Notícias
- 28 de dezembro de 2016
- Visualizações: 4519
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
Um idioma morre a cada 14 dias no mundo
Mais de 100 línguas desapareceram nos últimos 10 anos, outras 400 estão em correndo risco de extinção e 51 são faladas por uma única pessoa. Segundo matéria publicada na última terça-feira (27) pelo jornal El Pais/Brasil, a cada 14 dias morre uma língua, de acordo com a Unesco. A matéria chama a atenção para a seriedade do problema, pois se continuar assim, metade das 7 mil línguas e dialetos falados hoje no mundo, se extinguirão ao longo deste século.
“Quando uma língua morre não se perdem apenas as palavras, mas todo o universo cultural ao qual davam forma: séculos de histórias, lendas, ideias, canções transmitidas de geração em geração [...], junto com valiosos conhecimentos práticos sobre plantas, animais, ecossistemas, o firmamento. Um dano comparável à extinção de uma espécie.”, afirma a reportagem.
O jornal lista alguns nomes de pessoas que morreram e que eram os últimos falantes de alguns dialetos no mundo. No mês passado, por exemplo, foi assassinada na floresta do norte do Peru Rosa Andrade, de 67 anos, a última mulher falante de resígaro, uma das 43 línguas indígenas da Amazônia. No dia 29 de julho, morreu Tommy George, o último dos kuku-thaypan de Cape York (Austrália). Tommy George era o último falante de awu laya, uma língua aborígene da Austrália.
Outros dialetos, como yagán, estão ameaçados de desaparecer. Cristina Calderón (nascida em 24 de maio de 1928) é a última falante nativa da língua yagán, da Terra do Fogo. Hoje ela vive em Puerto Williams, um assentamento militar chileno na ilha Navarino.
Leia a matéria na íntegra.
Com informações de El Pais/ Brasil.
Foto 1: Tommy George, que morreu em julho, era o último falante de awu laya, uma língua aborígene da Austrália. (Mark Kolbe / Getty Images)
Foto 2: Rosa Andrade, a última mulher que falava resígaro, foi assassinada em novembro, na Amazônia peruana. (EL PAÍS)
“Quando uma língua morre não se perdem apenas as palavras, mas todo o universo cultural ao qual davam forma: séculos de histórias, lendas, ideias, canções transmitidas de geração em geração [...], junto com valiosos conhecimentos práticos sobre plantas, animais, ecossistemas, o firmamento. Um dano comparável à extinção de uma espécie.”, afirma a reportagem.
O jornal lista alguns nomes de pessoas que morreram e que eram os últimos falantes de alguns dialetos no mundo. No mês passado, por exemplo, foi assassinada na floresta do norte do Peru Rosa Andrade, de 67 anos, a última mulher falante de resígaro, uma das 43 línguas indígenas da Amazônia. No dia 29 de julho, morreu Tommy George, o último dos kuku-thaypan de Cape York (Austrália). Tommy George era o último falante de awu laya, uma língua aborígene da Austrália.
Outros dialetos, como yagán, estão ameaçados de desaparecer. Cristina Calderón (nascida em 24 de maio de 1928) é a última falante nativa da língua yagán, da Terra do Fogo. Hoje ela vive em Puerto Williams, um assentamento militar chileno na ilha Navarino.
Leia a matéria na íntegra.
Com informações de El Pais/ Brasil.
Foto 1: Tommy George, que morreu em julho, era o último falante de awu laya, uma língua aborígene da Austrália. (Mark Kolbe / Getty Images)
Foto 2: Rosa Andrade, a última mulher que falava resígaro, foi assassinada em novembro, na Amazônia peruana. (EL PAÍS)
- 28 de dezembro de 2016
- Visualizações: 4519
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Leia mais em Notícias
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Assuntos em Últimas
- 500AnosReforma
- Aconteceu Comigo
- Aconteceu há...
- Agenda50anos
- Arte e Cultura
- Biografia e História
- Casamento e Família
- Ciência
- Devocionário
- Espiritualidade
- Estudo Bíblico
- Evangelização e Missões
- Ética e Comportamento
- Igreja e Liderança
- Igreja em ação
- Institucional
- Juventude
- Legado e Louvor
- Meio Ambiente
- Política e Sociedade
- Reportagem
- Resenha
- Série Ciência e Fé Cristã
- Teologia e Doutrina
- Testemunho
- Vida Cristã
Revista Ultimato
+ lidos
- Corpos doentes [fracos, limitados, mutilados] também adoram
- Pesquisa Força Missionária Brasileira 2025 quer saber como e onde estão os missionários brasileiros
- Perigo à vista ! - Vulnerabilidades que tornam filhos de missionários mais suscetíveis ao abuso e ao silêncio
- As 97 teses de Martinho Lutero
- Lutar pelos sonhos é possível após os 60. Sempre pela bondade do Senhor
- A urgência da reconciliação: Reflexões a partir do 4º Congresso de Lausanne, um ano após o 7 de outubro
- Para fissurados por controle, cancelamento é saída fácil
- Diálogos de Esperança: nova temporada conversa sobre a Igreja e Lausanne 4
- A última revista do ano
- Vem aí "The Connect Faith 2024"