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- 01 de julho de 2008
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Religião influencia leis econômicas, diz teólogo estadunidense
(ALC) Preocupado em desvendar as relações entre a teologia e os sistemas sociais de grande escala, o teólogo protestante norte-americano Max L. Stackhouse disse que o fenômeno da globalização está regendo as modalidades de organização do mundo contemporâneo.
"Vivemos hoje uma mudança civilizacional que ultrapassa qualquer sociedade individual", enfatizou o professor do Seminário Teológico Princeton, ao ministrar palestra pública sobre Religião e Globalização nas Faculdades EST, em São Leopoldo, no dia 25 de junho.
Pastor da Igreja de Cristo Unida, Stackhouse lembrou que o fenômeno da globalização não pode ser compreendido somente através de indicadores econômicos. Segundo o pesquisador, fatores como a educação, a medicina, o direito, a cultura e a religião desempenham papel protagonista na constituição da realidade pós-moderna.
Ao mencionar a obra do intelectual alemão Max Weber, o palestrante enfatizou que a religião vem moldando culturas e desempenhando efeitos de ordem estrutural, histórico e sistemático sobre o comportamento econômico das pessoas. "A lei econômica no mundo ocidental é fortemente influenciada pela religião cristã", afirmou Stackhouse.
Através da leitura de trabalhos desenvolvidos por economistas renomados e viajando ao redor do planeta com o intuito de compreender o funcionamento da globalização, o professor estadunidense concluiu que este fenômeno não está provocando o empobrecimento do mundo. Ao contrário, destacou, a globalização está possibilitando a formação de uma classe média cada vez maior, retirando cidadãos de países do leste europeu, China, Índia e Brasil da situação de pobreza.
"A expectativa de vida tem crescido nas nações capitalistas, enquanto se verifica um movimento migratório crescente em direção a países que desenvolveram modelos econômicos no contexto da globalização", frisou o teólogo.
Por outro lado, advertiu Stackhouse, uma visão panorâmica do atual cenário econômico mundial demonstra que a desigualdade ente ricos e pobres vem se acentuando. Entidades como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial poderiam estabelecer regulamentações de amplitude internacional capazes de impor mudanças no comportamento dos países de economia capitalista, propôs.
Em sua primeira visita ao Brasil, Stackhouse participou das atividades do seminário sobre Religião e Globalização, acolhido pela Faculdades EST entre os dias 23 e 27 de junho.
Fonte: www.alcnoticias.org
"Vivemos hoje uma mudança civilizacional que ultrapassa qualquer sociedade individual", enfatizou o professor do Seminário Teológico Princeton, ao ministrar palestra pública sobre Religião e Globalização nas Faculdades EST, em São Leopoldo, no dia 25 de junho.
Pastor da Igreja de Cristo Unida, Stackhouse lembrou que o fenômeno da globalização não pode ser compreendido somente através de indicadores econômicos. Segundo o pesquisador, fatores como a educação, a medicina, o direito, a cultura e a religião desempenham papel protagonista na constituição da realidade pós-moderna.
Ao mencionar a obra do intelectual alemão Max Weber, o palestrante enfatizou que a religião vem moldando culturas e desempenhando efeitos de ordem estrutural, histórico e sistemático sobre o comportamento econômico das pessoas. "A lei econômica no mundo ocidental é fortemente influenciada pela religião cristã", afirmou Stackhouse.
Através da leitura de trabalhos desenvolvidos por economistas renomados e viajando ao redor do planeta com o intuito de compreender o funcionamento da globalização, o professor estadunidense concluiu que este fenômeno não está provocando o empobrecimento do mundo. Ao contrário, destacou, a globalização está possibilitando a formação de uma classe média cada vez maior, retirando cidadãos de países do leste europeu, China, Índia e Brasil da situação de pobreza.
"A expectativa de vida tem crescido nas nações capitalistas, enquanto se verifica um movimento migratório crescente em direção a países que desenvolveram modelos econômicos no contexto da globalização", frisou o teólogo.
Por outro lado, advertiu Stackhouse, uma visão panorâmica do atual cenário econômico mundial demonstra que a desigualdade ente ricos e pobres vem se acentuando. Entidades como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial poderiam estabelecer regulamentações de amplitude internacional capazes de impor mudanças no comportamento dos países de economia capitalista, propôs.
Em sua primeira visita ao Brasil, Stackhouse participou das atividades do seminário sobre Religião e Globalização, acolhido pela Faculdades EST entre os dias 23 e 27 de junho.
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