação.
A teologia é resultado de esforço acadêmico e também do convívio singular entre cristãos; envolve profundo estudo, mas também ocorre na singela e comprometida leitura das Escrituras. Depende do Espírito, por isso implica humildade. Ajuda a conhecer a Deus e a amá-lo.
É disso que trata a matéria de capa da edição 408 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» A Vida em Cristo, John Stott
» A Grande História – Um Convite para Professores Cristãos, Rick Hove, Heather Holleman
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