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- 17 de julho de 2017
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Projeto de organizações religiosas da Itália acolhe mais refugiados que 15 países europeus
Diante da crise humanitária protagonizada por refugiados, a promessa da União Europeia (UE) era de receber 160 mil asilados. No entanto, o número de cidadãos do Oriente Médio que encontra abrigo em nações da UE de maneira legal e segura ainda é pequeno. Em um ano, um projeto coordenado por três organizações religiosas da Itália ofereceu entrada segura no país a 700 refugiados, mais que a soma dos acolhidos por 15 países da UE juntos.
Inédito na Europa, o projeto é baseado em um acordo assinado entre os ministérios do Interior e de Relações Exteriores da Itália e três comunidades religiosas: a Federação das Igrejas Evangélicas da Itália, a Mesa Valdesa, e a Santo Egídio, sendo essa última a que assume maior parte das responsabilidades.
No projeto, as organizações religiosas selecionam as pessoas a serem assistidas e cobrem todas as despesas da viagem, acolhida, dos processos burocráticos envolvidos. As autoridades italianas colaboram nos assuntos de segurança e devem conceder a aprovação a cada uma das chegadas.
Uma vez na Itália, a comunidade Santo Egídio se encarrega de dar a primeira acolhida e oferecer soluções de longo prazo aos refugiados, e dessa tarefa participam muitas outras associações da sociedade civil, religiosas e laicas. As associações financiam também aulas de italiano, sem recursos do Estado.
Com esse método, os refugiados assistidos pelo projeto contam com uma acolhida segura e controlada, que ajuda na integração de quem foge da guerra e que, do contrário, poderia ser vítima de outros males, como tráfico de pessoas. Além de impedir a exploração, essa solução visa evitar as viagens em embarcações precárias pelo Mediterrâneo, onde 5 mil pessoas morreram em 2016, e proteger aos mais vulneráveis.
Leia mais sobre a iniciativa na matéria do El País.
Imagem: Comunidade Santo Egídio
Inédito na Europa, o projeto é baseado em um acordo assinado entre os ministérios do Interior e de Relações Exteriores da Itália e três comunidades religiosas: a Federação das Igrejas Evangélicas da Itália, a Mesa Valdesa, e a Santo Egídio, sendo essa última a que assume maior parte das responsabilidades.
No projeto, as organizações religiosas selecionam as pessoas a serem assistidas e cobrem todas as despesas da viagem, acolhida, dos processos burocráticos envolvidos. As autoridades italianas colaboram nos assuntos de segurança e devem conceder a aprovação a cada uma das chegadas.
Uma vez na Itália, a comunidade Santo Egídio se encarrega de dar a primeira acolhida e oferecer soluções de longo prazo aos refugiados, e dessa tarefa participam muitas outras associações da sociedade civil, religiosas e laicas. As associações financiam também aulas de italiano, sem recursos do Estado.
Com esse método, os refugiados assistidos pelo projeto contam com uma acolhida segura e controlada, que ajuda na integração de quem foge da guerra e que, do contrário, poderia ser vítima de outros males, como tráfico de pessoas. Além de impedir a exploração, essa solução visa evitar as viagens em embarcações precárias pelo Mediterrâneo, onde 5 mil pessoas morreram em 2016, e proteger aos mais vulneráveis.
Leia mais sobre a iniciativa na matéria do El País.
Imagem: Comunidade Santo Egídio
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