Opinião
- 10 de janeiro de 2017
- Visualizações: 3480
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
Uma revolução não violenta
Por Shane Claiborne [Tradução: Mozart Archilla]
Dr. Martin Luther King Jr. disse: a “revolta é a linguagem dos que não são ouvidos”.
O que acontece quando as pessoas acham que suas vozes não estão sendo ouvidas?
Eles falam mais alto.
Revolta é o que quase aconteceu na cidade de Ferguson no EUA, e todos nós, que vivemos em bairros frágeis e com uma profunda injustiça racial como pano de fundo, precisamos prestar atenção.
Em Ferguson, uma comunidade bastante unida foi devastada por algo novamente entendido como injustiça. Eles queriam ser ouvidos. Porém, marchas pacíficas foram respondidas com brutalidade sem precedentes.
Lágrimas foram recebidas com gás lacrimogêneo.
É como se as autoridades estivessem tapando suas orelhas. Então as pessoas gritaram ainda mais alto – e o mundo começou a prestar atenção.
Num momento delicado de emoções à flor da pele, o povo de Ferguson teve que escolher entre a revolta e a ação direta não violenta nas ruas. Um grupo muito pequeno (muitos deles discutivelmente ativistas vindos de fora) apelaram para algumas formas de dano à propriedade alheia. Isso chamou a atenção da imprensa.
Alguns podem dizer que isso capturou as manchetes.
Mas não é assim que eu vou me lembrar de Ferguson.
O que chamou mais atenção do que o breve momento de depredação de bens, foi o cuidado disciplinado com o qual o povo de Ferguson começou a se organizar e treinar. Eles não combateram fogo com fogo. Eles fizeram seminários em não-violência e organização da comunidade. Eles montaram postos de inscrição de eleitores e de oração. Redes completamente novas de líderes cristãos foram formadas.
Essa rebelião não violenta tem sido incrível de se ver. Um movimento devagar, firme, disciplinado em Ferguson chamou a atenção do mundo. Outro dia, em uma teleconferência com líderes da igreja, alguém disse muito eloquentemente:
“Eles estão transformando um momento num movimento.”
O Dr. King estava certo. Revolta é uma maneira de fazer as pessoas prestarem atenção. Contudo, não é a única maneira.
CLIQUE AQUI E CONTINUE LENDO O ARTIGO NO BLOG DIGNIDADE
Nota: Traduzido de A Nonviolent Uprising
• Shane Claiborne é o autor de best-sellers, reconhecido ativista e preletor, além de um auto-declarado “pecador em recuperação”. Shane publica e palestra em vários países sobre promoção da paz, justiça social, e Jesus, e é autor de inúmeros livros como A Revolução Irresistível, Jesus for President, e o mais recente, Executing Grace (sobre a pena de morte). Ele é o líder visionário da comunidade The Simple Way, na Filadélfia, e co-diretor dos Cristãos da Letra Vermelha. Seu trabalho já foi citado e reconhecido pela Fox News, Esquire, SPIN, The Wall Street Journal, NPR e CNN.
Foto: Reuters/J. Miczek
Dr. Martin Luther King Jr. disse: a “revolta é a linguagem dos que não são ouvidos”.
O que acontece quando as pessoas acham que suas vozes não estão sendo ouvidas?
Eles falam mais alto.
Revolta é o que quase aconteceu na cidade de Ferguson no EUA, e todos nós, que vivemos em bairros frágeis e com uma profunda injustiça racial como pano de fundo, precisamos prestar atenção.
Em Ferguson, uma comunidade bastante unida foi devastada por algo novamente entendido como injustiça. Eles queriam ser ouvidos. Porém, marchas pacíficas foram respondidas com brutalidade sem precedentes.
Lágrimas foram recebidas com gás lacrimogêneo.
É como se as autoridades estivessem tapando suas orelhas. Então as pessoas gritaram ainda mais alto – e o mundo começou a prestar atenção.
Num momento delicado de emoções à flor da pele, o povo de Ferguson teve que escolher entre a revolta e a ação direta não violenta nas ruas. Um grupo muito pequeno (muitos deles discutivelmente ativistas vindos de fora) apelaram para algumas formas de dano à propriedade alheia. Isso chamou a atenção da imprensa.
Alguns podem dizer que isso capturou as manchetes.
Mas não é assim que eu vou me lembrar de Ferguson.
O que chamou mais atenção do que o breve momento de depredação de bens, foi o cuidado disciplinado com o qual o povo de Ferguson começou a se organizar e treinar. Eles não combateram fogo com fogo. Eles fizeram seminários em não-violência e organização da comunidade. Eles montaram postos de inscrição de eleitores e de oração. Redes completamente novas de líderes cristãos foram formadas.
Essa rebelião não violenta tem sido incrível de se ver. Um movimento devagar, firme, disciplinado em Ferguson chamou a atenção do mundo. Outro dia, em uma teleconferência com líderes da igreja, alguém disse muito eloquentemente:
“Eles estão transformando um momento num movimento.”
O Dr. King estava certo. Revolta é uma maneira de fazer as pessoas prestarem atenção. Contudo, não é a única maneira.
CLIQUE AQUI E CONTINUE LENDO O ARTIGO NO BLOG DIGNIDADE
Nota: Traduzido de A Nonviolent Uprising
• Shane Claiborne é o autor de best-sellers, reconhecido ativista e preletor, além de um auto-declarado “pecador em recuperação”. Shane publica e palestra em vários países sobre promoção da paz, justiça social, e Jesus, e é autor de inúmeros livros como A Revolução Irresistível, Jesus for President, e o mais recente, Executing Grace (sobre a pena de morte). Ele é o líder visionário da comunidade The Simple Way, na Filadélfia, e co-diretor dos Cristãos da Letra Vermelha. Seu trabalho já foi citado e reconhecido pela Fox News, Esquire, SPIN, The Wall Street Journal, NPR e CNN.
Foto: Reuters/J. Miczek
- 10 de janeiro de 2017
- Visualizações: 3480
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Leia mais em Opinião
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Assuntos em Últimas
- 500AnosReforma
- Aconteceu Comigo
- Aconteceu há...
- Agenda50anos
- Arte e Cultura
- Biografia e História
- Casamento e Família
- Ciência
- Devocionário
- Espiritualidade
- Estudo Bíblico
- Evangelização e Missões
- Ética e Comportamento
- Igreja e Liderança
- Igreja em ação
- Institucional
- Juventude
- Legado e Louvor
- Meio Ambiente
- Política e Sociedade
- Reportagem
- Resenha
- Série Ciência e Fé Cristã
- Teologia e Doutrina
- Testemunho
- Vida Cristã
Revista Ultimato
+ lidos
- Corpos doentes [fracos, limitados, mutilados] também adoram
- Pesquisa Força Missionária Brasileira 2025 quer saber como e onde estão os missionários brasileiros
- Perigo à vista ! - Vulnerabilidades que tornam filhos de missionários mais suscetíveis ao abuso e ao silêncio
- As 97 teses de Martinho Lutero
- Lutar pelos sonhos é possível após os 60. Sempre pela bondade do Senhor
- Para fissurados por controle, cancelamento é saída fácil
- A última revista do ano
- A urgência da reconciliação: Reflexões a partir do 4º Congresso de Lausanne, um ano após o 7 de outubro
- Diálogos de Esperança: nova temporada conversa sobre a Igreja e Lausanne 4
- Vem aí "The Connect Faith 2024"