Opinião
- 06 de novembro de 2024
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200 milhões de Bíblias em 2023
Por que a Bíblia bate recordes de distribuição e de leitura como esse?
Por Erní Walter Seibert
Em novembro de 2024, a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) alcançou a produção de 200 milhões de Bíblias e Novos Testamentos em seu Centro de Produção de Bíblias, também conhecido como Gráfica da Bíblia. É um número inimaginável, alcançado em apenas 29 anos. A maior parte deste número é de Bíblias completas (Antigo e Novo Testamento). O restante – uma parte relativamente pequena – é de Novos Testamentos, alguns publicados com Salmos e Provérbios. Cada pessoa que recebe um Novo Testamento, na verdade, recebe a própria Palavra em suas mãos.
Apenas um lugar no mundo havia alcançado essa marca de produção antes da Sociedade Bíblica do Brasil: a Amity Press, uma organização em que as Sociedades Bíblicas Unidas são parte. Mas ela alcançou essa marca em mais tempo de produção que o Brasil.
A grande maioria das Bíblias produzidas pela SBB foi distribuída dentro do Brasil. Cerca de 30% foram distribuídas em outros países do mundo, principalmente, mas não só, nas Américas e África. Trinta por cento comparados a 70% parecem pouco, mas são sessenta milhões de Bíblias. A distribuição desses exemplares, em mais de noventa por cento dos casos, foi feita por Sociedades Bíblicas dos países que os receberam.
Quando as pessoas olham esses números pensam que a produção e distribuição de Bíblias é um grande mercado. Alguns até se animam e se organizam para participar dele. Embora a análise a partir da ótica do mercado possa ser feita, é preciso lembrar que, em sua essência, a Bíblia não é um produto e sua distribuição rompe com o conceito de mercado. Vamos explicar.
A Bíblia Sagrada, evidentemente, é um livro. Seu nome significa livros, porque nela estão colecionados dezenas de livros. Ela é literatura e literatura da melhor qualidade porque rompeu a barreira do tempo. Ela é reconhecida como excelente literatura ao longo da história. Mas ela é um livro diferente. A leitura da Bíblia mexe com o coração e a mente das pessoas. Algumas pessoas se revoltam com o conteúdo da Bíblia. Ao longo da história, assim como atualmente, há pessoas que querem proibir sua leitura. Mas, de maneira notável, a Bíblia é lida e amada por milhões de pessoas. Para essas pessoas, mais do que um livro, a Bíblia representa a voz do próprio Deus. Isso faz com que a Bíblia seja um livro diferente e não um simples produto de marketing.
A marca de 200 milhões de Bíblias distribuídas num espaço de tempo tão curto é, por si só, prova da importância desse livro. Além de ser o maior best-seller de todos os tempos, A Bíblia é o livro mais lido em nossos dias. Como as edições impressas, a Bíblia está à disposição em formato digital por meio de muitos aplicativos que a oferecem gratuitamente. Das edições digitais das traduções da Sociedade Bíblica do Brasil, foram lidos mais de 3 bilhões e 200 milhões de capítulos, em 2023. Em 2024, o número de capítulos já é maior e o ano ainda não terminou.
Por que a Bíblia bate esses recordes de distribuição e de leitura? As explicações são muitas. A verdade é que ela atrai as pessoas para sua leitura. Se você já é leitor da Bíblia, provavelmente você tem sua explicação para isso. Se você ainda não leu a Bíblia, comece a leitura e encontre sua própria resposta. A Bíblia é o tipo do livro que dialoga com quem o lê. E esse diálogo é fundamental para nossa vida. Experimente. Tenho a certeza de que, se você começar a ler a Bíblia, sua vida será diferente. Ela vai fazer com você o que faz comigo e com os milhões de pessoas pelo mundo afora que encontram nessa leitura o sentido para suas vidas.
REVISTA ULTIMATO – BÍBLIA: REVELAÇÃO E LITERATURA
Ultimato mostra, entre outras coisas, a riqueza das Escrituras quando lidas como literatura, sem diminuir o seu caráter sagrado — a sua inspiração divina.
E reafirmamos o que publicamos em outra edição recente: A Bíblia Ainda Fala — “As Escrituras contêm a narrativa que dá sentido, esclarece e comunica a soberania e sabedoria de Deus. A lealdade ao que está exposto no Livro deve ser a marca dos cristãos”.
É disso que trata a matéria de capa da edição 410 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» Bíblia – O livro para hoje, John Stott
» A Bíblia ainda fala, edição 371 de Ultimato
Por Erní Walter Seibert
Em novembro de 2024, a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) alcançou a produção de 200 milhões de Bíblias e Novos Testamentos em seu Centro de Produção de Bíblias, também conhecido como Gráfica da Bíblia. É um número inimaginável, alcançado em apenas 29 anos. A maior parte deste número é de Bíblias completas (Antigo e Novo Testamento). O restante – uma parte relativamente pequena – é de Novos Testamentos, alguns publicados com Salmos e Provérbios. Cada pessoa que recebe um Novo Testamento, na verdade, recebe a própria Palavra em suas mãos.
Apenas um lugar no mundo havia alcançado essa marca de produção antes da Sociedade Bíblica do Brasil: a Amity Press, uma organização em que as Sociedades Bíblicas Unidas são parte. Mas ela alcançou essa marca em mais tempo de produção que o Brasil.
A grande maioria das Bíblias produzidas pela SBB foi distribuída dentro do Brasil. Cerca de 30% foram distribuídas em outros países do mundo, principalmente, mas não só, nas Américas e África. Trinta por cento comparados a 70% parecem pouco, mas são sessenta milhões de Bíblias. A distribuição desses exemplares, em mais de noventa por cento dos casos, foi feita por Sociedades Bíblicas dos países que os receberam.
Quando as pessoas olham esses números pensam que a produção e distribuição de Bíblias é um grande mercado. Alguns até se animam e se organizam para participar dele. Embora a análise a partir da ótica do mercado possa ser feita, é preciso lembrar que, em sua essência, a Bíblia não é um produto e sua distribuição rompe com o conceito de mercado. Vamos explicar.
A Bíblia Sagrada, evidentemente, é um livro. Seu nome significa livros, porque nela estão colecionados dezenas de livros. Ela é literatura e literatura da melhor qualidade porque rompeu a barreira do tempo. Ela é reconhecida como excelente literatura ao longo da história. Mas ela é um livro diferente. A leitura da Bíblia mexe com o coração e a mente das pessoas. Algumas pessoas se revoltam com o conteúdo da Bíblia. Ao longo da história, assim como atualmente, há pessoas que querem proibir sua leitura. Mas, de maneira notável, a Bíblia é lida e amada por milhões de pessoas. Para essas pessoas, mais do que um livro, a Bíblia representa a voz do próprio Deus. Isso faz com que a Bíblia seja um livro diferente e não um simples produto de marketing.
A marca de 200 milhões de Bíblias distribuídas num espaço de tempo tão curto é, por si só, prova da importância desse livro. Além de ser o maior best-seller de todos os tempos, A Bíblia é o livro mais lido em nossos dias. Como as edições impressas, a Bíblia está à disposição em formato digital por meio de muitos aplicativos que a oferecem gratuitamente. Das edições digitais das traduções da Sociedade Bíblica do Brasil, foram lidos mais de 3 bilhões e 200 milhões de capítulos, em 2023. Em 2024, o número de capítulos já é maior e o ano ainda não terminou.
Por que a Bíblia bate esses recordes de distribuição e de leitura? As explicações são muitas. A verdade é que ela atrai as pessoas para sua leitura. Se você já é leitor da Bíblia, provavelmente você tem sua explicação para isso. Se você ainda não leu a Bíblia, comece a leitura e encontre sua própria resposta. A Bíblia é o tipo do livro que dialoga com quem o lê. E esse diálogo é fundamental para nossa vida. Experimente. Tenho a certeza de que, se você começar a ler a Bíblia, sua vida será diferente. Ela vai fazer com você o que faz comigo e com os milhões de pessoas pelo mundo afora que encontram nessa leitura o sentido para suas vidas.
- Erni Walter Seibert, diretor executivo da Sociedade Bíblica do Brasil e Vice-Presidente das Sociedades Bíblicas Unidas.
REVISTA ULTIMATO – BÍBLIA: REVELAÇÃO E LITERATURA
Ultimato mostra, entre outras coisas, a riqueza das Escrituras quando lidas como literatura, sem diminuir o seu caráter sagrado — a sua inspiração divina.
E reafirmamos o que publicamos em outra edição recente: A Bíblia Ainda Fala — “As Escrituras contêm a narrativa que dá sentido, esclarece e comunica a soberania e sabedoria de Deus. A lealdade ao que está exposto no Livro deve ser a marca dos cristãos”.
É disso que trata a matéria de capa da edição 410 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» Bíblia – O livro para hoje, John Stott
» A Bíblia ainda fala, edição 371 de Ultimato
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