Opinião
- 29 de janeiro de 2016
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Recomendações para 2016 (2017, 2018...)
Sempre que começamos um novo ano ou etapa da vida, se abre a oportunidade para revisar ou mudar algo, deixar ou renunciar maus hábitos, adicionar novas e importantes disciplinas para uma vida saudável, talvez ainda para iniciar novos projetos.
Jesus nos disse que se quiséssemos construir uma torre (Lc 14.28-30), deveríamos calcular os recursos, a energia de reserva, a força e a sabedoria que buscaremos ter nos desafios que enfrentaremos adiante. Nesse contexto e motivação, pensemos juntos em algumas breves recomendações para iniciar um novo ano.
1. Não confie em heróis, nem em você mesmo.
Em época de crises e desesperanças, é tentador buscar consolo na busca de heróis referentes, imaginar que messianismos de um iluminado ou iluminada serão como que a solução mágica para muitos problemas.
Eu me lembro de uma conversa quando visitei a casa de um dos sobreviventes da tragédia dos Andes, aquele voo em que 45 passageiros viajavam do Uruguai ao Chile, em 1972, quando o avião caiu. Mais de dois meses isolados na montanha, em meio a muita neve e frio extremo, dois dos sobreviventes atravessaram os Andes a pé e assim os 16 sobreviventes foram resgatados, 72 dias depois do acidente.
Um desses jovens que atravessou a pé a cordilheira é hoje um médico cardiologista, Roberto Canessa. Roberto recebeu a mim e a um grupo de estudantes em sua própria residência. Muitos livros foram escritos e alguns filmes foram rodados sobre essa história. Por isso eu lhe perguntei por que achava que essa história atraía tanto a nossa atenção. Ele me disse: “Eu acho que as pessoas precisam de heróis”, no seu jeito simples de quem não se via como um herói e que entendia apenas ter feito o que deveria ter feito naquele momento de crise. Me lembrei das palavras de Jesus sobre servos inúteis que apenas cumprem o seu dever (Lc 17.10).
É muito melhor a gente esperar e trabalhar para que cada um cumpra bem seu papel na vida, do que ficar esperando que uma pessoa sozinha vá resolver tudo. Pior, e bastante perigoso, quando imaginamos que essa pessoa pode ser nós mesmos. Um dos melhores conselhos que já ouvi a esse respeito foi do Richard Foster, quando ele disse que era bem pouco saudável ir a uma festa em que te homenageiam. O problema principal seria passar a acreditar em todos os elogios que te fazem. Ninguém, além de Jesus, é Messias ou salvador, muito menos eu mesmo. Farei o que me cabe fazer, com humildade, e isso é suficiente.
2. Não generalize, dê uma segunda chance.
Precisamos aprender a ver as pessoas com outros olhos, os olhos de Deus (1 Sm 16.7b). Às vezes a gente cristaliza uma opinião a respeito de outra pessoa, que no mínimo é injusta, ou também de certa maneira é um desserviço às possibilidades do que Deus ainda quer fazer na vida dessa pessoa. Fazemos isso na família (“ah, esse não tem mais jeito”), ‘determinando’ que tal pessoa é assim e que não há mudança possível. O outro, filho, marido, esposa, genro, acaba acreditando nessa opinião negativa que nós mesmos expressamos ao seu respeito.
Isso também vale em esferas mais amplas. Se é dessa posição ou partido político, é porque é corrupto. Se é dessa ou daquela outra ideologia então é alguém insensível aos menos favorecidos. Se é muçulmano, então seria um terrorista em potencial, e por aí a lista pode seguir bem grande.
Se Deus me estende da sua graça, eu devo estar pronto para estender graça (que em última análise vem de Deus) também aos demais. Isso se expressa dando segundas chances às pessoas. Jesus com a mulher adúltera (Jo 8.11), Paulo, antes perseguidor (At 9), Barnabé e João Marcos (At 15.39), Jesus restaurando a Pedro (Jo 21), são tantas as vezes que esse exercício da paciência e da segunda chance aparecem nas Escrituras! Se dar novas oportunidades às pessoas é o ‘modus operandi’ do Senhor, por que querer tentar ser mais severos que Jesus, buscar ser ‘mais justos que o rei’?
3. Guie-se por princípios, antes que por regras.
Lembram-se das respostas de Jesus quando confrontado com algumas regras (Mt 23.23; Mc 2.27)? Ele não defendia a anomia, uma ausência de regras ou leis para a vida. Mas, sim, apontava sempre ao propósito pelo qual elas haviam sido estabelecidas em um primeiro momento.
Então, quer experimentar vitórias nas resoluções de ano novo? Ponha mais valor nos princípios do que nos detalhes específicos das regras ou metas a que você se propõe. O propósito geral, o princípio por detrás, os valores que nortearam essa resolução, isso tudo é sempre o mais importante. Eles lhe permitirão fazer ajustes nas metas, revisar o que já foi planejado de maneira meio irrealista, ajustar-se, caminhar com mais serenidade.
Às vezes pode ser um processo mais lento, mas será mais seguro, com vitórias e passos concretos, sólidos, que te ajudarão a crescer em algumas áreas, nos sonhos e expectativas a que você se propõe nesse novo ano.
4. Aprenda a esperar, trabalhe enquanto espera.
É preciso aprender a esperar, mesmo quando não temos muitos motivos para ter esperança (Rm 4.18a). Tenho aprendido que saber esperar é uma lição espiritual profunda, mais do que muitas vezes imaginamos. Quem não sabe esperar perde, e perde muito. Esperar os tempos, os processos, ou às vezes só esperar, sem muita promessa ou expectativa, “esperando contra toda a esperança”.
Mas há outro detalhe, não menos importante. Nossa espera deve ser, com frequência, ativa. Fazer o que podemos com aquilo que está ao alcance de nossas mãos. Trabalhar, com a energia e as capacidades que Deus nos dá, fazendo tudo o que podemos ou devemos fazer.
Depois de 45 anos esperando, Calebe recebeu a porção de terra que lhe havia sido prometida pelo Senhor. Mas ainda assim, recebendo-a, pois era o Senhor quem a dava, ele ainda teve que ir, lutar e conquistá-la (Josué 14 e 15).
O Senhor espera de nós que assumamos responsabilidades, que “esperemos ativamente”, que nos esforcemos em tudo que está em nossas mãos e alcance. O resto, devemos deixar nas mãos do Senhor. Esperar assim é muito melhor.
5. Conheça mais a Deus, porque gera vida.
Uma das resoluções mais importantes que você pode fazer para o novo ano é a de buscar conhecer mais a Deus, o que nos leva à vida verdadeira (Jo 17.3). Às vezes, a nossa fé esfria. E uma das razões principais por trás desse esfriamento é a falta de conhecimento do caráter e do coração de Deus. Quando a gente deixa de crescer em conhecer mais de Deus, é natural que nossa fé e vigor espiritual diminuam.
Procurei, mas não achei, um texto que o Cony escreveu há um tempo. Creio que se chamava “Quando Deus acaba”, mas não tenho certeza. Basicamente, parece que às vezes desejamos que Deus seja de uma certa maneira, e daí somos surpreendidos quando encontramos que é diferente. Mas melhor assim, se o que a gente encontra é o Deus verdadeiro. Porque o problema é quando a gente tem tantas ideias erradas a respeito de Deus, que a gente acaba deixando de acreditar que Ele exista. Daí vemos que o ponto principal é: qual é ou como é o Deus em que acreditamos. Ou seja, a questão verdadeira não é se Deus existe ou se alguém crê em Deus. O ponto principal é sobre em que Deus se crê. Se não, um dia, ele “acaba”.
Ter muitas ideias erradas a respeito de Deus tem solução. Temos a sua Palavra, temos a comunidade como espaço hermenêutico para estudá-la. Temos também o lugar onde a gente vive, as relações, a família, a sociedade, como esse espaço para existencialmente experimentar a realidade de Deus, uma fé que conforma a nossa identidade e como vivemos no mundo ao nosso redor.
Uma boa decisão para a ano novo: estudar, ler, meditar, conhecer mais a fundo o caráter, o coração, os propósitos de Deus, para a tua vida, para a vida de todos. Só assim, disse Jesus, desfrutaremos a vida eterna, a vida verdadeira, a vida que vale a pena viver.
6. Seja agente de reconciliação e paz
Não apenas fomos reconciliados, mas também somos chamados a ser agentes da reconciliação de todas as pessoas e coisas em Cristo Jesus (Cl 1.20; 2 Co 5.17-18). Difícil encontrar melhor decisão do que essa de buscar viver de acordo com os propósitos e o chamado pelo qual fomos criados. Colaborar com Deus então, algo indescritível, um tanto incompreensível, mas um convite real que Deus nos faz.
Observe que o ‘método’ de Deus é um que busca nos incluir nessa tarefa. Muitas vezes pensamos que pouco ou nada podemos fazer. Ainda assim o Senhor nos diz que nele, por ele e através dele, sim, podemos ser agentes de mudança. Talvez primeiro em nós mesmos, em nossa família, em nossas relações, mas sim também em ondas que se ampliam e, sem que a gente saiba bem como, afetando a história de muitos. No pequeno ou no grande, Deus quer nos usar, e devemos estar abertos e sensíveis a como ele nos conduz para participar de seu mover e atuação na história.
Não sei que resoluções para novo ano ou etapas da vida você já fez ou fará, mas sim espero que tome algumas. Podem ser mais gerais ou bem específicas. Não busque implementá-las sozinho, já que precisamos sempre e bastante uns dos outros, de Deus e sua direção, de um sentido renovado que estamos progredindo, sendo pessoas melhores, aprendendo como uma constante, e com humildade para reconhecer que há revisões no caminho e que é necessário voltar a tomar novas resoluções ao final de cada etapa.
Um feliz 2016!
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Foto ilustrativa: Hermann Schmidt/Freeimages.com
Jesus nos disse que se quiséssemos construir uma torre (Lc 14.28-30), deveríamos calcular os recursos, a energia de reserva, a força e a sabedoria que buscaremos ter nos desafios que enfrentaremos adiante. Nesse contexto e motivação, pensemos juntos em algumas breves recomendações para iniciar um novo ano.
1. Não confie em heróis, nem em você mesmo.
Em época de crises e desesperanças, é tentador buscar consolo na busca de heróis referentes, imaginar que messianismos de um iluminado ou iluminada serão como que a solução mágica para muitos problemas.
Eu me lembro de uma conversa quando visitei a casa de um dos sobreviventes da tragédia dos Andes, aquele voo em que 45 passageiros viajavam do Uruguai ao Chile, em 1972, quando o avião caiu. Mais de dois meses isolados na montanha, em meio a muita neve e frio extremo, dois dos sobreviventes atravessaram os Andes a pé e assim os 16 sobreviventes foram resgatados, 72 dias depois do acidente.
Um desses jovens que atravessou a pé a cordilheira é hoje um médico cardiologista, Roberto Canessa. Roberto recebeu a mim e a um grupo de estudantes em sua própria residência. Muitos livros foram escritos e alguns filmes foram rodados sobre essa história. Por isso eu lhe perguntei por que achava que essa história atraía tanto a nossa atenção. Ele me disse: “Eu acho que as pessoas precisam de heróis”, no seu jeito simples de quem não se via como um herói e que entendia apenas ter feito o que deveria ter feito naquele momento de crise. Me lembrei das palavras de Jesus sobre servos inúteis que apenas cumprem o seu dever (Lc 17.10).
É muito melhor a gente esperar e trabalhar para que cada um cumpra bem seu papel na vida, do que ficar esperando que uma pessoa sozinha vá resolver tudo. Pior, e bastante perigoso, quando imaginamos que essa pessoa pode ser nós mesmos. Um dos melhores conselhos que já ouvi a esse respeito foi do Richard Foster, quando ele disse que era bem pouco saudável ir a uma festa em que te homenageiam. O problema principal seria passar a acreditar em todos os elogios que te fazem. Ninguém, além de Jesus, é Messias ou salvador, muito menos eu mesmo. Farei o que me cabe fazer, com humildade, e isso é suficiente.
2. Não generalize, dê uma segunda chance.
Precisamos aprender a ver as pessoas com outros olhos, os olhos de Deus (1 Sm 16.7b). Às vezes a gente cristaliza uma opinião a respeito de outra pessoa, que no mínimo é injusta, ou também de certa maneira é um desserviço às possibilidades do que Deus ainda quer fazer na vida dessa pessoa. Fazemos isso na família (“ah, esse não tem mais jeito”), ‘determinando’ que tal pessoa é assim e que não há mudança possível. O outro, filho, marido, esposa, genro, acaba acreditando nessa opinião negativa que nós mesmos expressamos ao seu respeito.
Isso também vale em esferas mais amplas. Se é dessa posição ou partido político, é porque é corrupto. Se é dessa ou daquela outra ideologia então é alguém insensível aos menos favorecidos. Se é muçulmano, então seria um terrorista em potencial, e por aí a lista pode seguir bem grande.
Se Deus me estende da sua graça, eu devo estar pronto para estender graça (que em última análise vem de Deus) também aos demais. Isso se expressa dando segundas chances às pessoas. Jesus com a mulher adúltera (Jo 8.11), Paulo, antes perseguidor (At 9), Barnabé e João Marcos (At 15.39), Jesus restaurando a Pedro (Jo 21), são tantas as vezes que esse exercício da paciência e da segunda chance aparecem nas Escrituras! Se dar novas oportunidades às pessoas é o ‘modus operandi’ do Senhor, por que querer tentar ser mais severos que Jesus, buscar ser ‘mais justos que o rei’?
3. Guie-se por princípios, antes que por regras.
Lembram-se das respostas de Jesus quando confrontado com algumas regras (Mt 23.23; Mc 2.27)? Ele não defendia a anomia, uma ausência de regras ou leis para a vida. Mas, sim, apontava sempre ao propósito pelo qual elas haviam sido estabelecidas em um primeiro momento.
Então, quer experimentar vitórias nas resoluções de ano novo? Ponha mais valor nos princípios do que nos detalhes específicos das regras ou metas a que você se propõe. O propósito geral, o princípio por detrás, os valores que nortearam essa resolução, isso tudo é sempre o mais importante. Eles lhe permitirão fazer ajustes nas metas, revisar o que já foi planejado de maneira meio irrealista, ajustar-se, caminhar com mais serenidade.
Às vezes pode ser um processo mais lento, mas será mais seguro, com vitórias e passos concretos, sólidos, que te ajudarão a crescer em algumas áreas, nos sonhos e expectativas a que você se propõe nesse novo ano.
4. Aprenda a esperar, trabalhe enquanto espera.
É preciso aprender a esperar, mesmo quando não temos muitos motivos para ter esperança (Rm 4.18a). Tenho aprendido que saber esperar é uma lição espiritual profunda, mais do que muitas vezes imaginamos. Quem não sabe esperar perde, e perde muito. Esperar os tempos, os processos, ou às vezes só esperar, sem muita promessa ou expectativa, “esperando contra toda a esperança”.
Mas há outro detalhe, não menos importante. Nossa espera deve ser, com frequência, ativa. Fazer o que podemos com aquilo que está ao alcance de nossas mãos. Trabalhar, com a energia e as capacidades que Deus nos dá, fazendo tudo o que podemos ou devemos fazer.
Depois de 45 anos esperando, Calebe recebeu a porção de terra que lhe havia sido prometida pelo Senhor. Mas ainda assim, recebendo-a, pois era o Senhor quem a dava, ele ainda teve que ir, lutar e conquistá-la (Josué 14 e 15).
O Senhor espera de nós que assumamos responsabilidades, que “esperemos ativamente”, que nos esforcemos em tudo que está em nossas mãos e alcance. O resto, devemos deixar nas mãos do Senhor. Esperar assim é muito melhor.
5. Conheça mais a Deus, porque gera vida.
Uma das resoluções mais importantes que você pode fazer para o novo ano é a de buscar conhecer mais a Deus, o que nos leva à vida verdadeira (Jo 17.3). Às vezes, a nossa fé esfria. E uma das razões principais por trás desse esfriamento é a falta de conhecimento do caráter e do coração de Deus. Quando a gente deixa de crescer em conhecer mais de Deus, é natural que nossa fé e vigor espiritual diminuam.
Procurei, mas não achei, um texto que o Cony escreveu há um tempo. Creio que se chamava “Quando Deus acaba”, mas não tenho certeza. Basicamente, parece que às vezes desejamos que Deus seja de uma certa maneira, e daí somos surpreendidos quando encontramos que é diferente. Mas melhor assim, se o que a gente encontra é o Deus verdadeiro. Porque o problema é quando a gente tem tantas ideias erradas a respeito de Deus, que a gente acaba deixando de acreditar que Ele exista. Daí vemos que o ponto principal é: qual é ou como é o Deus em que acreditamos. Ou seja, a questão verdadeira não é se Deus existe ou se alguém crê em Deus. O ponto principal é sobre em que Deus se crê. Se não, um dia, ele “acaba”.
Ter muitas ideias erradas a respeito de Deus tem solução. Temos a sua Palavra, temos a comunidade como espaço hermenêutico para estudá-la. Temos também o lugar onde a gente vive, as relações, a família, a sociedade, como esse espaço para existencialmente experimentar a realidade de Deus, uma fé que conforma a nossa identidade e como vivemos no mundo ao nosso redor.
Uma boa decisão para a ano novo: estudar, ler, meditar, conhecer mais a fundo o caráter, o coração, os propósitos de Deus, para a tua vida, para a vida de todos. Só assim, disse Jesus, desfrutaremos a vida eterna, a vida verdadeira, a vida que vale a pena viver.
6. Seja agente de reconciliação e paz
Não apenas fomos reconciliados, mas também somos chamados a ser agentes da reconciliação de todas as pessoas e coisas em Cristo Jesus (Cl 1.20; 2 Co 5.17-18). Difícil encontrar melhor decisão do que essa de buscar viver de acordo com os propósitos e o chamado pelo qual fomos criados. Colaborar com Deus então, algo indescritível, um tanto incompreensível, mas um convite real que Deus nos faz.
Observe que o ‘método’ de Deus é um que busca nos incluir nessa tarefa. Muitas vezes pensamos que pouco ou nada podemos fazer. Ainda assim o Senhor nos diz que nele, por ele e através dele, sim, podemos ser agentes de mudança. Talvez primeiro em nós mesmos, em nossa família, em nossas relações, mas sim também em ondas que se ampliam e, sem que a gente saiba bem como, afetando a história de muitos. No pequeno ou no grande, Deus quer nos usar, e devemos estar abertos e sensíveis a como ele nos conduz para participar de seu mover e atuação na história.
Não sei que resoluções para novo ano ou etapas da vida você já fez ou fará, mas sim espero que tome algumas. Podem ser mais gerais ou bem específicas. Não busque implementá-las sozinho, já que precisamos sempre e bastante uns dos outros, de Deus e sua direção, de um sentido renovado que estamos progredindo, sendo pessoas melhores, aprendendo como uma constante, e com humildade para reconhecer que há revisões no caminho e que é necessário voltar a tomar novas resoluções ao final de cada etapa.
Um feliz 2016!
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Foto ilustrativa: Hermann Schmidt/Freeimages.com
É casado com Ruth e pai de Ana Júlia e Carolina. Integra o corpo pastoral da Igreja Metodista Livre da Saúde, em São Paulo (SP), serve globalmente como secretário adjunto para o engajamento com as Escrituras na IFES (International Fellowship of Evangelical Students) e também apoia a equipe da IFES América Latina.
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