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- 27 de março de 2013
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PSC decide manter Feliciano na Comissão de Direitos Humanos
Segundo o site G1, o vice-presidente nacional do PSC, Everaldo Pereira, afirmou ontem (dia 26) que o partido irá manter o apoio ao presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, Marco Feliciano (PSC-SP), para permanecer no comando do colegiado. Desde sua indicação, o deputado sofre pressão para deixar o posto por conta de declarações polêmicas sobre homossexuais e negros.
Segundo o dirigente da sigla, o PSC "não abre mão" da indicação de Feliciano. A decisão foi anunciada após reunião da Executiva e da bancada do PSC na Câmara.
"Quero pedir respeitosamente que as lideranças de partidos da Casa respeitem a indicação do PSC. Informamos aos senhores que o PSC não abre mão da indicação feita. O deputado Marco Feliciano foi eleito pela maioria dos membros da comissão. Se tivesse sido condenado pelo Supremo nem teria sido indicado", afirmou Everaldo Pereira.
Ao anunciar a posição do partido, Pereira fez um longo discurso sobre o apoio do PSC aos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff. "Mesmo diante das declarações de que ela não sabia se acreditava em Deus e que não era contra o aborto, o PSC apoiou a presidente Dilma, sem discriminá-la por pensar diferente de nós", disse.
Já o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e líderes partidários agendaram uma reunião para a próxima terça-feira, dia 02, às 11h, para tentar convencer o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) a renunciar à presidência da Comissão de Direitos Humanos.
Contra e a favor
No meio evangélico, há manifestações tanto contra quanto a favor de Marcos Feliciano. Os discursos via internet mostram que está em jogo não somente a permanência do político no cargo, mas a discussão sobre direitos humanos, democracia, posições políticas e teorias de perseguição religiosa. Desde o início do mês, quase 300 pastores já assinaram uma carta aberta pedindo a substituição do cargo de presidente da comissão. “Os evangélicos não são todos iguais. O discurso do ódio só interessa a quem quer espalhar temor e pânico. Há muitos de nós que não concordamos com a maneira como Marco Feliciano opera”, disse Caio Marçal, da Rede FALE.
Por outro lado, Feliciano declarou à Rádio Estadão que “representa mais de 50 milhões de evangélicos, diretamente”. Líderes populares como Silas Malafaia defenderam o deputado. “Por que esta pressão toda para o deputado não continuar como presidente da comissão? Existe um jogo [político] por trás. O jogo da esquerda que não suporta os evangélicos, nem a ideologia cristã. Então querem alijar do processo social da nação brasileira o pensamento e o voto dos evangélicos”.
Uma caminhada ontem reuniu centenas de pessoas em frente à Câmara dos Deputados, em Brasília, DF. “Graças a Deus tudo esta acontecendo conforme planejamos, inclusive a permanência do pastor Marco Feliciano na Comissão de Direitos Humanos da Câmara”, disse ao “The Christian Post” o organizador da manifestação, bispo Roberto Torrecilhas.
No último dia 18, a Aliança Cristã Evangélica Brasileira havia se reunido com Marcos Feliciano para conversar sobre esta tensão pública. “Esta foi uma oportunidade para que o deputado pudesse esclarecer suas declarações públicas e posicionamentos que são alvo de controvérsia na sociedade brasileira, bem como solicitarmos sua perspectiva e parecer quanto à agenda da CDHM. Dispusemo-nos, assim, quando solicitados, a refletir e ponderar, a partir de nossas convicções, sobre pautas relativas à família, à liberdade de expressão, à justiça na questão dos direitos humanos de todas as pessoas, valores estes de inegociável importância, segundo o Evangelho. Também afirmamos o nosso compromisso com a defesa e promoção da família, expressos como homem e mulher; pai, mãe e filhos”, informou a Aliança em pronunciamento escrito.
_________
Com informações de G1 e The Christian Post.
Segundo o dirigente da sigla, o PSC "não abre mão" da indicação de Feliciano. A decisão foi anunciada após reunião da Executiva e da bancada do PSC na Câmara.
"Quero pedir respeitosamente que as lideranças de partidos da Casa respeitem a indicação do PSC. Informamos aos senhores que o PSC não abre mão da indicação feita. O deputado Marco Feliciano foi eleito pela maioria dos membros da comissão. Se tivesse sido condenado pelo Supremo nem teria sido indicado", afirmou Everaldo Pereira.
Ao anunciar a posição do partido, Pereira fez um longo discurso sobre o apoio do PSC aos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff. "Mesmo diante das declarações de que ela não sabia se acreditava em Deus e que não era contra o aborto, o PSC apoiou a presidente Dilma, sem discriminá-la por pensar diferente de nós", disse.
Já o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e líderes partidários agendaram uma reunião para a próxima terça-feira, dia 02, às 11h, para tentar convencer o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) a renunciar à presidência da Comissão de Direitos Humanos.
Contra e a favor
No meio evangélico, há manifestações tanto contra quanto a favor de Marcos Feliciano. Os discursos via internet mostram que está em jogo não somente a permanência do político no cargo, mas a discussão sobre direitos humanos, democracia, posições políticas e teorias de perseguição religiosa. Desde o início do mês, quase 300 pastores já assinaram uma carta aberta pedindo a substituição do cargo de presidente da comissão. “Os evangélicos não são todos iguais. O discurso do ódio só interessa a quem quer espalhar temor e pânico. Há muitos de nós que não concordamos com a maneira como Marco Feliciano opera”, disse Caio Marçal, da Rede FALE.
Por outro lado, Feliciano declarou à Rádio Estadão que “representa mais de 50 milhões de evangélicos, diretamente”. Líderes populares como Silas Malafaia defenderam o deputado. “Por que esta pressão toda para o deputado não continuar como presidente da comissão? Existe um jogo [político] por trás. O jogo da esquerda que não suporta os evangélicos, nem a ideologia cristã. Então querem alijar do processo social da nação brasileira o pensamento e o voto dos evangélicos”.
Uma caminhada ontem reuniu centenas de pessoas em frente à Câmara dos Deputados, em Brasília, DF. “Graças a Deus tudo esta acontecendo conforme planejamos, inclusive a permanência do pastor Marco Feliciano na Comissão de Direitos Humanos da Câmara”, disse ao “The Christian Post” o organizador da manifestação, bispo Roberto Torrecilhas.
No último dia 18, a Aliança Cristã Evangélica Brasileira havia se reunido com Marcos Feliciano para conversar sobre esta tensão pública. “Esta foi uma oportunidade para que o deputado pudesse esclarecer suas declarações públicas e posicionamentos que são alvo de controvérsia na sociedade brasileira, bem como solicitarmos sua perspectiva e parecer quanto à agenda da CDHM. Dispusemo-nos, assim, quando solicitados, a refletir e ponderar, a partir de nossas convicções, sobre pautas relativas à família, à liberdade de expressão, à justiça na questão dos direitos humanos de todas as pessoas, valores estes de inegociável importância, segundo o Evangelho. Também afirmamos o nosso compromisso com a defesa e promoção da família, expressos como homem e mulher; pai, mãe e filhos”, informou a Aliança em pronunciamento escrito.
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Com informações de G1 e The Christian Post.
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