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- 18 de março de 2009
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A arte de desresolver, de voltar atrás
Aqui está uma coisa que você precisa aprender: a arte de desresolver. A arte de voltar atrás. Isto se aplica apenas aos casos em que a resolução tomada anteriormente não é a mais sábia nem a mais correta. Neste aspecto, a arte de desresolver não tem nada a ver com a falta de perseverança ou de firmeza. Não se trata de capitulação. Nem de retrocesso. Nem de fraqueza. Quando é para reparar o erro, a arte de desresolver é um ato de sabedoria e coragem.
Veja este exemplo extraordinário: ao saber que Maria estava grávida, sem que tivessem ambos coabitado, José resolveu deixá la secretamente. Porém, ao tomar conhecimento de que a concepção dela era sobrenatural, ele fez exatamente o contrário do que havia resolvido: a recebeu como esposa (Mt 1.18 25).
Há muitas resoluções intempestivas, baseadas em raciocínios falazes, frutos de uma cultura oposta ao caráter de Deus e geradas pela pecaminosidade latente do homem. Elas precisam ser revogadas. É exatamente aí que entra a bendita arte de desresolver. Há votos e promessas feitos impensadamente em momentos de desespero que não atingem o alvo e que não agradam a Deus. Eles devem ser anulados.
A arte de desresolver é um dos mais importantes elementos na conversão de um pecador e na evolução de sua santidade pessoal. A conversão nada mais é do que uma desresolução. O filho pródigo da famosa parábola de Jesus desresolveu continuar na lama do pecado e regressou ao lar paterno (Lc 15.11 32).
Inicie se na arte de desresolver. Lembre se de suas mais recentes ou de suas mais antigas resoluções e, se precisar, volte atrás. Talvez você tenha resolvido nunca mais pôr os pés na igreja, talvez você tenha resolvido abandonar o cônjuge, talvez você tenha resolvido vingar se de alguém, talvez você tenha resolvido entregar se às aventuras da carne, talvez você tenha resolvido brigar com Deus, talvez você tenha resolvido jogar fora toda a herança cristã imposta ou adquirida até agora. Use a arte de desresolver para proteger se do tédio, do vazio, da vaidade, da loucura, da dor, do remorso, do desespero, do suicídio, da morte e da morte eterna.
Elben César
Veja este exemplo extraordinário: ao saber que Maria estava grávida, sem que tivessem ambos coabitado, José resolveu deixá la secretamente. Porém, ao tomar conhecimento de que a concepção dela era sobrenatural, ele fez exatamente o contrário do que havia resolvido: a recebeu como esposa (Mt 1.18 25).
Há muitas resoluções intempestivas, baseadas em raciocínios falazes, frutos de uma cultura oposta ao caráter de Deus e geradas pela pecaminosidade latente do homem. Elas precisam ser revogadas. É exatamente aí que entra a bendita arte de desresolver. Há votos e promessas feitos impensadamente em momentos de desespero que não atingem o alvo e que não agradam a Deus. Eles devem ser anulados.
A arte de desresolver é um dos mais importantes elementos na conversão de um pecador e na evolução de sua santidade pessoal. A conversão nada mais é do que uma desresolução. O filho pródigo da famosa parábola de Jesus desresolveu continuar na lama do pecado e regressou ao lar paterno (Lc 15.11 32).
Inicie se na arte de desresolver. Lembre se de suas mais recentes ou de suas mais antigas resoluções e, se precisar, volte atrás. Talvez você tenha resolvido nunca mais pôr os pés na igreja, talvez você tenha resolvido abandonar o cônjuge, talvez você tenha resolvido vingar se de alguém, talvez você tenha resolvido entregar se às aventuras da carne, talvez você tenha resolvido brigar com Deus, talvez você tenha resolvido jogar fora toda a herança cristã imposta ou adquirida até agora. Use a arte de desresolver para proteger se do tédio, do vazio, da vaidade, da loucura, da dor, do remorso, do desespero, do suicídio, da morte e da morte eterna.
Elben César
Elben Magalhães Lenz César foi o fundador da Editora Ultimato e redator da revista Ultimato até a sua morte, em outubro de 2016. Fundador do Centro Evangélico de Missões e pastor emérito da Igreja Presbiteriana de Viçosa (IPV), é autor de, entre outros, Por Que (Sempre) Faço o Que Não Quero?, Refeições Diárias com Jesus, Mochila nas Costas e Diário na Mão, Para (Melhor) Enfrentar o Sofrimento, Conversas com Lutero, Refeições Diárias com os Profetas Menores, A Pessoa Mais Importante do Mundo, História da Evangelização do Brasil e Práticas Devocionais. Foi casado por sessenta anos com Djanira Momesso César, com quem teve cinco filhas, dez netos e quatro bisnetos.
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