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- 14 de novembro de 2017
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Universidade inglesa expulsa aluno que expressou no Facebook opinião sobre casamento gay
Felix Ngole, aluno de mestrado em Serviço Social na Universidade de Sheffild, na Inglaterra, foi expulso da instituição de ensino após publicar em sua conta pessoal no Facebook comentários que foram considerados politicamente incorretos e inaceitáveis para um estudante do seu curso.
De acordo com a notícia publicada em Christian Concern, em 2015 o rapaz se envolveu em uma discussão no Facebook sobre o caso de uma escrivã que se negou a emitir licença de casamento para pessoas do mesmo sexo, em Kentucky, no Estados Unidos. “O casamento entre pessoas do mesmo sexo é pecado, quer gostemos disso ou não. É o que diz a palavra de Deus e os sentimentos humanos não vão mudar sua palavra”, argumentou Felix.
Cerca de dois meses depois, ele recebeu um e-mail da universidade informando que seus comentários estavam sendo investigados. Felix foi interrogado por “investigadores” da instituição e argumentou que já havia trabalhado com homossexuais em diferentes contextos, e que sua fé não lhe permite discriminar pessoas por esse motivo. Segundo a notícia, um dos investigadores reconheceu que ele estava sendo sincero e que não havia se comportado de forma discriminatória. “Você não tentou ocultar nada e agradeço sua honestidade e integridade. Eu não acho que você se comportou de forma discriminatória, no entanto, ao ler seus comentários uma pessoa poderia se sentir discriminada”.
A universidade criou uma comissão, presidida por uma professora ativista dos direitos LGBT, para avaliar se as regras da instituição haviam sido violadas. Em fevereiro de 2016, a comissão decidiu que Felix deveria ser excluído do curso de Serviço Social. O rapaz ainda teria que relatar sua exclusão de um curso sempre que estiver pleiteando uma vaga de emprego.
A defesa de Felix se baseou no Artigo 10 da Convenção Europeia dos Direitos Humanos, que protege a liberdade de expressão:
“Qualquer pessoa tem direito à liberdade de expressão. Este direito compreende a liberdade de opinião e a liberdade de receber ou de transmitir informações ou ideias sem que possa haver ingerência de quaisquer autoridades públicas e sem considerações de fronteiras.”
O advogado da universidade reconheceu que o direito de livre expressão de Felix havia sido restringido, mas argumentou que “o requerente poderia ter seguido outra carreira na qual não houvesse restrição à liberdade de expressão.” Para o advogado Paul Diamond, este é o começo de uma política para silenciar os cristãos evangélicos no Reino Unido.
O caso também foi noticiado nos jornais The Guardian e Independet.
Com informações de Christian Concern e colaboração de Enedina Sacramento.
De acordo com a notícia publicada em Christian Concern, em 2015 o rapaz se envolveu em uma discussão no Facebook sobre o caso de uma escrivã que se negou a emitir licença de casamento para pessoas do mesmo sexo, em Kentucky, no Estados Unidos. “O casamento entre pessoas do mesmo sexo é pecado, quer gostemos disso ou não. É o que diz a palavra de Deus e os sentimentos humanos não vão mudar sua palavra”, argumentou Felix.
Cerca de dois meses depois, ele recebeu um e-mail da universidade informando que seus comentários estavam sendo investigados. Felix foi interrogado por “investigadores” da instituição e argumentou que já havia trabalhado com homossexuais em diferentes contextos, e que sua fé não lhe permite discriminar pessoas por esse motivo. Segundo a notícia, um dos investigadores reconheceu que ele estava sendo sincero e que não havia se comportado de forma discriminatória. “Você não tentou ocultar nada e agradeço sua honestidade e integridade. Eu não acho que você se comportou de forma discriminatória, no entanto, ao ler seus comentários uma pessoa poderia se sentir discriminada”.
A universidade criou uma comissão, presidida por uma professora ativista dos direitos LGBT, para avaliar se as regras da instituição haviam sido violadas. Em fevereiro de 2016, a comissão decidiu que Felix deveria ser excluído do curso de Serviço Social. O rapaz ainda teria que relatar sua exclusão de um curso sempre que estiver pleiteando uma vaga de emprego.
A defesa de Felix se baseou no Artigo 10 da Convenção Europeia dos Direitos Humanos, que protege a liberdade de expressão:
“Qualquer pessoa tem direito à liberdade de expressão. Este direito compreende a liberdade de opinião e a liberdade de receber ou de transmitir informações ou ideias sem que possa haver ingerência de quaisquer autoridades públicas e sem considerações de fronteiras.”
O advogado da universidade reconheceu que o direito de livre expressão de Felix havia sido restringido, mas argumentou que “o requerente poderia ter seguido outra carreira na qual não houvesse restrição à liberdade de expressão.” Para o advogado Paul Diamond, este é o começo de uma política para silenciar os cristãos evangélicos no Reino Unido.
O caso também foi noticiado nos jornais The Guardian e Independet.
Com informações de Christian Concern e colaboração de Enedina Sacramento.
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