Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Opinião

Que guerra é essa? Árabes contra judeus?



Atualidade

Em 1993 foi criada a Autoridade Nacional Palestina, com autonomia relativa sobre Gaza e a Cisjordânia (com capital provisória na cidade de Ramallah), mas não como um Estado independente, mantida sobre eles a soberania do Estado de Israel. Na verdade uma constelação de municípios descontínuos, com um Presidente, uma bandeira, um time de futebol, e um Parlamento com escassos poderes, sendo o partido secular Fatah (que antes cometera atos terroristas) a força política dominante. Em 2005, Israel se retirou de Gaza, fechando suas colônias. Colônias judaicas continuam a existir na zona rural da Cisjordânia, entre cidades palestinas muradas, cujas entradas e saídas são controladas pelo exército de Israel. Verdadeiros “condomínios fechados”, de fora para dentro... e involuntariamente. Chocante ironia, para mim, no ano passado, foi estar em Jericó com nova muralha... construída pelo Estado de Israel.

Enquanto isso, as guerras, e a falta de oportunidades, têm levado ao êxodo dos cristãos da Palestina e do Oriente Médio para o Ocidente, reduzindo drasticamente a sua presença na região de onde são originários, e onde mantiveram a sua fé por dois mil anos.

Se durante a “Guerra Fria” contra a União Soviética, os EUA e aliados armaram Sadam Hussein contra os aiatollahs do Irã, e os mujahedim (como a Al-Qaeda) contra o regime comunista do Afeganistão, grupos religiosos como o Hamas foram estimulados por Israel, visando enfraquecer as forças seculares então majoritárias.

Somando-se os habitantes de Gaza e da Cisjordânia com os cidadãos não-judeus do Estado de Israel, se está diante de uma bomba-relógio biológica. A imigração e a taxa de natalidade dos judeus em Israel vêm perdendo percentagem para as famílias mais numerosas dos cidadãos não-judeus, que poderá ultrapassá-los em poucas décadas.

A paz mundial depende de uma maioria de países caracterizados como Estados Democráticos de Direito, laicos e plurais, com direitos e deveres iguais para todos os cidadãos. Se hoje dois Estados um Judeu e um Palestino -- ambos independentes e com um tratado de paz -- é a solução mais desejável e menos mal, o grande erro da ocupação britânica e da ONU foi a partição e não a construção de um Estado Laico unificado.

Se os mais religiosos dentre os judeus -- os ortodoxos -- se mantém contrários à existência do Estado de Israel, e esse nasceu de um ideal secular, humanista e socialista, outra ironia é que foi entre setores do protestantismo norte-americano: dispensacionalistas, pré-milenistas e pré-tribulacionistas, que se foi construir uma teoria de legitimação para aquele Estado. Seria uma “vitória” dos derrotados no Concílio de Jerusalém (Atos 15)? Um retorno dos judaizantes em uma igreja fragmentada e em crise de autocompreensão e identidade, rompida com sua própria história?
primeira | anterior | Página: 3/4 | próxima | última

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Leia mais em Opinião

Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.