Opinião
- 21 de maio de 2024
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Por que a ascensão de Cristo importa
Por Samara Andrade
Acho curioso como o evento da ascensão de Cristo recebe pouca atenção. Nos entusiasmamos – com razão! – na celebração da Paixão e da Páscoa, mas podemos ser levados a pensar que a obra de Cristo se encerrou naquela maravilhosa manhã de domingo. A verdade é que os eventos e promessas que se seguem à ressurreição são de grande importância para a fé cristã, pois dizem respeito ao que foi conquistado no passado, ao que temos acesso no presente e ao que viveremos no futuro.
Em primeiro lugar, a ascensão conquistou o que foi perdido após a queda de Adão. O castigo pela desobediência foi a expulsão do Éden ─ da presença do próprio Deus. Isso foi revertido quando o Cristo ressurreto foi elevado ─ em carne e osso ─ para habitar as regiões celestiais enquanto homem. A pergunta feita no Salmo 24.3 (“Quem subirá ao monte do Senhor?”) foi respondida de forma definitiva. Um ser humano (plenamente humano, na linguagem credal), descendente de Adão, filho de Davi, recebeu o direito de habitar com Deus. Celebremos a ascensão! Nenhum dos inimigos que assolam a humanidade desde a expulsão do Éden foi capaz de resistir. O diabo, o pecado e a morte: todos sujeitos ao senhorio de Cristo.
Em segundo lugar, a ascensão assegura o ministério de Cristo como nosso sumo sacerdote. Na cruz, Ele foi nosso representante ao levar sobre si nosso pecado. Hoje, entronizado e exaltado acima dos anjos, Ele é nosso advogado e intercessor. Desfrutemos da ascensão! Não há dor, tentação ou angústia com a qual Ele não se compadeça. Podemos levar todas as nossas aflições à presença de Deus, certos de que encontraremos graça e misericórdia abundantes (Hb 4.16).
Quanto à esperança futura, a ascensão nos dá um vislumbre do que nos aguarda enquanto povo de Deus. Porque Cristo está reinando à destra do Pai, sabemos que o destino de todo cristão é glorioso: reinaremos junto com Ele, haverá novos céus e nova terra e teremos um corpo transformado como o dEle. Contemplemos a ascensão! A esperança cristã é nos tornarmos como Ele é, por isso sabemos que “os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós” (Rm 8:18).
Na ascensão vemos a glorificação do primogênito dentre toda a Criação (Cl 1.15-18, 1 Co 15.20, Ap 1.5), que, glorificado, intercede por nós (Rm 8.34, Hb 7.25, 1 Jo 2.1; cf. 1 Tm 2.5), prenunciando a glorificação de toda a humanidade (1 Co 15.20-23). Aleluia!
REVISTA ULTIMATO | OS DESAFIOS ÉTICOS DAS NOVAS TECNOLOGIAS
O avanço da tecnologia nas últimas décadas é maior do que em qualquer outra época da história. Tal aumento se dá em muitas frentes e, mais significativo, confere um caráter tecnológico à vida contemporânea.
Quais são os desafios trazidos por esse avanço? A ética cristã é suficiente para responder aos aspectos relacionados às novas tecnologias? Como a igreja pode atuar nesse cenário tão desafiador?
É disso que trata a matéria de capa da edição 407 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» Não perca Jesus de vista, Elben M. L. César
» A Vida em Cristo, John Stott
» Jesus – depois da ascensão e antes da segunda vinda, por Elben César
» O Pentecostes foi um presente para a igreja, por Ehud Garcia
Acho curioso como o evento da ascensão de Cristo recebe pouca atenção. Nos entusiasmamos – com razão! – na celebração da Paixão e da Páscoa, mas podemos ser levados a pensar que a obra de Cristo se encerrou naquela maravilhosa manhã de domingo. A verdade é que os eventos e promessas que se seguem à ressurreição são de grande importância para a fé cristã, pois dizem respeito ao que foi conquistado no passado, ao que temos acesso no presente e ao que viveremos no futuro.
Em primeiro lugar, a ascensão conquistou o que foi perdido após a queda de Adão. O castigo pela desobediência foi a expulsão do Éden ─ da presença do próprio Deus. Isso foi revertido quando o Cristo ressurreto foi elevado ─ em carne e osso ─ para habitar as regiões celestiais enquanto homem. A pergunta feita no Salmo 24.3 (“Quem subirá ao monte do Senhor?”) foi respondida de forma definitiva. Um ser humano (plenamente humano, na linguagem credal), descendente de Adão, filho de Davi, recebeu o direito de habitar com Deus. Celebremos a ascensão! Nenhum dos inimigos que assolam a humanidade desde a expulsão do Éden foi capaz de resistir. O diabo, o pecado e a morte: todos sujeitos ao senhorio de Cristo.
Em segundo lugar, a ascensão assegura o ministério de Cristo como nosso sumo sacerdote. Na cruz, Ele foi nosso representante ao levar sobre si nosso pecado. Hoje, entronizado e exaltado acima dos anjos, Ele é nosso advogado e intercessor. Desfrutemos da ascensão! Não há dor, tentação ou angústia com a qual Ele não se compadeça. Podemos levar todas as nossas aflições à presença de Deus, certos de que encontraremos graça e misericórdia abundantes (Hb 4.16).
Quanto à esperança futura, a ascensão nos dá um vislumbre do que nos aguarda enquanto povo de Deus. Porque Cristo está reinando à destra do Pai, sabemos que o destino de todo cristão é glorioso: reinaremos junto com Ele, haverá novos céus e nova terra e teremos um corpo transformado como o dEle. Contemplemos a ascensão! A esperança cristã é nos tornarmos como Ele é, por isso sabemos que “os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós” (Rm 8:18).
Na ascensão vemos a glorificação do primogênito dentre toda a Criação (Cl 1.15-18, 1 Co 15.20, Ap 1.5), que, glorificado, intercede por nós (Rm 8.34, Hb 7.25, 1 Jo 2.1; cf. 1 Tm 2.5), prenunciando a glorificação de toda a humanidade (1 Co 15.20-23). Aleluia!
- Samara Monteiro de Andrade, 31 anos, farmacêutica e servidora pública. Casada com Davi e mãe do Moisés e da Irene.
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Quais são os desafios trazidos por esse avanço? A ética cristã é suficiente para responder aos aspectos relacionados às novas tecnologias? Como a igreja pode atuar nesse cenário tão desafiador?
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