Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Por Escrito

Quatro visões cristãs sobre criação, evolução e design inteligente

Por Paulo Zacarias | Resenha
 
A Thomas Nelson em coedição com a Associação Brasileira de Cristãos na Ciência (ABC2) acaba de lançar o livro A Origem, de J. B. Stump. O subtítulo do livro é o diferencial para os interessados em compreender mais sobre o debate sempre polêmico entre criação e evolução: Quatro Visões Cristãs sobre Criação, Evolução e Design Inteligente. Apresenta quatro visões diferentes sobre a Criação a partir dos principais protagonistas de cada visão.  O livro não é mais um trabalho sobre o debate criação/evolução, mas uma panorâmica intramuros evangélico das quatro principais correntes que assumem um Deus Criador do universo. Nesse sentido, argumenta o autor, “as divergências entre os nossos coautores não são sobre se as coisas foram criadas. São sobre quando as coisas foram criadas e se as teorias científicas atuais são descrições corretas do processo de criação e se elas estão em conflito com as afirmações bíblicas sobre a criação” (p 19).
 
Os autores do ensaio foram convidados a descrever sua posição sobre as origens, discutir o argumento mais persuasivo e os maiores desafios para a sua posição, suas fontes de evidência para a sua posição, e qual a importância de ter uma visão correta das origens.
 
O formato consiste em ensaios de Ken Ham (Answers in Genesis), Hugh Ross (Reasons to Believe), Deborah Haarsma (BioLogos) e Stephen C. Meyer (Discovery Institute). Após cada apresentação de cada visão são oferecidas respostas dos outros três autores e uma réplica pelo autor do ensaio. 
 
Ken Ham defende o criacionismo da Terra jovem contra todas as visões da Terra antiga. Ele afirma que “as Escrituras devem controlar nossa interpretação das evidências científicas e nossa crítica das interpretações evolucionistas e naturalistas” e que “a questão da idade da terra para os cristãos se reduz à autoridade. Quem é a autoridade suprema, Deus ou homem, ou qual é a autoridade final, a Palavra de Deus ou a palavra do homem?”. Ele afirma que “todos os cientistas da Terra antiga ignoram (ou pior, distorcem) o testemunho ocular de Deus em Gênesis em seus esforços para interpretar a evidência física de eventos do passado”.
 
O ensaio de Hugh Ross sobre o criacionismo da Terra antiga defende uma abordagem concatenada moderada (buscando harmonia entre natureza e Escritura) para a interpretação de Gênesis 1-11 e o que ele chama de “integração construtiva”, que descreve como antecipando “uma integração direta e harmoniosa do livro das Escrituras com o registro da natureza”. Sua abordagem centra-se em um modelo testável de criação “fornecendo múltiplas evidências científicas (...) pelo envolvimento direto de Deus na natureza”. 
 
Deborah Haarsma fornece uma excelente descrição da visão evolucionista da criação das origens. Ela primeiro discute as evidências geológicas e astronômicas da vasta idade do universo e da Terra. Em seguida, discute brevemente como funciona a evolução, incluindo o fóssil, o embrião e a evidência genética da evolução e os vários mecanismos da evolução. Ela então defende a evolução humana e as opções atuais para visualizar um Adão e uma Eva históricos, sobre os quais a BioLogos não assume uma posição específica.
 
Stephen Meyer apresenta uma breve história do argumento do design clássico e o caso do design inteligente. Ele afirma que o design inteligente é uma teoria científica baseada em evidências sobre a origem e o desenvolvimento da vida. Sua alegação básica é que a inteligência é a única causa conhecida de informação especificada, e que, portanto, um designer inteligente é a melhor explicação para a origem e evolução da vida. Não se vê nenhum esforço na argumentação para amarrar sua mensagem aos relatos da criação na Bíblia.
 
O debate criação/evolução não se restringe ao “julgamento do macaco” uma referência popular ao “julgamento de Scopes” (1925). Ele evoluiu, pelo menos dentro do evangelicalismo, em alternativas mais articuladas por cientistas e estudiosos de renome que creem num Deus Criador, como Francis Collins, do projeto Genoma.
 
 • Paulo Zacarias é editor, tradutor, professor de Ciências e membro da 4ª Igreja Presbiteriana Independente em Sorocaba, SP.

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Leia mais em Por Escrito

Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.