Por Escrito
- 30 de novembro de 2023
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Quebrou o jugo
Meditação e liturgia para celebrar o Natal
Dia 2
Por Ricardo Barbosa
Senhor, aí está o outro com o qual não me entendo. Ele pertence a ti. Tu o criaste. Se não o criaste assim como é, permitiste que viesse a ser o que é. Se tu o suportas, Deus meu, eu também o quero suportar, assim como tu me suportas.
- Karl Rahner, 1904-1984.
Para conversar
“Porque tu quebraste o jugo que pesava sobre eles, a vara que lhes feria os ombros, e o cetro de seu opressor como no dia dos midianitas; porque toda a bota com que anda o guerreiro no tumulto da batalha, e toda a veste revolvida em sangue serão queimadas, servirão de pasto ao fogo” (Isaías 9: 4 e 5).
A violência e a escravidão, antes de serem um terrível mal da sociedade, estão presentes em nós, fazem parte da nossa natureza mais secreta, mais escondida. Não é a sociedade que é violenta, somos nós, os homens que a constituem. A bota que marcha para a guerra não anda sozinha, são os pés que a calçam que a conduz. A farda só é manchada de sangue quando aquele que a veste puxa o gatilho de sua arma. A violência e a escravidão existem porque somos violentos ou, como muitos preferem, indiferentes. Cristo veio para quebrar as cadeias dos presos, tirar o chicote das mãos do feitor e livrar o oprimido do seu opressor. Para isto, a bota e a farda do guerreiro precisam ser queimadas, transformadas em adubo para a vida.
Cristo veio para converter nosso coração violento em um abrigo de paz, transformar nossas armas de guerra (palavras, gestos, bens, olhares, etc) em instrumentos do seu amor.
Quais são as armas da nossa violência que ainda precisam ser convertidas?
Intercessão
Comece com uma oração de confissão, considere a violência que há em você (ciúme, inveja, vingança, ressentimentos, etc.). Agora interceda por aqueles que são vítimas da violência e também pelos que a praticam. Clame pela paz.
Hino
A começar em mim, quebra corações
Pra que sejamos todos um, como tu és em nós.
Onde há frieza que haja amor
Onde ha ódio, perdão
Para que teu corpo cresça assim,
Rumo a perfeição.
Oração
Senhor, sonda o meu coração, vê se há em mim algum caminho mau e guia-me por um caminho bom, justo e verdadeiro. Ensina-me a amar, a perdoar, a não guardar o rancor, a não cultivar um espírito de vingança ou competição. Da-me graça para acolher o fraco, orar pelos inimigos, abençoar os que me amaldiçoam e bendizer os que me maldizem, e coragem para oferecer a outra face e andar a segunda milha. Amém.
Saiba mais:
» Um Ano com Jesus - Leituras e meditações diárias, Eugene Peterson
» O Caminho do Coração - O sentido da espiritualidade cristã, Ricardo Barbosa de Sousa
Dia 2
Por Ricardo Barbosa
Senhor, aí está o outro com o qual não me entendo. Ele pertence a ti. Tu o criaste. Se não o criaste assim como é, permitiste que viesse a ser o que é. Se tu o suportas, Deus meu, eu também o quero suportar, assim como tu me suportas.
- Karl Rahner, 1904-1984.
Para conversar
“Porque tu quebraste o jugo que pesava sobre eles, a vara que lhes feria os ombros, e o cetro de seu opressor como no dia dos midianitas; porque toda a bota com que anda o guerreiro no tumulto da batalha, e toda a veste revolvida em sangue serão queimadas, servirão de pasto ao fogo” (Isaías 9: 4 e 5).
A violência e a escravidão, antes de serem um terrível mal da sociedade, estão presentes em nós, fazem parte da nossa natureza mais secreta, mais escondida. Não é a sociedade que é violenta, somos nós, os homens que a constituem. A bota que marcha para a guerra não anda sozinha, são os pés que a calçam que a conduz. A farda só é manchada de sangue quando aquele que a veste puxa o gatilho de sua arma. A violência e a escravidão existem porque somos violentos ou, como muitos preferem, indiferentes. Cristo veio para quebrar as cadeias dos presos, tirar o chicote das mãos do feitor e livrar o oprimido do seu opressor. Para isto, a bota e a farda do guerreiro precisam ser queimadas, transformadas em adubo para a vida.
Cristo veio para converter nosso coração violento em um abrigo de paz, transformar nossas armas de guerra (palavras, gestos, bens, olhares, etc) em instrumentos do seu amor.
Quais são as armas da nossa violência que ainda precisam ser convertidas?
Intercessão
Comece com uma oração de confissão, considere a violência que há em você (ciúme, inveja, vingança, ressentimentos, etc.). Agora interceda por aqueles que são vítimas da violência e também pelos que a praticam. Clame pela paz.
Hino
A começar em mim, quebra corações
Pra que sejamos todos um, como tu és em nós.
Onde há frieza que haja amor
Onde ha ódio, perdão
Para que teu corpo cresça assim,
Rumo a perfeição.
Oração
Senhor, sonda o meu coração, vê se há em mim algum caminho mau e guia-me por um caminho bom, justo e verdadeiro. Ensina-me a amar, a perdoar, a não guardar o rancor, a não cultivar um espírito de vingança ou competição. Da-me graça para acolher o fraco, orar pelos inimigos, abençoar os que me amaldiçoam e bendizer os que me maldizem, e coragem para oferecer a outra face e andar a segunda milha. Amém.
Saiba mais:
» Um Ano com Jesus - Leituras e meditações diárias, Eugene Peterson
» O Caminho do Coração - O sentido da espiritualidade cristã, Ricardo Barbosa de Sousa
Pastor da Igreja Presbiteriana do Planalto e coordenador do Centro Cristão de Estudos, em Brasília (DF). É colunista da revista Ultimato e autor de A Espiritualidade, o Evangelho e a Igreja, Pensamentos Transformados, Emoções Redimidas e O Caminho do Coração.
- Textos publicados: 55 [ver]
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