Opinião
- 10 de abril de 2017
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Sexualidades, política e famílias: o mal-estar no campo cristão
Vivemos uma Babel linguística, filosófica, política e religiosa nos assuntos relativos à sexualidade humana e modelos familiares. São muitas falas, ruídos, achismos, teses, perspectivas teóricas e ideologias.
O fim do padrão “homem ou mulher”
Até recentemente o cristianismo era amplamente hegemônico no ocidente, gozava de uma posição cômoda e conseguia inibir outras cosmovisões ou estruturas de sentido para a vida. Ainda sob a influência cristã, a sociedade contemporânea resistiu aos totalitarismos do século XX. Agora, entretanto, sua influência disputa espaço com o crescimento islâmico e com a progressiva secularização nos EUA e na Europa, onde se percebe a acelerada desconstrução de valores e representações sociais que constituíam ideais civilizatórios da tradição judaico-cristã. Surgem novos atores sociais que reclamam o reconhecimento pleno de direitos de suas identidades afirmativas. Propõe-se o fim do "padrão binário sexual" biogênico, isto é, não temos só homem ou mulher, macho e fêmea, ou gênero masculino e feminino nascidos com a marca genital. Propugna-se outros gêneros, psicogênicos – nascidos na psique. Os excluídos da suposta "ditadura do padrão cisheteronormativo" são chamados então a combatê-la com performatividade política para alcançar seus direitos humanos.
É certo que a sexualidade humana se realiza de modo muito distinto das de outros animais, nos quais o "cio" regula a aproximação sexual e a reprodução em períodos determinados. Homens e mulheres, no entanto, desde a adolescência se veem às voltas com pulsões e desejos sexuais por mais de sessenta anos e de uma ampla disponibilidade de intercurso sexual que se dispara facilmente, em qualquer dia, bastando surgirem estímulos ou criá-los pela imaginação. O biológico condiciona os humanos muito fortemente, mas não determina totalmente seus sentimentos e comportamentos. Fatores epigenéticos como a imaginação, mitos, educação, saúde, formas culturais de iniciação sexual, estrutura e dinâmica familiar, e um sem numero de variáveis podem apoiar, suscitar ou manter diversos modos de autoconsciência identitária, e modos de ser e existir. Uma rica subjetividade associada a moções inconscientes que alimentam o desejo, chega ao pensamento consciente e sustentam a autoconsciência.
Apesar da grande predominância de heterossexuais, pessoas com orientação afetiva e sexual discrepante da maioria insistem em seu direito de viver conforme sua orientação íntima, tal como "se descobrem sendo". Isto não ocorre simplesmente por uma "birra", mas como busca de alivio do desconforto interior que carregam desde criança e a convicção de que nada adiantou tentar mudar. Surras, 'bullying', exclusão de famílias e igrejas, nada muda a estrutura da personalidade nem a identidade da pessoa. Chega um tempo ela "sai do armário" e revela sua identidade publicamente.
Babel de conceitos e reivindicações de direitos
Surgem, então, novas estruturações familiares que contemplam arranjos distintos do modelo heterossexual. Correntes feministas se juntaram com o levante LGTTTBQI - lésbico, gay, transexual, travesti, transgênero, bissexual, 'queer' e intersexo ('queer' é um conceito amplo que abriga várias 'sexualidades', 'gêneros' e 'identidades'), que transferiram o mal-estar, que era exclusivo deles, minoritários e excluídos, para os cristãos, os judeus, os islâmicos e os religiosos em geral. Daí uma angústia intensa nas famílias e igrejas em meio à Babel de conceitos, reivindicações de direitos, decisões de tribunais e mudanças de legislação. Para agravar o quadro: guerrilhas midiáticas promovidas por combatentes insensatos, furiosos e histéricos nos púlpitos e nos palanques retroalimentam discursos de ódio e intolerância. Há profundas barreiras que impedem escutar o que o divergente tem a dizer! É muita paranoia solta! Vale aqui uma recomendação de John Stott:
É preciso ouvir as Escrituras e ouvir a sociedade. Não devemos negar o ensino das Escrituras, motivados por um desejo de ser pertinente com a realidade a qualquer custo, nem afirmar tal ensino de uma forma que ignore os desafios concernentes a ele e seja insensível às pessoas que mais são afetadas por esses desafios. [Ouça o Espírito, Ouça o Mundo, p. 341]
É tempo de discernir
Cada geração se defronta com o imperativo de discernir seu tempo, atualizar heranças recebidas e responder aos desafios de sua época. Como cristãos, se estivermos fundamentados em uma boa antropologia bíblica e afinados com o Espírito de Cristo, conseguiremos fazer uma adequada leitura crítica do nosso tempo e contribuir para construção de uma Pastoral Bíblica relevante e, até mesmo, influir na formulação de políticas públicas de saúde e direitos de todos.
O momento pede a nós, cristãos, prudência, humildade e coragem. Cabe a nós retomar as estruturantes narrativas bíblicas sobre sexualidade e família e traduzi-la para o nosso tempo. Em meio à confusão espiritual desse tempo de desconstrução de conceitos, certezas e identidades, a mensagem bíblica de que Deus criou-nos homem e mulher, em complementaridade fecundante e amorosa, é uma boa notícia.
A igreja cristã tem o imenso desafio de bem entender o que se passa e responder amorosamente com os ensinos derivados da palavra de Deus. A todos (homens, mulheres e lgtttbqi), a Igreja é chamada a custodiar o mistério da salvação e empenhar-se no ministério da reconciliação da humanidade com Deus.
O drama sofrido no interior de famílias com um/uma transexual, antes compartilhada com médicos e psicólogos, chegou às ruas e às casas, via cinema e tv. Tem uma dimensão política onde paixões, preconceitos e teorias conspiratórias convivem com compreensões polêmicas que separam renomados pesquisadores. É muito difícil para um não especialista entender as implicações envolvidas. Transexualidade não é homossexualidade nem travestismo. Esta condição envolve muito sofrimento, dado o sentimento de uma cisão entre o sexo corporal e o sexo psicológico. No passado só lhes restavam o anonimato sob angústia, ou o suicídio. Hoje se busca a cirurgia para redesignação sexual querendo uma coerência consigo mesmo. E lutam por reconhecimento de seus direitos civis. Inclusive espera-se em breve a retirada do transsexualismo do Manual de Doenças Psiquiátricas (DSM) e da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), mesmo que haja fortes correntes médicas contrárias às cirurgias de redesignação sexual.
O Royal College, de Londres, em maio de 2014 pronunciou-se afirmando que a orientação sexual não é passível de mudança e que são inefetivas e até danosas tratamentos que visam mudança de orientação sexual, embora admita que bissexuais eventualmente poderão se deslocar para um dos polos homo ou heterossexual ao longo da vida. O Dr Paul R. McHugh, ex-chefe da Psiquiatria do John Hopkins Hospital, em Baltimore, USA afirma que "a transsexualidade é sim um transtorno mental que merece tratamento... e que a taxa de suicídio entre pessoas transexuais que fizeram a cirurgia de redesignação é 20 vezes maior do que a taxa de suicídio entre os não-transexuais. Afirma ainda que algumas crianças com comportamentos tipicamente transexuais deixaram de apresenta-los, espontaneamente, ao longo dos anos. O certo é que estamos longe de um consenso na academia científica. A questão agora é tanto política quanto científica.
Examinar todas as coisas e reter o que é bom
Como reconhecer direitos de pessoas sem banalizar a questão da identidade humana? Dar o devido tratamento legal às reivindicações de minorias, com protocolos científicos e éticos bem estabelecidos, é cabível e não extinguirá as identidades masculinas e femininas bem como a família tradicional. Teremos que nos reinventar como sociedade que, aliás, sempre esteve em mudança.
Vale recordar que até recentemente centenas de milhões de pessoas eram totalmente destituídas de direitos ao trabalho, escola e casamento pelo fato de serem deficientes. O livro de Otto Marques da Silva, Uma epopeia ignorada trata do contínuo holocausto de pessoas com deficiências em todas as culturas e religiões! Quantas não foram queimadas, entregue aos animais, exploradas em rituais ou simplesmente abandonadas? Jesus foi pioneiro na defesa destes excluídos.
Em contraste, porque, por tanto tempo, líderes políticos evangélicos defenderam a escravidão de negros e se calaram diante do extermínio de indígenas nas Américas? Tenhamos cuidado conosco mesmo ao lidar com quem difere de nosso ideal, mesmo que claramente hostil a valores e padrões bíblicos, para que não projetemos nossas deformidades sombrias sobre eles.
Como cristãos somos desafiados a decifrar os novos tempos com mente crítica, seguindo a orientação metodológica do apóstolo Paulo de "examinar todas as coisas e reter o que for bom". E, refletindo valores do ethos bíblico, do reino de Cristo, contribuir com proposições de políticas públicas que reconheçam a diversidade de grupos humanos e o respeito a direitos universais.
• Ageu Heringer Lisboa, psicólogo, mestre em ciências da religião, Campinas, SP
1. Cisheteronormativo, (de cis = alinhado, do mesmo lado + hetero= diferente+ normativo= regra), significando pessoa com ajustamento subjetivo com o sexo biológico e social, ao contrário do trangênero) | https://ensaiosdegenero.wordpress.com/2012/09/17/o-que-sao-pessoas-cis-e-cissexismo/
2. Um recente pronunciamento da Igreja Anglicana desconstrói argumentos sofísticos da teoria de gênero colocando-os na categoria de ideologia : http://anglicanmainstream.org/what-is-gender-mankind-as-a-legal-entity/
3. Um histórico da evolução conceitual da transexualidade e crítica ao modelo médico psiquiatrizante é apresentado por Daniela Murta em http://www.academia.edu/5889614/Sobre_a_apropriação_médica_da_transexualidade_e_a_construção_do_Transtorno_de_Identidade_de_Gênero_Considerações_sobre_a_psiquiatrização_das_vivências_Trans -captado em 20/03/2017.
4. http://www.rcpsych.ac.uk/pdf/PS02_2014.pdf
5. http://www.cnsnews.com/news/article/michael-w-chapman/johns-hopkins-psychiatrist-transgender-mental-disorder-sex-change [By Michael W. Chapman | June 2, 2015 | 1:34 PM EDT] captado em 20/03/2017, 09:48
O fim do padrão “homem ou mulher”
Até recentemente o cristianismo era amplamente hegemônico no ocidente, gozava de uma posição cômoda e conseguia inibir outras cosmovisões ou estruturas de sentido para a vida. Ainda sob a influência cristã, a sociedade contemporânea resistiu aos totalitarismos do século XX. Agora, entretanto, sua influência disputa espaço com o crescimento islâmico e com a progressiva secularização nos EUA e na Europa, onde se percebe a acelerada desconstrução de valores e representações sociais que constituíam ideais civilizatórios da tradição judaico-cristã. Surgem novos atores sociais que reclamam o reconhecimento pleno de direitos de suas identidades afirmativas. Propõe-se o fim do "padrão binário sexual" biogênico, isto é, não temos só homem ou mulher, macho e fêmea, ou gênero masculino e feminino nascidos com a marca genital. Propugna-se outros gêneros, psicogênicos – nascidos na psique. Os excluídos da suposta "ditadura do padrão cisheteronormativo" são chamados então a combatê-la com performatividade política para alcançar seus direitos humanos.
É certo que a sexualidade humana se realiza de modo muito distinto das de outros animais, nos quais o "cio" regula a aproximação sexual e a reprodução em períodos determinados. Homens e mulheres, no entanto, desde a adolescência se veem às voltas com pulsões e desejos sexuais por mais de sessenta anos e de uma ampla disponibilidade de intercurso sexual que se dispara facilmente, em qualquer dia, bastando surgirem estímulos ou criá-los pela imaginação. O biológico condiciona os humanos muito fortemente, mas não determina totalmente seus sentimentos e comportamentos. Fatores epigenéticos como a imaginação, mitos, educação, saúde, formas culturais de iniciação sexual, estrutura e dinâmica familiar, e um sem numero de variáveis podem apoiar, suscitar ou manter diversos modos de autoconsciência identitária, e modos de ser e existir. Uma rica subjetividade associada a moções inconscientes que alimentam o desejo, chega ao pensamento consciente e sustentam a autoconsciência.
Apesar da grande predominância de heterossexuais, pessoas com orientação afetiva e sexual discrepante da maioria insistem em seu direito de viver conforme sua orientação íntima, tal como "se descobrem sendo". Isto não ocorre simplesmente por uma "birra", mas como busca de alivio do desconforto interior que carregam desde criança e a convicção de que nada adiantou tentar mudar. Surras, 'bullying', exclusão de famílias e igrejas, nada muda a estrutura da personalidade nem a identidade da pessoa. Chega um tempo ela "sai do armário" e revela sua identidade publicamente.
Babel de conceitos e reivindicações de direitos
Surgem, então, novas estruturações familiares que contemplam arranjos distintos do modelo heterossexual. Correntes feministas se juntaram com o levante LGTTTBQI - lésbico, gay, transexual, travesti, transgênero, bissexual, 'queer' e intersexo ('queer' é um conceito amplo que abriga várias 'sexualidades', 'gêneros' e 'identidades'), que transferiram o mal-estar, que era exclusivo deles, minoritários e excluídos, para os cristãos, os judeus, os islâmicos e os religiosos em geral. Daí uma angústia intensa nas famílias e igrejas em meio à Babel de conceitos, reivindicações de direitos, decisões de tribunais e mudanças de legislação. Para agravar o quadro: guerrilhas midiáticas promovidas por combatentes insensatos, furiosos e histéricos nos púlpitos e nos palanques retroalimentam discursos de ódio e intolerância. Há profundas barreiras que impedem escutar o que o divergente tem a dizer! É muita paranoia solta! Vale aqui uma recomendação de John Stott:
É preciso ouvir as Escrituras e ouvir a sociedade. Não devemos negar o ensino das Escrituras, motivados por um desejo de ser pertinente com a realidade a qualquer custo, nem afirmar tal ensino de uma forma que ignore os desafios concernentes a ele e seja insensível às pessoas que mais são afetadas por esses desafios. [Ouça o Espírito, Ouça o Mundo, p. 341]
É tempo de discernir
Cada geração se defronta com o imperativo de discernir seu tempo, atualizar heranças recebidas e responder aos desafios de sua época. Como cristãos, se estivermos fundamentados em uma boa antropologia bíblica e afinados com o Espírito de Cristo, conseguiremos fazer uma adequada leitura crítica do nosso tempo e contribuir para construção de uma Pastoral Bíblica relevante e, até mesmo, influir na formulação de políticas públicas de saúde e direitos de todos.
O momento pede a nós, cristãos, prudência, humildade e coragem. Cabe a nós retomar as estruturantes narrativas bíblicas sobre sexualidade e família e traduzi-la para o nosso tempo. Em meio à confusão espiritual desse tempo de desconstrução de conceitos, certezas e identidades, a mensagem bíblica de que Deus criou-nos homem e mulher, em complementaridade fecundante e amorosa, é uma boa notícia.
A igreja cristã tem o imenso desafio de bem entender o que se passa e responder amorosamente com os ensinos derivados da palavra de Deus. A todos (homens, mulheres e lgtttbqi), a Igreja é chamada a custodiar o mistério da salvação e empenhar-se no ministério da reconciliação da humanidade com Deus.
O drama sofrido no interior de famílias com um/uma transexual, antes compartilhada com médicos e psicólogos, chegou às ruas e às casas, via cinema e tv. Tem uma dimensão política onde paixões, preconceitos e teorias conspiratórias convivem com compreensões polêmicas que separam renomados pesquisadores. É muito difícil para um não especialista entender as implicações envolvidas. Transexualidade não é homossexualidade nem travestismo. Esta condição envolve muito sofrimento, dado o sentimento de uma cisão entre o sexo corporal e o sexo psicológico. No passado só lhes restavam o anonimato sob angústia, ou o suicídio. Hoje se busca a cirurgia para redesignação sexual querendo uma coerência consigo mesmo. E lutam por reconhecimento de seus direitos civis. Inclusive espera-se em breve a retirada do transsexualismo do Manual de Doenças Psiquiátricas (DSM) e da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), mesmo que haja fortes correntes médicas contrárias às cirurgias de redesignação sexual.
O Royal College, de Londres, em maio de 2014 pronunciou-se afirmando que a orientação sexual não é passível de mudança e que são inefetivas e até danosas tratamentos que visam mudança de orientação sexual, embora admita que bissexuais eventualmente poderão se deslocar para um dos polos homo ou heterossexual ao longo da vida. O Dr Paul R. McHugh, ex-chefe da Psiquiatria do John Hopkins Hospital, em Baltimore, USA afirma que "a transsexualidade é sim um transtorno mental que merece tratamento... e que a taxa de suicídio entre pessoas transexuais que fizeram a cirurgia de redesignação é 20 vezes maior do que a taxa de suicídio entre os não-transexuais. Afirma ainda que algumas crianças com comportamentos tipicamente transexuais deixaram de apresenta-los, espontaneamente, ao longo dos anos. O certo é que estamos longe de um consenso na academia científica. A questão agora é tanto política quanto científica.
Examinar todas as coisas e reter o que é bom
Como reconhecer direitos de pessoas sem banalizar a questão da identidade humana? Dar o devido tratamento legal às reivindicações de minorias, com protocolos científicos e éticos bem estabelecidos, é cabível e não extinguirá as identidades masculinas e femininas bem como a família tradicional. Teremos que nos reinventar como sociedade que, aliás, sempre esteve em mudança.
Vale recordar que até recentemente centenas de milhões de pessoas eram totalmente destituídas de direitos ao trabalho, escola e casamento pelo fato de serem deficientes. O livro de Otto Marques da Silva, Uma epopeia ignorada trata do contínuo holocausto de pessoas com deficiências em todas as culturas e religiões! Quantas não foram queimadas, entregue aos animais, exploradas em rituais ou simplesmente abandonadas? Jesus foi pioneiro na defesa destes excluídos.
Em contraste, porque, por tanto tempo, líderes políticos evangélicos defenderam a escravidão de negros e se calaram diante do extermínio de indígenas nas Américas? Tenhamos cuidado conosco mesmo ao lidar com quem difere de nosso ideal, mesmo que claramente hostil a valores e padrões bíblicos, para que não projetemos nossas deformidades sombrias sobre eles.
Como cristãos somos desafiados a decifrar os novos tempos com mente crítica, seguindo a orientação metodológica do apóstolo Paulo de "examinar todas as coisas e reter o que for bom". E, refletindo valores do ethos bíblico, do reino de Cristo, contribuir com proposições de políticas públicas que reconheçam a diversidade de grupos humanos e o respeito a direitos universais.
• Ageu Heringer Lisboa, psicólogo, mestre em ciências da religião, Campinas, SP
1. Cisheteronormativo, (de cis = alinhado, do mesmo lado + hetero= diferente+ normativo= regra), significando pessoa com ajustamento subjetivo com o sexo biológico e social, ao contrário do trangênero) | https://ensaiosdegenero.wordpress.com/2012/09/17/o-que-sao-pessoas-cis-e-cissexismo/
2. Um recente pronunciamento da Igreja Anglicana desconstrói argumentos sofísticos da teoria de gênero colocando-os na categoria de ideologia : http://anglicanmainstream.org/what-is-gender-mankind-as-a-legal-entity/
3. Um histórico da evolução conceitual da transexualidade e crítica ao modelo médico psiquiatrizante é apresentado por Daniela Murta em http://www.academia.edu/5889614/Sobre_a_apropriação_médica_da_transexualidade_e_a_construção_do_Transtorno_de_Identidade_de_Gênero_Considerações_sobre_a_psiquiatrização_das_vivências_Trans -captado em 20/03/2017.
4. http://www.rcpsych.ac.uk/pdf/PS02_2014.pdf
5. http://www.cnsnews.com/news/article/michael-w-chapman/johns-hopkins-psychiatrist-transgender-mental-disorder-sex-change [By Michael W. Chapman | June 2, 2015 | 1:34 PM EDT] captado em 20/03/2017, 09:48
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