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- 03 de fevereiro de 2021
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“Vacina é vida” é tema da live de “Diálogos de Esperança” do dia 9 de fevereiro
Por Ana Luz
“Vacina é vida” é o tema de “Diálogos de Esperança” na próxima terça-feira, 9 de fevereiro. A retomada da temática da pandemia pela série marca o momento em que o Brasil vive hoje, em que mais de 224 mil vidas foram ceifadas e a vacina surge como a alternativa mais segura eficaz no combate à Covid-19. Seja por motivações político-ideológicas ou por convicções religiosas, as campanhas de vacinação têm dividido opiniões dentro e fora da Igreja.
À medida que as pesquisas e a corrida pelas vacinas avançam mundialmente, teorias conspiratórias e a desinformação alimentam a desconfiança de muitos. Um fenômeno que não vem de hoje. No Brasil, desde o início das campanhas de vacinação em 1904 para a contenção da varíola, os cariocas temiam os efeitos da injeção. O avanço da varíola, uma doença viral terrivelmente infecciosa foi tão avassalador que levou o presidente Francisco Rodrigues Alves a decretar a obrigatoriedade da vacina, desencadeando o que ficou conhecido como “A revolta da vacina” - uma rebelião que deixou um saldo de 50 mortos e 110 feridos.
Ao longo de quase dois séculos, o país viu a medicina avançar a passos largos. No entanto, em pleno século 21, em que enfrentamos o que talvez se configure como a maior pandemia deste século, a ciência é novamente desafiada pelo medo e insegurança provocados pelos fenômenos das fake news e das investidas do movimento antivacina mundialmente em curso. Entre parte da comunidade evangélica, esses fenômenos ganham uma aura escatológica onde tanto a Covid-19 quanto as campanhas de vacinação em massa são traduzidos como “instrumentos de controle” do anticristo e como parte dos “sinais dos últimos tempos”.
Diante de tamanho desafio, em que a resistência em tomar a vacina tenda a crescer e comprometer a inoculação contra a Covid-19 com índices abaixo dos níveis necessários para proteger comunidades da doença, faz-se urgente a promoção da informação de qualidade, assim como o exemplo de pessoas públicas na promoção das vacinas. Francis S. Collins, um dos mais conhecidos médicos-geneticistas cristãos, líder do Projeto Genoma Humano nos Estados Unidos, publicou recentemente: “Hoje fui vacinado porque sei que uma análise científica rigorosa tem mostrado que a vacina é segura e eficaz. Então eu arregacei a manga e disse: "pode aplicar!"".
Para esclarecer dúvidas sobre a origem e eficiência das vacinas distribuídas no Brasil e também falar sobre a importância da ciência como aliada da promoção da vida como dom de Deus, a próxima live da série “Diálogos de Esperança” convidou a médica infectologista e pesquisadora na área de saúde coletiva, Jequélie Duarte, e o teólogo, pastor e historiador Ziel Machado. Ambos trarão não apenas o conhecimento teórico sobre a vacina e o momento em que estamos vivendo, mas a experiência que têm em diferentes frentes de atuação: na ciência e na igreja.
“Diálogos de Esperança” é uma iniciativa da Aliança Evangélica Brasileira, Visão Mundial, Tearfund e Editora Ultimato. As lives vão ao ar quinzenalmente às 18h pelo canal da Editora Ultimato no Youtube. Para conferir todas as lives anteriores, basta acessar a playlist.
Saiba mais
Diálogos de Esperança
Live da série: “Vacina é vida”
Data: 9 de fevereiro
Horário: 18 horas
No canal da Ultimato no YouTube
Participantes
Leia mais
» As dez perguntas mais frequentes sobre a vacina contra o coronavírus
» A igreja e a pandemia em 2020. O que aprendemos? O que mudar em 2021?
“Vacina é vida” é o tema de “Diálogos de Esperança” na próxima terça-feira, 9 de fevereiro. A retomada da temática da pandemia pela série marca o momento em que o Brasil vive hoje, em que mais de 224 mil vidas foram ceifadas e a vacina surge como a alternativa mais segura eficaz no combate à Covid-19. Seja por motivações político-ideológicas ou por convicções religiosas, as campanhas de vacinação têm dividido opiniões dentro e fora da Igreja.
À medida que as pesquisas e a corrida pelas vacinas avançam mundialmente, teorias conspiratórias e a desinformação alimentam a desconfiança de muitos. Um fenômeno que não vem de hoje. No Brasil, desde o início das campanhas de vacinação em 1904 para a contenção da varíola, os cariocas temiam os efeitos da injeção. O avanço da varíola, uma doença viral terrivelmente infecciosa foi tão avassalador que levou o presidente Francisco Rodrigues Alves a decretar a obrigatoriedade da vacina, desencadeando o que ficou conhecido como “A revolta da vacina” - uma rebelião que deixou um saldo de 50 mortos e 110 feridos.
Ao longo de quase dois séculos, o país viu a medicina avançar a passos largos. No entanto, em pleno século 21, em que enfrentamos o que talvez se configure como a maior pandemia deste século, a ciência é novamente desafiada pelo medo e insegurança provocados pelos fenômenos das fake news e das investidas do movimento antivacina mundialmente em curso. Entre parte da comunidade evangélica, esses fenômenos ganham uma aura escatológica onde tanto a Covid-19 quanto as campanhas de vacinação em massa são traduzidos como “instrumentos de controle” do anticristo e como parte dos “sinais dos últimos tempos”.
Diante de tamanho desafio, em que a resistência em tomar a vacina tenda a crescer e comprometer a inoculação contra a Covid-19 com índices abaixo dos níveis necessários para proteger comunidades da doença, faz-se urgente a promoção da informação de qualidade, assim como o exemplo de pessoas públicas na promoção das vacinas. Francis S. Collins, um dos mais conhecidos médicos-geneticistas cristãos, líder do Projeto Genoma Humano nos Estados Unidos, publicou recentemente: “Hoje fui vacinado porque sei que uma análise científica rigorosa tem mostrado que a vacina é segura e eficaz. Então eu arregacei a manga e disse: "pode aplicar!"".
Para esclarecer dúvidas sobre a origem e eficiência das vacinas distribuídas no Brasil e também falar sobre a importância da ciência como aliada da promoção da vida como dom de Deus, a próxima live da série “Diálogos de Esperança” convidou a médica infectologista e pesquisadora na área de saúde coletiva, Jequélie Duarte, e o teólogo, pastor e historiador Ziel Machado. Ambos trarão não apenas o conhecimento teórico sobre a vacina e o momento em que estamos vivendo, mas a experiência que têm em diferentes frentes de atuação: na ciência e na igreja.
“Diálogos de Esperança” é uma iniciativa da Aliança Evangélica Brasileira, Visão Mundial, Tearfund e Editora Ultimato. As lives vão ao ar quinzenalmente às 18h pelo canal da Editora Ultimato no Youtube. Para conferir todas as lives anteriores, basta acessar a playlist.
Saiba mais
Diálogos de Esperança
Live da série: “Vacina é vida”
Data: 9 de fevereiro
Horário: 18 horas
No canal da Ultimato no YouTube
Participantes
- Jequélie Duarte, médica infectologista e pesquisadora na área de saúde coletiva. É graduada em medicina pela Universidade Federal do Espírito Santo. Fez residência médica em infectologia no Instituto de Infectologia Emílio Ribas em São Paulo. Atualmente, trabalha no Instituto Clemente Ferreira (centro de referência no estado de São Paulo para Tuberculose e outras infecções pulmonares), e no hospital Igesp.
- Ziel Machado, pastor na Igreja Metodista Livre (São Paulo, SP). É graduado em história pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e em teologia pela Faculdade Teológica Sul Americana. Tem especialização em cristianismo contemporâneo pelo London Institute for Contemporary Christianity - LICC-UK, mestrado em ciência da religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Atualmente é colaborador do Centro de Estudos Teológicos Interdisciplinarios – CETI -, professor da Faculdade Latino Americana - FLAM e vice-reitor acadêmico do Seminário Teológico Servo de Cristo. Presidente de honra da International Fellowship of Evangelical Students – IFES.
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» A igreja e a pandemia em 2020. O que aprendemos? O que mudar em 2021?
Ana Claudia Luz é jornalista e documentarista. Graduada em jornalismo pela UFPA, desde 1999 trabalha com comunicação e missões. Há 5 anos serve organizações missionárias e humanitárias por todo o mundo. Atualmente trabalha de forma remota com a fundação holandesa Road of Hope e na produção da série de lives "Diálogos de Esperança".
- Textos publicados: 28 [ver]
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