Opinião
- 14 de agosto de 2008
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Tudo que você queria saber sobre Ultimato, mas não tinha coragem de perguntar
Confira a seguir a entrevista dada por Elben César ao jornal Tribuna Livre (Viçosa, MG) por ocasião do “Ultimato 40 anos — Encontro de Amigos”:
1. Como surgiu a idéia de lançar a revista Ultimato?
Elben César — Após tomar conhecimento da história dos primeiros periódicos presbiterianos brasileiros, cujo objetivo principal era tornar as boas novas da salvação em Cristo conhecidas nas regiões metropolitanas do país, senti um forte desejo de fazer a mesma coisa. Isso aconteceu em meados de 1956, na cidade de São Paulo. Um ano e meio depois, em janeiro de 1968, em Barbacena, lançamos o primeiro número de Ultimato, inicialmente um tablóide de oito páginas.
2. Qual a sua abrangência de circulação na época do lançamento e hoje?
EC — Para tornar o jornal conhecido, a edição nº 1 teve uma tiragem de 5 mil exemplares. No final de dezembro de 1968, tínhamos 1.464 assinaturas pagas. Dois assinantes fizeram questão de pagar até o ano 2000, mostrando sua confiança no periódico. Àquela época, Ultimato já havia penetrado nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e outros. De alguns anos para cá, a tiragem da revista é de 35 mil exemplares, que vão para todo o Brasil e alguns países do exterior. Temos leitores de praticamente todas as denominações protestantes. A revista é muito difundida no meio católico (bispos, paróquias, padres casados etc.) e no meio secular. Não poucos leitores (30%) recebem a revista como cortesia.
3. Qual o perfil do leitor de Ultimato?
EC — Em pesquisa realizada em 1999, constatou-se que, quanto à ligação com a igreja, 95% dos leitores de Ultimato estão formalmente ligados a uma igreja e destes 67% exercem cargos na igreja. Quanto à posse de Bíblia, 1% dos leitores declararam ter apenas uma Bíblia em casa. Dezessete por cento disseram ter dois a três exemplares da Bíblia, enquanto 81% disseram ter mais de três. Quanto aos hábitos de leitura, 3% lêem um livro por ano, enquanto 19% lêem de dois a três. Já a maioria (75%) declarou ler mais de três livros por ano. Quanto ao gênero, os leitores se dividem em 31% de mulheres e 69% de homens. A maioria (77%) tem mais de 31 anos, enquanto 23% têm 30 anos ou menos. Quanto à escolaridade, 6% dos leitores concluíram o ensino fundamental, 33% concluíram o ensino médio e 59% concluíram o ensino superior.
4. O senhor citaria algum momento mais marcante na trajetória da revista?
EC — O momento mais marcante aconteceu na semana passada, por ocasião da comemoração do 40º aniversário da revista, quando recebemos a visita de mais de trezentos assinantes de todas as regiões do Brasil. Realizamos várias mesas-redondas sobre temas específicos e atuais, como, por exemplo, a participação dos evangélicos no cenário político brasileiro, numa sociedade cada vez mais descrente, mais pluralista e mais midiática. Os preletores foram os colunistas fixos da revista e mais alguns líderes, que vieram por conta própria de Fortaleza, Recife, Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. Entre eles, estavam o bispo Robinson Cavalcanti (da Diocese Anglicana de Recife), o pastor luterano Valdir Steuernagel (do Centro de Pastoral e Missão, em Curitiba), o sociólogo presbiteriano Paul Freston (da UNICAMP) e o pastor Ricardo Gondim (da Assembléia de Deus Betesda, em São Paulo). O evento foi surpreendente em todos os sentidos.
5. Como Ultimato é mantida financeiramente?
EC — Ultimato é uma empresa familiar que sobrevive da venda de assinaturas, de livros e de espaços publicitários. Consideramo-nos mais um ministério do que uma empresa. A Editora Ultimato já lançou mais de cem títulos, a maior parte de autores brasileiros. O mais recente é Cartas a Ultimato, que reúne por assunto cerca de setecentas das milhares de cartas publicadas pela revista nestes 40 anos. Em parceria com quarenta organizações que, juntas, atendem cerca de dois milhões de crianças em situação de risco, publicamos também a revista Mãos Dadas, direcionada a educadores sociais cristãos.
6. Qual é o objetivo de Ultimato?
EC — Ultimato pretende associar a morte expiatória de Jesus à sua ressurreição, o saber teológico à simplicidade cristã, a fé às obras, o anúncio do evangelho à ação social, a oração à ação, a conversão à santidade de vida, os dons do Espírito ao fruto do Espírito, o suor de hoje à glória por vir.
1. Como surgiu a idéia de lançar a revista Ultimato?
Elben César — Após tomar conhecimento da história dos primeiros periódicos presbiterianos brasileiros, cujo objetivo principal era tornar as boas novas da salvação em Cristo conhecidas nas regiões metropolitanas do país, senti um forte desejo de fazer a mesma coisa. Isso aconteceu em meados de 1956, na cidade de São Paulo. Um ano e meio depois, em janeiro de 1968, em Barbacena, lançamos o primeiro número de Ultimato, inicialmente um tablóide de oito páginas.
2. Qual a sua abrangência de circulação na época do lançamento e hoje?
EC — Para tornar o jornal conhecido, a edição nº 1 teve uma tiragem de 5 mil exemplares. No final de dezembro de 1968, tínhamos 1.464 assinaturas pagas. Dois assinantes fizeram questão de pagar até o ano 2000, mostrando sua confiança no periódico. Àquela época, Ultimato já havia penetrado nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e outros. De alguns anos para cá, a tiragem da revista é de 35 mil exemplares, que vão para todo o Brasil e alguns países do exterior. Temos leitores de praticamente todas as denominações protestantes. A revista é muito difundida no meio católico (bispos, paróquias, padres casados etc.) e no meio secular. Não poucos leitores (30%) recebem a revista como cortesia.
3. Qual o perfil do leitor de Ultimato?
EC — Em pesquisa realizada em 1999, constatou-se que, quanto à ligação com a igreja, 95% dos leitores de Ultimato estão formalmente ligados a uma igreja e destes 67% exercem cargos na igreja. Quanto à posse de Bíblia, 1% dos leitores declararam ter apenas uma Bíblia em casa. Dezessete por cento disseram ter dois a três exemplares da Bíblia, enquanto 81% disseram ter mais de três. Quanto aos hábitos de leitura, 3% lêem um livro por ano, enquanto 19% lêem de dois a três. Já a maioria (75%) declarou ler mais de três livros por ano. Quanto ao gênero, os leitores se dividem em 31% de mulheres e 69% de homens. A maioria (77%) tem mais de 31 anos, enquanto 23% têm 30 anos ou menos. Quanto à escolaridade, 6% dos leitores concluíram o ensino fundamental, 33% concluíram o ensino médio e 59% concluíram o ensino superior.
4. O senhor citaria algum momento mais marcante na trajetória da revista?
EC — O momento mais marcante aconteceu na semana passada, por ocasião da comemoração do 40º aniversário da revista, quando recebemos a visita de mais de trezentos assinantes de todas as regiões do Brasil. Realizamos várias mesas-redondas sobre temas específicos e atuais, como, por exemplo, a participação dos evangélicos no cenário político brasileiro, numa sociedade cada vez mais descrente, mais pluralista e mais midiática. Os preletores foram os colunistas fixos da revista e mais alguns líderes, que vieram por conta própria de Fortaleza, Recife, Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. Entre eles, estavam o bispo Robinson Cavalcanti (da Diocese Anglicana de Recife), o pastor luterano Valdir Steuernagel (do Centro de Pastoral e Missão, em Curitiba), o sociólogo presbiteriano Paul Freston (da UNICAMP) e o pastor Ricardo Gondim (da Assembléia de Deus Betesda, em São Paulo). O evento foi surpreendente em todos os sentidos.
5. Como Ultimato é mantida financeiramente?
EC — Ultimato é uma empresa familiar que sobrevive da venda de assinaturas, de livros e de espaços publicitários. Consideramo-nos mais um ministério do que uma empresa. A Editora Ultimato já lançou mais de cem títulos, a maior parte de autores brasileiros. O mais recente é Cartas a Ultimato, que reúne por assunto cerca de setecentas das milhares de cartas publicadas pela revista nestes 40 anos. Em parceria com quarenta organizações que, juntas, atendem cerca de dois milhões de crianças em situação de risco, publicamos também a revista Mãos Dadas, direcionada a educadores sociais cristãos.
6. Qual é o objetivo de Ultimato?
EC — Ultimato pretende associar a morte expiatória de Jesus à sua ressurreição, o saber teológico à simplicidade cristã, a fé às obras, o anúncio do evangelho à ação social, a oração à ação, a conversão à santidade de vida, os dons do Espírito ao fruto do Espírito, o suor de hoje à glória por vir.
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