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- 07 de abril de 2010
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Uma vida poupada a cada 18 armas apreendidas
(ALC) O número de homicídios caiu na mesma proporção do crescimento da apreensão de armas, no período 2001 a 2007, em São Paulo. A conclusão é dos pesquisadores Daniel Cerqueira, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), e João Manoel Pinho de Mello, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
Essa é a mais detalhada pesquisa sobre os efeitos da campanha do desarmamento, promovida em 2005 pelo Governo Federal e apoiada pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC).
A queda de homicídios ficou constatada principalmente após o Estatuto do Desarmamento, editado em dezembro de 2003. O trabalho evidenciou que uma vida humana foi poupada a cada 18 armas apreendidas. No todo, cerca de 13 mil pessoas deixaram de ser assassinadas por causa da apreensão do armamento.
Durante o mesmo período os assaltos subiram cerca de 20%, os crimes contra o patrimônio cresceram 30% e os furtos de veículos ficaram estáveis. No entanto, não houve queda generalizada na criminalidade e também não aumentou o número de prisões.
Para Cerqueira, "a única explicação consistente com a evolução do padrão de criminalidade contra a pessoa e contra o patrimônio entre os municípios paulistas, ao longo do período analisado tem a ver com o desarmamento".
Ele chegou a essa constatação no estudo Menos armas, menos crimes: o emblemático caso de São Paulo, parte da tese de doutorado em economia que defenderá na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
As informações usadas na pesquisa são da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo e do Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde. O trabalho correlaciona armamento e mortes no Estado, utilizando cálculos matemáticos complexos e variáveis.
O texto destaca que de 2001 a 2007 foram apreendidas 228.813 armas no Estado de São Paulo. O Estatuto, sancionado em 22 de dezembro de 2003, potencializou os esforços de desarmamento que o governo paulista já empreendia, porque restringiu a possibilidade de o cidadão ter acesso à arma de fogo.
Esses fatos aumentaram o custo de aquisição e registro de armamentos e fizeram subir o risco para o indivíduo que circula armado nas vias públicas, pelo fato do porte ilegal de armamento ter passado a ser crime inafiançável.
Fonte: www.alcnoticias.org
Essa é a mais detalhada pesquisa sobre os efeitos da campanha do desarmamento, promovida em 2005 pelo Governo Federal e apoiada pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC).
A queda de homicídios ficou constatada principalmente após o Estatuto do Desarmamento, editado em dezembro de 2003. O trabalho evidenciou que uma vida humana foi poupada a cada 18 armas apreendidas. No todo, cerca de 13 mil pessoas deixaram de ser assassinadas por causa da apreensão do armamento.
Durante o mesmo período os assaltos subiram cerca de 20%, os crimes contra o patrimônio cresceram 30% e os furtos de veículos ficaram estáveis. No entanto, não houve queda generalizada na criminalidade e também não aumentou o número de prisões.
Para Cerqueira, "a única explicação consistente com a evolução do padrão de criminalidade contra a pessoa e contra o patrimônio entre os municípios paulistas, ao longo do período analisado tem a ver com o desarmamento".
Ele chegou a essa constatação no estudo Menos armas, menos crimes: o emblemático caso de São Paulo, parte da tese de doutorado em economia que defenderá na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
As informações usadas na pesquisa são da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo e do Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde. O trabalho correlaciona armamento e mortes no Estado, utilizando cálculos matemáticos complexos e variáveis.
O texto destaca que de 2001 a 2007 foram apreendidas 228.813 armas no Estado de São Paulo. O Estatuto, sancionado em 22 de dezembro de 2003, potencializou os esforços de desarmamento que o governo paulista já empreendia, porque restringiu a possibilidade de o cidadão ter acesso à arma de fogo.
Esses fatos aumentaram o custo de aquisição e registro de armamentos e fizeram subir o risco para o indivíduo que circula armado nas vias públicas, pelo fato do porte ilegal de armamento ter passado a ser crime inafiançável.
Fonte: www.alcnoticias.org
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