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- 22 de março de 2016
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Teólogos expressam-se sobre situação política do Brasil
O ambiente político tenso pelo qual vive o país foi motivo nesta semana de pronunciamentos por parte de dois grupos de teólogos evangélicos.
Os participantes do 10º Congresso de Teologia Vida Nova, realizado na semana passada, em Águas de Lindóia, SP, publicaram a Declaração sobre a Atual Conjuntura Sociopolítica da Nação, em que repudiam a corrupção, “toda forma de relativização da Constituição Federal”, a “idolatria do Estado” e a “usurpação da autonomia das esferas executiva, legislativa e judiciária”. O documento faz críticas a partes da igreja “que, em nome de uma agenda ideológica iníqua, se eximem de fazer crítica profética a partir das Escrituras e, com isso, contribuem para a corrosão do estado democrático de direito”.
Outro pronunciamento também expressou seu olhar sobre o momento atual, só que com ênfases diferentes. Por iniciativa do Ministério “Missão na Íntegra” que organiza pelo Brasil debates com teólogos, missiológos e líderes de ministérios, o Manifesto de Evangélicos pelo Estado de Direito também valoriza o combate à corrupção e a impunidade, mas rejeita “igualmente toda indignação pecaminosa que suplante o ordenamento jurídico, que aja com parcialidade e dissemine o ódio e o desejo de vingança entre os brasileiros” e faz críticas “à postura midiática tendenciosa com divulgações editadas dos processos investigativos”.
Sobre protestos nas ruas
Quanto à participação de protestos nas ruas, ambas as declarações fizeram menções à questão. A primeira valorizou as manifestações públicas contra a corrupção, mas “dentro dos parâmetros do respeito e da moderação, como pacificadores (Mt 5.9), entendendo que este é um momento oportuno de expressão do compromisso com a fé cristã”. Já a segunda reiterou que a voz das ruas deve ser ouvida, mas ressaltou que “os gritos de ‘crucifica-o’ são motivados, muitas vezes, por gente mal intencionada e isso pode nos trair e nos levar a julgamentos precipitados”. “O limite é a Constituição Brasileira”, diz.
Se nos dois pronunciamentos há diferenças, pontos em comum também podem ser observados, como: a busca pela paz e pela justiça, o combate à corrupção e à preservação da ordem jurídica. Nenhum dos dois grupos defendeu uma postura de não participação do cristão na esfera pública. Ambos temem ainda que o acirramento entre as pessoas provoque conflitos mais graves e por isso pedem o engajamento e valorização da paz.
Imagem: Grupos favoráveis e contrários ao impeachment de Dilma Rousseff em frente ao Palácio do Planalto (DF). Foto: Alexandre Brasil
Os participantes do 10º Congresso de Teologia Vida Nova, realizado na semana passada, em Águas de Lindóia, SP, publicaram a Declaração sobre a Atual Conjuntura Sociopolítica da Nação, em que repudiam a corrupção, “toda forma de relativização da Constituição Federal”, a “idolatria do Estado” e a “usurpação da autonomia das esferas executiva, legislativa e judiciária”. O documento faz críticas a partes da igreja “que, em nome de uma agenda ideológica iníqua, se eximem de fazer crítica profética a partir das Escrituras e, com isso, contribuem para a corrosão do estado democrático de direito”.
Outro pronunciamento também expressou seu olhar sobre o momento atual, só que com ênfases diferentes. Por iniciativa do Ministério “Missão na Íntegra” que organiza pelo Brasil debates com teólogos, missiológos e líderes de ministérios, o Manifesto de Evangélicos pelo Estado de Direito também valoriza o combate à corrupção e a impunidade, mas rejeita “igualmente toda indignação pecaminosa que suplante o ordenamento jurídico, que aja com parcialidade e dissemine o ódio e o desejo de vingança entre os brasileiros” e faz críticas “à postura midiática tendenciosa com divulgações editadas dos processos investigativos”.
Sobre protestos nas ruas
Quanto à participação de protestos nas ruas, ambas as declarações fizeram menções à questão. A primeira valorizou as manifestações públicas contra a corrupção, mas “dentro dos parâmetros do respeito e da moderação, como pacificadores (Mt 5.9), entendendo que este é um momento oportuno de expressão do compromisso com a fé cristã”. Já a segunda reiterou que a voz das ruas deve ser ouvida, mas ressaltou que “os gritos de ‘crucifica-o’ são motivados, muitas vezes, por gente mal intencionada e isso pode nos trair e nos levar a julgamentos precipitados”. “O limite é a Constituição Brasileira”, diz.
Se nos dois pronunciamentos há diferenças, pontos em comum também podem ser observados, como: a busca pela paz e pela justiça, o combate à corrupção e à preservação da ordem jurídica. Nenhum dos dois grupos defendeu uma postura de não participação do cristão na esfera pública. Ambos temem ainda que o acirramento entre as pessoas provoque conflitos mais graves e por isso pedem o engajamento e valorização da paz.
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