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- 30 de janeiro de 2013
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Por que não encontro Ultimato nas livrarias? "É a economia, estúpido"
Não faz muito tempo, um amigo da Sociedade Bíblica do Brasil, ao sair de férias, lembrou que queria levar com ele o nosso Um Ano com C. S. Lewis. Não havia mais tempo. As malas estavam prontas, a família no carro, e a única possibilidade seria encontrar o livro em uma dessas megastores de um shopping, no caminho por onde ele passaria. Surpresa. Ele encontrou o livro.
A história acima, acredite, é verdadeira. E surpreendente. Não é fácil colocar livros nas grandes -- e mesmo nas pequenas -- livrarias. Se não há limites para fazer livros – como diz o Eclesiastes –, as prateleiras, ao contrário, são contadas em centímetros. E os livros têm data de validade. Valem pelo que vendem. Então, como se por obra do acaso, somos empurrados para o velho dilema Tostines: o livro vende porque é bom ou é bom porque vende?
As reclamações dos leitores que não encontram os livros da Editora Ultimato nas livrarias são comuns. Estamos encurralados. Talvez por vocação, e também forçados pelas circunstâncias, ainda vivemos no “small is beautifull” [o negócio é ser pequeno]. Para os mais novos, o melhor seria dizer que estamos na cauda longa. Em qualquer dos casos, somos invisíveis. A propósito, até que estamos bem acompanhados. Na última semana de 2012, em entrevista à “Folha de S. Paulo”, o dono de uma das editoras mais tradicionais e conhecidas do Brasil, a Paz e Terra, disse a mesma coisa: “Eu não tinha como concorrer. Não conseguia fazer meus livros serem vistos pelos leitores”. Na verdade, Marcus Gasparian é, agora, ex-dono da Paz e Terra, que acaba de ser adquirida pelo Grupo Record.
A visibilidade tem preço. Os livros nas gôndolas das livrarias pagam pelo metro quadrado, pela vitrine, pela posição, para aparecer na revista da livraria, entre ‘otras cositas’. Como diria James Carville, “é a economia, estúpido”.
Nota:
Ilustração retirada do caderno Ilustrada, Folha de S. Paulo, 29/12/2012.
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