Opinião
- 22 de abril de 2009
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"Seja feito conforme a tua fé": um aporte crítico sobre o tema da ecumenicidade
Anderson Clayton
Hoje, no Brasil e no mundo ocidental como um todo, se fala muito em ecumenicidade. Esta é uma tendência crescente nos países da América Latina. Esforços empreendidos objetivam lograr esta meta. Protestantes evangélicos, de várias confissões e denominações, se dizem “ecumênicos”, e com isso preconizam o ideal comunitário-humanístico da democracia moderna: a boa convivência com (na) diferença.
Conceitos como respeito, alteridade, diálogo inter-religioso, reforçam a pretensão idealística deste fenômeno religioso (ecumenização da fé) no mundo contemporâneo. Exegetas e teólogos ecumênicos parecem dispostos a oferecer uma “perspectiva hermenêutica da fé”, pelo menos em tese, que os identifiquem como partidários de um ecumenismo que produz senso de “boa convivência” para adeptos de diferentes credos religiosos. Esta foi e continua sendo, por exemplo, a ambição da Teologia Ecumênica de Hans Küng.
Uma variável que certamente favorece o fortalecimento deste fenômeno de tendência atual é a globalização. Com ela e nela, as fronteiras confessionais entre as religiões tendem a ser menoscabadas. O construto “globalização da religião” corrobora as pretensões arquiidealísticas de um tempo marcado pela desconfessionalização crescente da religião. A razão da fé (“ratio fidei”) parece estar comprometida hermeneuticamente com o engajamento político de questões que tocam diretamente às necessidades de uma conjuntura histórico-social marcada por “infindáveis riscos”, e que podem colocar em xeque o senso de continuidade existencial de toda a ordem cosmoantropológica.
Por esta razão, se propõe uma modalidade de pensamento teológico-acadêmico que abarque as principais questões que emergem em uma “sociedade de risco” na forma de uma Teologia Pública.
Por outro lado, há um recrudescimento de uma ala mais conservadora e fundamentalista do cristianismo histórico contemporâneo no Brasil. Esta se apresenta como portadora de uma salubridade doutrinária por conta de seu enraizamento a credos e confissões que lhe permite manter em condições de avaliar e julgar as demais tendências interpretativas crescentes no seio do próprio cristianismo histórico brasileiro.
Hoje, no Brasil e no mundo ocidental como um todo, se fala muito em ecumenicidade. Esta é uma tendência crescente nos países da América Latina. Esforços empreendidos objetivam lograr esta meta. Protestantes evangélicos, de várias confissões e denominações, se dizem “ecumênicos”, e com isso preconizam o ideal comunitário-humanístico da democracia moderna: a boa convivência com (na) diferença.
Conceitos como respeito, alteridade, diálogo inter-religioso, reforçam a pretensão idealística deste fenômeno religioso (ecumenização da fé) no mundo contemporâneo. Exegetas e teólogos ecumênicos parecem dispostos a oferecer uma “perspectiva hermenêutica da fé”, pelo menos em tese, que os identifiquem como partidários de um ecumenismo que produz senso de “boa convivência” para adeptos de diferentes credos religiosos. Esta foi e continua sendo, por exemplo, a ambição da Teologia Ecumênica de Hans Küng.
Uma variável que certamente favorece o fortalecimento deste fenômeno de tendência atual é a globalização. Com ela e nela, as fronteiras confessionais entre as religiões tendem a ser menoscabadas. O construto “globalização da religião” corrobora as pretensões arquiidealísticas de um tempo marcado pela desconfessionalização crescente da religião. A razão da fé (“ratio fidei”) parece estar comprometida hermeneuticamente com o engajamento político de questões que tocam diretamente às necessidades de uma conjuntura histórico-social marcada por “infindáveis riscos”, e que podem colocar em xeque o senso de continuidade existencial de toda a ordem cosmoantropológica.
Por esta razão, se propõe uma modalidade de pensamento teológico-acadêmico que abarque as principais questões que emergem em uma “sociedade de risco” na forma de uma Teologia Pública.
Por outro lado, há um recrudescimento de uma ala mais conservadora e fundamentalista do cristianismo histórico contemporâneo no Brasil. Esta se apresenta como portadora de uma salubridade doutrinária por conta de seu enraizamento a credos e confissões que lhe permite manter em condições de avaliar e julgar as demais tendências interpretativas crescentes no seio do próprio cristianismo histórico brasileiro.
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