Opinião
19 de março de 2025
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Sempre com Você – Um espaço seguro para crianças enlutadas
Como a criança enfrenta o luto decorrente de uma perda que ela nem consegue explicar?
Por Elsie B. C. Gilbert
Ontem foi domingo e depois da costumeira refeição em família, gastei algumas horas brincando com meu neto que está hoje com 1 ano e 8 meses. Fomos ver galinhas, cachorros, gato e borboletas… várias vezes seguidas. Brincamos na água, na cadeira do vovô, na salinha de brinquedos. Foi uma delícia. Quando cansei e me ausentei para o banho (ele tinha me molhado toda), ouvi, do chuveiro, a vozinha insistente: “Vovó, vovó, vovó…”.
REVISTA ULTIMATO – COMO VIVEM OS QUE TÊM ESPERANÇA
Com a matéria “Como vivem os que têm esperança”, Ultimato quer colocar Cristo no centro e enfatizar que a vida dos que têm esperança atrai outros para a Esperança. Quer lembrar que a comunidade dos que têm esperança deve ser uma ponte para aqueles que “passam por necessidades, cuja esperança para o futuro não é sustentada pela experiência de bênção no passado, que não conheceram cura, ou fé, ou prosperidade e que não têm esperança”.
É disso que trata a matéria de capa da edição 412 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» A Criança, a Igreja e a Missão, Dan Brewster
» O Sorriso de Laura – do luto à esperança, Josiel e Cristiane Valadares
» O que será desta criança – cuidado, esperança e vida plena, edição 392 de Ultimato
» Crianças também enfrentam o luto, por Mel Erickson

Ontem foi domingo e depois da costumeira refeição em família, gastei algumas horas brincando com meu neto que está hoje com 1 ano e 8 meses. Fomos ver galinhas, cachorros, gato e borboletas… várias vezes seguidas. Brincamos na água, na cadeira do vovô, na salinha de brinquedos. Foi uma delícia. Quando cansei e me ausentei para o banho (ele tinha me molhado toda), ouvi, do chuveiro, a vozinha insistente: “Vovó, vovó, vovó…”.
Os vínculos que Deus projetou para que desenvolvêssemos em família são preciosos e as crianças nascem como uma capacidade de conexão quase inesgotável. Mas, o que acontece quando um vínculo é rompido pela morte? Como a criança enfrenta o luto decorrente de uma perda que ela nem consegue explicar?
De acordo com a assistente social e tanatóloga Mel Erickson, as crianças precisam de atenção para processarem o luto de forma saudável. Luto não é prerrogativa da fase adulta – as crianças sofrem com suas perdas, muitas vezes de forma invisível e no silêncio. E, em condições desfavoráveis, explicações malévolas, sussurradas pelo Inimigo de nossas almas, podem encontrar morada no espírito da criança, gerando desconfiança, mágoa e até culpa pelo ocorrido. O trauma gerado por uma perda pode ter consequências que perdurarão até a fase adulta.
A Rede Mãos Dadas, em parceria com a Geração Elo e a Lifewords/Projeto Calçada, lança em março a primeira testagem de um programa voltado para crianças enlutadas. O alvo é testar o material criado por Mel Erickson com oito grupos de crianças enlutadas identificadas por nossos parceiros em oito cidades diferentes no Brasil.
As crianças participarão de pequenos grupos facilitados por duas pessoas treinadas para conduzir dinâmicas que as ajudarão a se fortalecerem para compreender e ressignificar suas perdas. Serão catorze encontros semanais, programados para ajudar a criança a desenvolver amizades com pessoas que compreendem a sua dor e que se dispõem a caminhar com ela pelo “vale da sombra da morte” de mãos dadas com o Bom Pastor!


O historiador Lyle W. Dorsett, professor emérito da Wheaton College, em Illinois, Estados Unidos, no livro Serving God and Country: U.S. Military Chaplains in World War II, defende a tese de que as Forças Aliadas só foram vitoriosas durante a Segunda Guerra Mundial porque os capelães – destacados e enviados por suas respectivas igrejas e sinagogas para cada batalhão – foram fiéis no seu trabalho de levar esperança a locais onde só havia desespero. Essa é a essência da missão da igreja num mundo em conflito com Deus: semeamos a esperança da redenção, redenção essa que é garantida para nós por intermédio de Jesus Cristo, o Senhor da História. Toda criança afetada pela morte, dentro ou fora de nossas igrejas, precisa dessa esperança.
Você pode participar se candidatando para acompanhar um grupo de crianças e os seus facilitadores em oração. A intercessão é essencial no processo. Entre em contato com a Rede Mãos Dadas (maosdadas.ong.br) para saber mais sobre esta ou outras formas de participação.
- Elsie B. C. Gilbert é jornalista e editora do blog da Rede Mãos Dadas.

Com a matéria “Como vivem os que têm esperança”, Ultimato quer colocar Cristo no centro e enfatizar que a vida dos que têm esperança atrai outros para a Esperança. Quer lembrar que a comunidade dos que têm esperança deve ser uma ponte para aqueles que “passam por necessidades, cuja esperança para o futuro não é sustentada pela experiência de bênção no passado, que não conheceram cura, ou fé, ou prosperidade e que não têm esperança”.
É disso que trata a matéria de capa da edição 412 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» A Criança, a Igreja e a Missão, Dan Brewster
» O Sorriso de Laura – do luto à esperança, Josiel e Cristiane Valadares
» O que será desta criança – cuidado, esperança e vida plena, edição 392 de Ultimato
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